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Brizola e Itamar juntos = usina de factóides... :))

Agestado
Terça-feira, 04 de setembro de 2001 - 23h34     
 
Itamar diz que FHC pode tentar fraudar 2002 

Rio de Janeiro - A cinco dias da convenção do PMDB em que seu grupo deverá ser 
derrotado pela ala governista, o governador de Minas, Itamar Franco, elevou nesta 
terça-feira o tom de suas críticas ao presidente Fernando Henrique Cardoso e afirmou 
que, para garantir a vitória de seu candidato nas eleições de 2002, FHC pode 
fraudá-las.

Segundo Itamar, um presidente que intervém em um partido da forma “heterodoxa” como 
FHC estaria, supostamente, fazendo entre os peemedebistas, poderá adulterar o 
resultado do pleito, utilizando, afirmou, as urnas eletrônicas.

O governador ameaçou denunciar a suposta fraude até internacionalmente. Para Itamar, o 
presidente “não quer perder o comando do País”. “E quem não quer perder o poder vai 
usar todas as armas”, declarou. “A arma seja da corrupção, seja da tentativa de 
modificar o processo eleitoral.” 

O governador afirmou que Fernando Henrique é capaz “de tudo”. “Até de manipulação de 
urnas eletrônicas”, atacou.

A suposta possibilidade de fraudar o voto informatizado é uma das denúncias repetidas 
pelo presidente do PDT, Leonel Brizola, de quem Itamar se aproximou. O peemedebista 
também acusou o presidente de tentar criar no País um modelo como era o do México, 
“partido único”. “E as oposições não estão percebendo”, disse.

“O principal partido da oposição ainda não teve consciência, no meu entendimento, de 
que, se fazem isso agora com o PMDB, o que esse homem não pode fazer amanhã? Espero 
que a oposição se some neste entendimento de que tudo pode acontecer.” Itamar disse 
ainda que o governo está “carimbado como governo antinacional, antipatriótico.” 


Convenção
Pré-candidato a presidente, o governador de Minas afirmou que a convenção do PMDB 
poderá ser viciada, por causa da suposta intervenção governista. “Se ela for viciada, 
vamos denunciá-la”, ameaçou.

Ele afirmou que Fernando Henrique tem atuado para influenciar o encontro do PMDB por 
intermédio de ministros e considerou o resultado imprevisível. “Quando há 
interferência do poder federal numa convenção, é muito difícil prever o que vai 
acontecer”, disse. “Nossos companheiros estão lutando bravamente contra essa 
ingerência inusitada. A ingerência é muito forte.”

O governador de Minas descreveu a suposta atuação do governo para influir no PMDB, 
demonstrando indignação. “São os métodos da liberação de verbas e da corrupção, já 
denunciada ao corregedor da Justiça eleitoral e ao Ministério Público”, afirmou, 
referindo-se a denúncias feitas pelo presidente em exercício do PMDB, senador Maguito 
Vilela (GO).

Itamar prometeu que, qualquer que seja o resultado, haverá conseqüências políticas. 
Ele lembrou a convenção do PMDB de 1998, quando houve confronto físico entre as 
facções e seu grupo saiu derrotado. “Tenho na memória a foto do senhor presidente da 
República com uma taça de champanhe brindando aquele resultado”, disse. “Não sei como 
ele vai brindar desta vez.”

Ele lembrou que, depois da derrota, acabou eleito governador de Minas, com 1,3 milhão 
de votos sobre seu adversário, o tucano Eduardo Azeredo, que concorria à reeleição. E 
deixou claro que deverá deixar a legenda, se perder desta vez. “O que fazem os 
combatentes? Tem tantos exemplos históricos, a famosa Retirada de Dunquerque”, 
afirmou, referindo-se a um episódio na Segunda Guerra Mundial, no qual mais de 200 mil 
soldados aliados deixaram a Franca ocupada pelos nazistas, em 1940.

Ele prometeu que Minas “vai atuar” no processo político e acusou o governo federal de 
não ter ética nem princípios políticos. “Este é um governo sob corrupção, um governo 
que comprou a reeleição, que tem suspeição sobre a venda das teles, tem uma série de 
suspeições na ordem econômica, que já chamou os aposentados de vagabundos...”


Lançamento
Itamar anunciou ainda que será no próximo dia 18 o lançamento, na bolsa de Nova 
Iorque, de ações da Cemig. Serão ADRs (American Depositary Receipts) de nível 2, que 
permitirão que a estatal, que já tem papéis negociados no chamado mercado de balcão 
(mais restrito) possa chegar à bolsa novaiorquina.

“Os papéis da nossa estatal, que eles tentaram destruir”, afirmou. Ele voltou a acusar 
o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, de ter aconselhado investidores a não 
investir em Minas Gerais. 

Wilson Tosta

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