Trabalhei de Fiscal na eleição e ao votar muitos confundiram o voto para
vereador e prefeito, dando a nítida impressão de confirmar um voto
majoritário nulo, mas ao puxar o resultado da urna um candidato sai bem
votado e uma baixíssima quantidade de votos nulos.
Seria possível criar no flesh card algum desvio dos votos nulos para algum
candidato?
O software da justiça eleitoral permitiria esta alteração por outras pessoas
com conhecimento desta linguagem de programação e este programa?
A minha suspeita teria lógica?
Me ajudem.
Por que se eu estiver certo, toda a população foi enganada debaixo dos seus
próprios narizes.
Soares
----- Original Message -----
From: Osvaldo Maneschy <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, October 02, 2000 3:45 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Brizola
> Chadel, realmente peguei pesado por conta da emoção e da raiva pelo
> acontecido no estúdio da TV Bandeirantes Rio. Fui eu que negociei com a
> direção da emissora a participação do Brizola e tudo o que foi acordado
> foi desrespeitado. Seriam 25 minutos em rede nacional, mais do que
> suficientes para o velho Briza soltar os cachorros em cima da fraude
> eleitoral e da urna eletronica - como estamos fazendo direto aqui no Rio
> de Janeiro há pelo menos uma semana, com pouquissimo espaço na midia.
> Mas ele falou só três minutos. Depois disseram que ele teria, em
> programação para o Rio, o tempo que quisesse, sendo o unico entrevistado
> pela
> equipe da emissora. Mas apareceram com uma fulana no estúdio, que nem
> apresentaram ao Brizola e na hora em que o Brizola começou a falar - só
> para o Rio - em fraude eleitoral via urna eletrônica, foi cortado no ar
> pelos apresentadores, que passaram a palavra para a desconhecida que,
> do alto de sua sapiência, começou a falar um monte de asneiras que,
> soube depois, queriam que Brizola em seguida comentasse. Brizola se
> levantou, soltou o microfone de lapela e foi embora. Fechei com ele na
> hora, não foi o que combinamos, não foi o acerto com a emissora. E pouco
> depois, na mesma Bandeirantes, me aparece em rede nacional o Genoíno
> atacando rasteiramente o Brizola com o discurso surrado de que ele
> (Brizola) está velho, deveria se aposentar, não tinha que ter saído
> candidado a prefeito, etc. etc. Quer dizer: atacar o Brizola pode, ele
> falar, não pode. Não foi este o trato, daí o meu mau humor ontem com
> Genoíno que tem boas lutas, mas tambem é um oportunista. Mas uma coisa é
> fundamental que você entenda, Chadel, a fraude eletrônica precisa de
> ambiente político para acontecer. E aqui no Rio de Janeiro, quem deu
> respaldo para que ela acontecesse, como
> aconteceu nesta eleição, foi o PT. A Benedita não teve os votos que as
> pesquisas e a mídia garantiam que ela tinha, e as urnas eletronicas
> "provaram" que ela realmente teve. Desculpe companheiro, mas sou
> jornalista há 30 anos, faço campanha eleitoral desde 78 e campanha de
> prefeito do Rio, esta foi a segunda que fiz. Se o amigo acha que mereço
> um pouco de credibilidade, por favor escute. Eles não são burros de
> fazer as coisas sem que haja um ambiente político para que elas
> aconteçam. Este é o busilis da questão. Tem que haver ambiente. Como
> também eles sabem que , de vez em quando, tem que dar "milho para os
> pintos", como dizemos
> aqui no Rio, porque se o povo brasileiro tiver a clareza que nós aqui,
> nesta lista, temos sobre a urna eletronica, a festa deles acaba. A
> galinha dos ovos de ouro morre. É preciso ambiente, para que as
> maquinetas funcionem. E eles sabem que divisionismo é sempre um prato
> cheio. Não são bobos. Sabem que de vez em quanto tem que pintar um
> Olívio Dutra no pedaço, um Itamar Franco, etc. Porque se eles ganharem
> todas, fica tudo muito claro. Essa gente vem dos socavões da ditadura,
> sabe que as coisas pouco claras são as que interessam. É por isso que
> não há transparência. Chadel, Benedita não teve os votos que o resultado
> final deu a ela. Tenho convicção de que foi armação que conjugou mídia,
> pesquisas e, finalmente, urnas eletronicas. A trilogia do mal. Afirmo
> isto, listeiros, com sinceridade e friamente. Disse há tempos atrás e
> repito: nada entendo de computador, mas entendo de mídia (sou jornalista
> há 30 anos) e de eleição. Já trabalhei nas campanhas eleitorais de 82
> (Brizola governador), 85 (Saturnino prefeito), 86 (Darcy Ribeiro
> governador) , 89 (Brizola presidente), 91 (Brizola governador de novo),
> 96 (Garotinho governador), 98 (Garotinho governador) e agora na de
> Brizola prefeito. Como trabalhei 10 anos no Jornaldo do Brasil, oito
> anos no Globo, dois anos na Rádio Jornal do Brasil e dois anos na
> agência Reuters. Por isso digo e repito: é
> preciso ambiente político para fazer a fraude. Eles não são bobos de
> eleger poste, embora saibam que tem condições de fazer isto. É preciso
> que exista ambiente para que as coisas acontecam. E aqui no Rio, nesta
> eleição, infelizmente Lula, Genoíno, Marta Suplicy e o José Dirceu -
> fizeram aqui no Rio o que nem o PT do Rio fez: campanha para Benedita.
> Enquanto Brizola batia na possibilidade de fraude e corria a cidade
> levantando multidões, eles criaram o ambiente político para que fosse
> possível prejudicar Brizola, o candidato de esquerda que realmente tinha
> votos na população. Lula sabia disso? Genoínio, Marta ou Dirceu?
> Acredito que não. Eles estavam aqui para, sinceramente, fazerem campanha
> para a candidata do partido deles. Só que Benedita não tinha e não teve
> votos, como também não teve militancia do PT e povo com ela. file://Há 20
> dias atrás nós, do PDT, fizemos uma carreata na Zona Oeste com mais de
> 300 automóveis. Benedita, uma semana depois, fez a sua: tinham 12
> automóveis e 51 kombis alugadas na carreata dela. Em Copacabana,
> fizemos uma
> marcha que juntou cerca de 5 mil pessoas. Benedita fez uma marcha em
> Copacabana, domingo retrasado, que segundo a imprensa juntou 500
> pessoas, mas pessoas nossas disseram que tinham no máximo 200 pessoas
> com ela.
> Benedita teve mídia, pesquisa e urna eletronica. Fiz a campanha do
> Brizola do primeiro ao último dia. Como fiz a de Saturnino Braga, em 85,
> do primeiro ao último dia. Aquela nós ganhamos, esta, perdemos.
> Saturnino,
> em 85, só fez comícios nos 15 últimos dias de campnha. Brizola, com um
> mes de campanha, já tinha feito uns quatro comícios. A campanha do
> Brizola foi a inversa do Saturnino. Começou excelentemente bem e, com o
> massacre das pesquisas e da mídia, foi perdendo empuxo. Mas mesmo assim,
> anteontem, sábado, no calçadão de Campo Grande aconteceu o que um dia
> tinha de acontecer. Benedita estava lá, pedindo votos, e nós, do PDT,
> chegamos e começamos a esperar Brizola que também iria para lá. Fui para
> onde Benedita estava e vi com os meus olhos: umas sete pessoas, se
> tanto, acompanhavam Benedita, que panfletava passantes que sequer
> detinham
> o passo para pegar o papelzinho que ela oferecia. Uma coisa gélida, fria
> e sem graça faltando 24 horas para a eleição. Fiquei observando de
> longe. Pouco depois chegou Brizola e Benedita achou melhor sair do
> calçadão,
> foi embora. As pessoas começaram a parar quando perceberam a presença do
> Brizola, que começou a ser cumprimentado, abraçado e beijado por pessoas
> que faziam questão de se aproximar. Uma mulher, chorando, abraçou
> Brizola. Eu vi, ninguém me contou, e o fato em si nem me chamou a
> atenção porque vi isso acontecer várias vezes pelo Rio de Janeiro a
> fora. Muitas pessoas, geralmente de idade, se emocionam na presença de
> Brizola. Juntou tanta gente que entupiu o calçadão, com Brizola no
> centro. Aí ele caminhou o calçadão todo, sendo cumprimentado o tempo
> todo. Pois bem, amigo Chadel, a Benedita ganhou do Brizola na Zona
> Oeste, segundo o resultado oficial do TRE - confirmando o que as
> pesquisas e a mídia disseram o tempo todo que ia acontecer. Fraude, meu
> amigo, foi o que aconteceu. Se tenho alguma credibilidade nesta lista,
> por favor amigos listeiros, acreditem no que estou falando. E em
> Niterói, cidade onde moro, o filho do ministro do TSE
> Waldemar Zveiter, o mesmo que indeferiu o mandado de segurança do PDT
> contras as urnas eletronicas dia 27 de setembro - chamado Sérgio
> Zveiter - passou para o segundo turno das eleições. Amigos listeiros,
> até por
> ética, o ministro Zveiter deveria se considerar impedido de julgar o
> mandado de segurança - já que o seu filho era, e continua sendo,
> candidato nestas eleições. // Para encerrar, repito: fraude via urna
> eletrônica
> só é possível se houver ambiente político. E a turma que desfruta das
> maquinetas sabe que de repente tem que dar um Olívio Dutra ou um Itamar
> Franco para garantir a credibilidade do sistema. É por isso que
> Brizola, com a autoridade de 50 anos de vida pública, em um país onde o
> Presidente da República de hoje pode ser o vigarista de amanhã, tipo
> Collor ou FHC, incomoda, precisa ser combatido por sua coerencia e
> espirito de luta. Como Genoíno fez ontem, dando respaldo a direita. É
> isso.// É tão complicado tudo isto, amigo Chadel, que você - que está aí
> em Santos - acha que Brizola realmente perdeu aqui no Rio de Janeiro. Já
> reparou que as coisas sempre acontecem por uma nesguinha de votos e a
> mídia faz uma onda danada criando "disputas" entre candidatos tipo Maluf
> e Alckmin em São Paulo; Benedita e César Maia no Rio; ou ainda, Jorge
> Roberto e Zveiter em Niterói, a minha cidade (Zveiter passou para o
> segundo turno por 1.500 votos em um eleitorado de 380 mil, acho); ou
> ainda Lula e Brizola, em 89? Não acha isto estranho, amigo Chadel? Para
> mim, Chadel, é a repetição já cansativa de uma mesma fórmula inventada
> por algum marqueteiro do mal - jogam um boi para as piranhas, enquanto a
> boiada passa e ninguém questiona o primeiro lugar da Marta, o primeiro
> lugar do Conde, o primeiro lugar do Jorge Roberto, o primeiro lugar do
> Collor e o primeiro lugar de FHC. Não
> é um achado para uma eleição, seja qual for, de prefeito, governador ou
> presidente da república? O pior de tudo, Chadel, é que em 2002 teremos
> eleições presidenciais e este sistema continuará funcionando se nós
> poucos, listeiros, não convencermos o Brasil de que temos toda razão
> quando afirmamos que a máquina de opinar pode fraudar uma eleição. //
> Pois amigos, estou convencido de que a eleição do Rio deste ano foi
> fraudada. Aconteceu de novo.
>
> ChadelRoger Chadel wrote:
>
> > A respeito de [VotoEletronico] Brizola,
> > em 01/10/2000, 20:19, Osvaldo Maneschy escreveu:
> >
> > OM> Amigos listeiros, acho importante passar a vocês o que
> > OM> Brizola disse ao votar de manhã neste momento em que
> > OM> toda a mídia - e algumas figuras menores como José
> > OM> Genoíno - estão empenhadas, via mídia, em tentar
> > OM> destrui-lo politicamente por conta do resultado das
> > OM> eleições do Rio de Janeiro - a medida em que avança a
> > OM> fraude do esforço conjugado mídia/pesquisa/urna
> > OM> eletrônica. Como diria o velho Raul Ryff, secretário de
> > OM> imprensa de Jango com quem tive a honra de trabalhar no
> > OM> "Jornal do Brasil": cavalo de raça morre na pista.
> >
> > Pegou pesado, hein Osvaldo? Chamar o José Genoíno de figura
> > menor não é próprio da imparcialidade que um jornalista deve
> > ter. Não sou petista, mas admiro a figura deste político de
> > mão cheia que honra a classe a que pertence.
> >
> > OM> PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA
> >
> > OM> Assessoria de Imprensa, Rio, 1º de outubro de 2000
> >
> > OM> ATT. EDITOR DE POLÍTICA
> >
> > OM> Brizola: "PDT assume hoje a bandeira pela lisura da
> > OM> eleição presidencial de 2002"
> >
> > OM> "O PDT assume a partir de hoje a bandeira da
> > OM> lisura, da limpeza das eleições no Brasil, porque as
> > OM> eleições presidenciais de 2002 não poderão se realizar
> > OM> sob o processo atual em que os votos da população podem
> > OM> estar sendo canalizados, orientados, de acordo com o
> > OM> interesse dos que controlam o poder" através das urnas
> > OM> eletrônicas, afirmou hoje o candidato do PDT a prefeito
> > OM> do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, no momento em que
> > OM> saía de casa para votar na Escola Penedo, em Copacabana.
> >
> > O Brizola, já foi discutido isso aqui amplamente, tem o dom
> > da palavra, e a usa de modo extravagante. É claro que muito
> > do que ele diz aqui é exagerado e irrelevante, típico do
> > candidato derrotado. Mas tem toda razão quando encampa nossa
> > bandeira da impossibilidade da recontagem dos votos.
> >
> > Eu quero aproveitar a deixa para retratar-me. Disse em
> > outras mensagens que estava convencido que estas eleições
> > estariam marcadas pela fraude. Embora passíveis de fraude, e
> > nossa luta é justamente para acabar com essa possibilidade,
> > as urnas não parecem ter sido usadas para desviar votos.
> > Isto ficou claro no Rio e em São Paulo.
> >
> > No Rio, o Brizola garantiu que fariam a Benedita ir para o
> > segundo turno. Por muito pouco não o foi. Não creio que
> > alguém que tivesse tido o acesso à programação da urna fosse
> > tão ingênuo ao viciá-la de não garantir sua segunda
> > colocação.
> >
> > Da mesma forma em São Paulo, e desta vez com um candidato do
> > governo que perde por um décimo de ponto percentual do
> > Maluf. Se o TSE (ou TRE, ou quem tivesse tido acesso)
> > quisesse usar seu poder de alterar a programação, teria
> > feito o Alckmin chegar em segundo.
> >
> > Na verdade, as eleições municipais não alteram as forças
> > políticas. Mostram apenas a opinião da população com relação
> > à administração de sua cidade, algo muito localizado. Pelas
> > prévias pude observar que a corja de vereadores corruptos de
> > São Paulo, mais do que denunciada pela imprensa e por listas
> > que circulam sem parar pela internet, não deve se reeleger,
> > com raras exceções. A possibilidade de fraude não deveria
> > mesmo ser exercida hoje. Nossa luta é para que isso não
> > ocorra na de 2002 quando, nessa sim, as forças políticas que
> > mandam no país estarão em jogo. E nessa luta temos grandes
> > aliados, o PDT e o Brizola, este que foi um dos poucos que
> > entenderam onde e como estão burlando a transparência que
> > uma eleição eletrônica deve ter.
> >
> > --
> > Grande abraço,
> >
> > Roger Chadel
> > Chadel Quality Software
> > http://www.chadel.com.br
> >
> > --------
> >
> > Extraido de minha coleção de taglines:
> > Ninguém jamais vencerá a guerra dos sexos: há muita confraternização
entre os inimigos (Henry Kissinger)
> >
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