POLÍCIA FEDERAL DESCOBRE FRAUDE ELETRÔNICA NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES
 
URNA ELETRÔNICA SEM IMPRESSÃO DOS VOTOS, É INCONSTITUCIONAL E FRAUDÁVEL. FINALMENTE A POLÍCIA FEDERAL CONSEGUE A PROVA CABAL DA NECESSIDADE DE TRANSPARÊNCIA NO PROCESSO ELEITORAL COM A IMPRESSÃO DE TODOS OS VOTOS!!!
 
ESCREVA PARA O SENADO, PARA A CÂMARA FEDERAL, PARA AS ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS, PARA O TSE, PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, PROTESTANDO CONTRA A EXTINÇÃO DA IMPRESSÃO DOS VOTOS EM CÉDULAS.
 
A Democracia precisa ser resgatada!
 
Conforme reportagem do JB on line de hoje:[29/OUT/2003]  

A Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro informou ontem, em nota oficial, ter aberto um inquérito para apurar suposta fraude nas eleições para deputado estadual do Rio no ano passado. Uma denúncia feita à PF aponta para a possível existência de um esquema de alteração de votos nas urnas eletrônicas, mediante pagamento antecipado. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE), desembargador Álvaro Mayrink da Costa, afirmou que não se pronunciará sobre o assunto.

Segundo a nota da assessoria de comunicação da PF, as investigações partem de uma carta enviada ao órgão, contendo gravações telefônicas e cópias de extratos sobre resultados parciais das últimas eleições. Nos documentos, haveria, de acordo com a denúncia do candidato derrotado a deputado Ronaldo Antônio da Silva (PT do B), provas de que, com 65% das apurações da eleição, alguns candidatos tinham mais votos do que ao fim da apuração.

Ronaldo apresentou à PF uma gravação telefônica em que um interlocutor identificado como Reginaldo lhe oferece votos por R$ 10 cada. Segundo o diálogo, o vendedor de votos teria como adulterar os resultados em determinadas regiões do Rio.

A Superintendência Regional da PF no Estado do Rio confirma que o inquérito foi instaurado no dia 17 de setembro, pela Delegacia de Defesa Institucional a pedido do Ministério Público Eleitoral. Mas a PF teve conhecimento das denúncias, ainda segundo sua assessoria de comunicação, dois meses antes, quando teria dado início às investigações.

O material entregue pelo denunciante consta nos autos do inquérito e está sendo examinado por analistas e peritos da PF. Na quinta-feira passada, Ronaldo Antônio da Silva foi interrogado pelo delegado responsável.

O deputado estadual Noel de Carvalho (PMDB) acredita na veracidade da denúncia e confirma ter recebido ofertas semelhantes, na última e em outras eleições. Segundo ele, pelo menos três colegas da Assembléia Legislativa do Rio lhe contaram que passaram por situações desse tipo.

- Conheço dezenas de histórias, pelo menos umas 30, que ouvi. Duas ou três eu vivi. Na assembléia eu conheço três ou quatro que me disseram que foram procurados por pessoas que estavam oferecendo votos de deputados da beiradinha (com número de votos relativamente elevado, mas sem certeza de que seriam eleitos). E para mim também ofereceram. Mas eu o espantei, porque ameacei que queria dar voz de prisão a ele - conta Noel, que desconfia da ação de hackers no sistema eleitoral e defende a lisura do TRE.

O deputado lembra ainda as últimas eleições municipais de Resende, em que um homem se aproximou dele na rua e ofereceu 5 mil votos por R$ 20 mil para que o filho de Noel vencesse as eleições para prefeito da cidade.

- No último comício, eu estava prestes a falar, quando a mesma pessoa falou ao meu ouvido, que, pelo fato de não haver aceitado a oferta, meu filho perderia as eleições. E realmente, um dia antes, as pesquisas davam vitória para meu filho; porém, no dia seguinte, ele perdeu as eleições. Mas pode ser mera coincidência - pondera.

Segundo os documentos fornecidos pelo denunciante, o candidato a deputado Edson Fernandes (PGT) teria, com 65% da votação apurada, 1.618 votos. Ao fim da apuração, Edson não teve nem mesmo seu próprio voto contabilizado. A candidata Verônica Costa (PL) também teria sido prejudicada. Aos 65% da apuração, teria 21.413 e, ao fim, 16.276.

Investiga-se a possibilidade de as supostas adulterações terem sido feitas por comando, instrução ou programa de computador capaz de transmitir dados, provocando resultado diferente do esperado em sistema de tratamento automático de dados. A PF afirma que não se pronunciará mais sobre o assunto até a conclusão da apuração, ''a fim de não prejudicar as investigações''.

 

 

 


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