Prezados amigos
Na Califórnia ( vejam artigo abaixo ), deverá ser
realizada uma nova eleição ( recall ) em função de problemas com as
máquinas de perfurar cartão. Lendo o artigo me ocorreu que o
mesmo poderá vir a ocorrer com eleições baseadas no
atual processo de voto eletrônico imposto no Brasil, que não
permite uma recontagem segura dos votos , além de constituir
um sistema aberto - computadores são sistemas
abertos e intrinsicamente vulneráveis - sujeito à
ataques .
Seria um delicioso desafio para um hacker penetrar no
sistema e provar o que digo. O fato é que deverá ficar
claro para o público, brevemente, a vulnerabilidade do
processo.
Ora, um representante eleito por este processo
eletrônico , é resultado de uma fraude. Este processo
falho, combinado com o trabalho da grande mídia ,
claramente sob controle dos interesses que servem
aos paises centrais e à agiotagem internacional, e
com as "pesquisas" manipuladas, produzirão candidatos
escolhidos no mundo virtual, estabelecendo uma ditadura , como nunca
vista, de interesses espúrios.
Nós já estamos vivendo esta nova forma de
ditadura. Os anos de chumbo são agora.
Contra ela não se pode lutar porque ela se
auto-define como "democracia" . É uma farsa .
É uma vídeo-democracia, instalada por marqueteiros, para
servir aos interesses mais imediatos da agiotagem
quenos paralisa. Já nos impuseram três ditadores
à serviço dos sistema mundo, dos paises centrais,
construindo-se a dívida em moeda forte , que é uma
máquina de sugar moeda, não sobrando o suficiente para as
necessidades básicas do País e do povo.
Esta dívida foi criminosamente construída ,pois não
crescemos . Pior : encolhemos. Vendemos empresas de
porte à preço de banana. Vendemos telefonia - o mais perfeito
dos golpes - para paises tecnologicamente medíocres ,
como Portugal e Espanha , depois de reprimir a oferta de
aparelhos ,mantendo as tarifas baixas , para rapidamente
instalar telefones e explodir as tarifas. Belo
golpe. Foi só conectar telefone na ponta do
fio.
Por pouco não se vendeu a Copel para um ou dois
paises sem rio. Acreditem : fomos salvos pelo
11 de setembro, o que certamente não justifica o trágico evento, mas
deu uma parada nas privatizações . Aqui já estavam todos os
políticos comprados , ansiosos para entregar a empresa. Na
Petrobrás colocam primeiro um parente apátrida e depois
um ex guerrilheiro apátrida para entregar a gigante. O
processo foi interrompido meio à contragosto.
Voltando à questão do voto eletrônico, que desta
forma que foi utilizado no Brasil, NÃO FOI ADOTADO
POR SEQUER UMA DEMOCRACIA SÉRIA , uma vez que
fique estabelecido a fraude que constitui o processo,
deixado claro para todo o planeta ,por técnicos e
cientistas , legalmente estabelece-se a necessidade de se invalidar a
eleição feita por processo falho.
É bom que os que defendem - entenda-se os servos da
agiotagem internacional - a
continuação do atual processo, estabelecida no Brasil
de forma irresponsável , criminosa, sem voto
impresso, fiquem bem conscientes disto.
Não há verdadeiramente democracia com o
atual sistema de voto eletrônico usado no Brasil ,
preparado para decidir , pelos donos do poder , as eleições
que a mídia e as "pesquisas" dão como "apertadas"
, especialmente entre um candidato da agiotagem e entreguismo
do Brasil , e outro candidato , verdadeiramente à serviço
das nossas mais nobres e justas aspirações como
Nação.
Lembrem-se da Califórnia.
Edison Bittencourt
Tribunal poderá manter data original para eleição na
Califórnia
Dean E. Murphy DE SÃO FRANCISCO, Califórnia O tribunal federal de apelações de São Francisco decidiu na sexta-feira (19/09) reavaliar uma medida que adiaria o "recall" ("rechamada" eleitoral, uma espécie de impeachment) do governador Gray Davis, passando a tarefa de decidir a questão para um comitê de 11 juízes que, segundo os que apóiam o "recall", deverá fazer com que a eleição ocorra mesmo em 7 de outubro, a data originalmente prevista. A decisão por parte do Tribunal de Apelações do 9º Circuito Federal implica na anulação da determinação anunciada nesta semana por três dos seus juízes no sentido de adiar a eleição para 2 de março do ano que vem. "Trata-se de um jogo inteiramente novo", disse David Madden, porta-voz do tribunal. A decisão do tribunal foi encarada como uma vitória pelos que apóiam o recall, que se opuseram fortemente ao adiamento da votação, temendo que uma eleição realizada em março fizesse com que a campanha perdesse o ímpeto. "Este é um grande dia", disse Charles P. Diamond, advogado de Ted Costa, um dos proponentes do recall. "Estamos felizes por constatar que o tribunal concordou em aceitar o pedido, satisfeitos com o corpo de juízes perante o qual vamos falar e confiantes em que vamos corrigir o erro cometido e tomar a decisão correta". O comitê de juízes ouvirá a argumentação dos advogados na próxima segunda-feira. Especialistas em direito dizem que os 11 juízes, incluindo a juíza chefe do circuito, Mary M. Schroeder, são mais moderados politicamente do que os três que decretaram o adiamento. Três dos 11 juízes do comitê foram nomeados por presidentes republicanos e nove deles atuam fora da Califórnia. A principal autoridade eleitoral do Estado, o secretário de Estado Kevin Shelley, prevê que o novo comitê de juízes permitirá que a eleição seja realizada em 7 de outubro. O tribunal não indicou quando poderá anunciar o seu veredicto, mas a maioria dos especialistas em direito eleitoral acredita que será em breve. Independentemente do resultado, a disputa parece destinada a ser resolvida no âmbito da Suprema Corte dos Estados Unidos, já que cada um dos lados prometeu apelar caso perca, embora a Suprema Corte possa não desejar se envolver no assunto. "O que dissemos em nossos relatórios é que a Suprema Corte deve ficar encarregada da revisão final", disse Mark D. Rosenbaum, advogado da União Americana de Liberdades Civis, autor da proposta para o adiamento e que se opôs à audiência no 9º Circuito. "Estamos desapontados com o fato de a audiência ter sido concedida, mas esperamos poder apresentar os nossos argumentos". Davis, que provavelmente se beneficiaria com um adiamento das votações, disse na sexta-feira que é a favorável à manutenção da data original da votação. "A minha posição é fazer com que o processo termine logo", disse ele em Los Angeles, onde tem feito campanha junto com o vice-presidente Al Gore. "Vamos deixar que essa eleição ocorra em 7 de setembro e enfrentar o recall, de forma que possamos resolver o problema do governo do Estado da Califórnia". O principal candidato republicano que deseja ocupar o lugar de Davis, o ator Arnold Schwarzenegger, não apareceu em público na sexta-feira, mas em uma declaração divulgada pelo seu comitê eleitoral ele solicita ao 9º Circuito que acabe com a incerteza causada pela batalha legal. "O 9º Circuito precisa se movimentar rapidamente no sentido de restituir a confiança dos californianos que já estão engajados nesta eleição, dos que vão continuar a votar por meio de "absentee vote" ("voto ausente": quando um eleitor não é capaz de comparecer ao local de votação, seu voto pode ser enviado por correio ou feito através de um representante) ou dos que vão às urnas em 7 de outubro", afirmou. Ao determinar o adiamento na última segunda-feira, o comitê formado por três juízes citou a decisão da Suprema Corte no caso Bush versus Gore, impedindo que a eleição prosseguisse enquanto as urnas que funcionavam com cartões perfurados - o mesmo tipo que provocou litígio na Flórida em 2000 - fossem utilizadas em vários condados onde há grande quantidade de eleitores pertencentes a minorias étnicas. A determinação citou uma análise dos sistemas de votação em seis condados da Califórnia, que representaram 40% dos votos em todo o Estado na eleição presidencial de 2000. O estudo previu que cerca de 40 mil votos não poderiam ser computados em 7 de outubro devido a problemas com as máquinas perfuradoras de cartão. E esses condados não deverão substituir esses sistemas até as prévias eleitorais para a campanha presidencial em 2 de março de 2004. Aqueles que apóiam o recall e autoridades do tribunal eleitoral estadual contestaram a análise e sugeriram que um número muito maior de eleitores seria afetado adversamente caso a eleição fosse adiada. A determinação dos três juízes foi mantida em suspenso para permitir apelações, de forma que a campanha eleitoral teve seguimento nesta semana. O comitê de três juízes baixou a sua determinação ao julgar processo movido pela União Americana de Liberdades Civis em nome de vários grupos de direitos civis, incluindo o Projeto de Educação para Registro de Eleitores do Sudoeste e a Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor. Rosenbaum, o advogado da União Americana de Liberdades Civis, previu que seria difícil para ao comitê do 9º Circuito anular a determinação tomada pelos três juízes sem que fossem enfrentados os mesmos problemas que afligiram a eleição na Flórida. "Não creio que a análise legal do comitê possa ser revertida sem efetivamente anular a decisão no caso Bush versus Gore e décadas de jurisprudência quanto aos direitos eleitorais no âmbito da Suprema Corte, que enfatizaram que todos os eleitores precisam contar com uma oportunidade igual de ter os seus votos computados", disse |