LES> É realmente muito dificil. Mal Luis Nassif e Tereza Cruvinel
LES> fazem um repensar e vem mais um atacando de ufanismo. Olhem o
LES> Zuenir Ventura na Época desta semana:

     Acho o texto do Zuenir uma excelente oportunidade para
     escrevermos para a época e demonstrar nossa indignação.

     Mãos a obra amigos, o texto dele está perfeito para uma critica
     não só a urna mas a este ufanismo idiota que assola alguns
     profissionais, que evidentemente andam sem imaginação para
     acreditar que aquele texto está engraçado.


LES> --------------------------------------------------------------------------------

LES> E se Bush e Gore fossem filhos da mãe gentil? 

LES> O país deles tem muito a aprender conosco (Quá, quá, rá, quá, quá!!!)

LES> Pode parecer atitude colonizada ou desforra de povo subdesenvolvido, mas não é. 
Se a gente sempre olhou para a matriz tentando copiar seus modelos de vida e 
comportamento, por que não olhá-la
LES> agora com ar crítico, senão superior? Afinal, depois de 224 anos de História como 
país independente e de 211 de eleições presidenciais, os Estados Unidos deveriam 
reconhecer com humildade que há
LES> vida inteligente na periferia do império, que há um saber no domínio dos bárbaros 
que vale a pena ser importado por eles. 
LES> Pelo rumo que as coisas estão tomando, pela crise que as velhas práticas estão 
provocando, por esse impasse todo, pode ser que eu esteja enganado, mas acho que os 
Estados Unidos vão acabar
LES> caindo numa democracia – com tudo a que não têm direito ainda: voto direto, urna 
eletrônica, contagem rápida, resultado quase imediato sem risco de fraude e sobretudo 
imprensa séria e
LES> responsável, precavida contra as grandes “barrigas”. 

LES> Desculpem, mas é inevitável a tentação de fazer ironia com a (pre) potência da 
Águia. Diante de um sistema de votação tão obsoleto, vulnerável a tantos erros e 
desvios, que reconta votos
LES> manualmente, de cédulas e formulários contínuos – lembram-se? –, que admite votos 
por correspondência e permite até a eleição póstuma de um candidato ao Senado, como 
fez com o democrata Mel
LES> Carnahan, no Missouri, dá vontade de exportar-lhe alguns avanços tecnológicos de 
nossa tenra e frágil democracia e alguns conselhos. 

LES> O primeiro é que essa história de eleição indireta, de Colégio Eleitoral, por 
mais disfarçada que se apresente, não dá certo, já existe coisa melhor. Por muito 
tempo vivemos a experiência aqui e
LES> foi um fracasso. A única vantagem do sistema foi ter gerado um memorável 
movimento popular contra, lançando nas ruas milhões de pessoas com um famoso slogan, 
aliás de fácil adaptação à língua
LES> inglesa: Diretas Já. Vale a pena experimentar. 

LES> Para quem há pouco tempo foi capaz de acordar, votar e à noite ir dormir já 
sabendo quais eram os eleitos – e olha que se tratava de uma eleição com 26 milhões de 
pessoas votando em 62
LES> candidatos de 31 cidades, para só falar do segundo turno –, é difícil imaginar 
como se pode viver politicamente de outra maneira. Deve ser terrível morar num país 
onde as novas tecnologias
LES> chegam com tanto atraso! 

LES> E o que dizer da imprensa? Notícias vindas da Corte dão conta de que alguns 
jornais divulgaram quatro vezes os vencedores – cada uma das manchetes desmentia a 
anterior. Em uma das vezes, o
LES> jornal chegou a perguntar “Bush venceu?”, como se coubesse ao leitor dar a 
resposta pela qual ele paga, pelo menos no Brasil, para receber. 

LES> Mas a maior tragédia ocorreu com o The New York Times, que os americanos gostam 
de anunciar como o melhor e mais confiável jornal do mundo. Ele ostentou na primeira 
página: “Parece que Bush
LES> venceu”. Exatamente assim: “parece”. Parece que foi a primeira vez na História 
que o verbo apareceu numa manchete. 

LES> Alega-se que circularam “apenas” 100 mil exemplares. Mas por muito menos um 
jornal do interior brasileiro virou motivo de chacota ao noticiar: “Quando menos se 
espera chega o Natal”. Teme-se que
LES> a próxima manchete do NYT seja: “Quando menos se espera chega o resultado”. 

LES> Zuenir Ventura 


LES> --------------------------------------------------------------------------------
LES> Os negritos e o em vermelho são meus, mas, não é de espantar?! Acho que eles 
mesmo não lêm as matérias dos outros, né mesmo?

LES> É isso, um abraço.

LES> Luiz Ezildo

LES> PS - Esta é para o ECHELON: Eu prefiro BOMBA de chocolate à de creme.


Um grande abraço,

Divino Leitão

Bat-line:
Administrar dinheiro, é fácil. Difícil é administrar a falta dele 



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       http://www.votoseguro.org
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