Por um tempo, eu tentei corrigir os erros em Porto Alegre, e cidades que "abraçam" a BR-116. Mas com o tempo acabei desistindo, porque era simplesmente uma tarefa imensa. Eram MUITOS erros!
Por isso, meus parabéns... eu sei exatamente qual o tamanho do problema em Porto Alegre e região. Deve ter dado muito trabalho... Já aconteceu de eu querer indicar o OSM para ser usado em GPS de conhecidos, mas como sou conhecedor do estado do mapa em POA, não tive coragem. Isso é algo que cada um de nós pode fazer: visitar o KeepRight de vez em quando, e corrigir o que aparece. Ainda mais que está todo em pt_BR ;) P.S.: o KeepRight não aponta apenas erros de roteamento. Ou seja: mesmo os colegas que se aproximam do OSM para outras atividades não-relacionadas com routing, podem tirar muito proveito dele. -- Rodrigo de Avila Analista de Desenvolvimento rodr...@avila.net.br • www.avila.net.br Em 3 de maio de 2011 09:53, Leandro Motta Barros <lmbar...@gmail.com>escreveu: > Olás, > > Temos regiões com muitos problemas de mapeamento, alguns dos quais > considero particularmente graves: > > - Vias que no mundo real são fisicamente conectadas (cruzamentos ou > não), mas que não possuem um nodo em comum, que faça a conexão > "lógica" entre elas. > > - Vias totalmente sem tags. > > Sem essas coisas feitas direito, a utilidade dos mapas é drasticamente > reduzida. > > Pois bem, escrevo convidando a todos a periodicamente fazer edições de > remoção de bugs. A receita é simples: > > 1. Abra o Keepright! [1], e saia navegando (de preferência por regiões > que você conheça pelo menos um pouco) à procura de "nuvens densas" de > bugs. > > 2. Corrija o quanto conseguir destes problemas. [2] > > 3. Bônus: espie o histórico de edições dos objetos com problemas. Se > notarem que algum usuário ativo está cometendo esses erros > consistentemente, faça, gentilmente, contato com ele, explicando o > problema e como corrigi-lo. (Fiz isso com um usuário e ele foi > totalmente receptivo às sugestões.) > > Eu segui essa receita em Porto Alegre. Passei vários meses fazendo > edições semanais de remoção de bugs [3], e, finalmente, dei o trabalho > por concluído no último domingo. (Ainda tem muita coisa "feia" por lá, > mas acho que o mais grave tá resolvido.) > > Acontece que problemas similares existem em muitos outros lugares. Vi > isso em outras cidades do RS, tanto vizinhas de PoA quanto no interior > do Estado. Não subi além de Santa Catarina no Keepright!, mas não > demorei a achar cidades com *muitas* vias mapeadas sem tag algum. > Suspeito que haja problemas desse tipo por todo o país. > > O email já está longo, mas preciso dar um argumento adicional: eu acho > que a tendência natural de nós pessoas é fazer as coisas "copiando". > Colaboradores novos do OSM tendem a "copiar" o estilo de mapeamento do > que eles já veem mapeado por outros. Ou seja, se deixamos esses bugs > como estão, eles vão se multiplicar à medida que mais gente começar a > participar do projeto. Pelo menos eu acho ;-) > > Abraço a todos, bons mapeamentos e boa matança de bugs :-) > > LMB > > [1] http://bit.ly/95A2fc > > > [2] Notem que o objetivo é corrigir os problemas, não escondê-los. Por > exemplo, colocar "name=Escola" numa escola não corrige o problema; na > verdade, isso só o esconde, fazendo que ele seja ainda mais difícil de > ser resolvido de verdade. Da mesma forma, trocar um highway=road por, > digamos, highway=residential de uma região que não conhecemos é > trapaça :-) > > [3] Se alguém quiser ter uma ideia dos "antes e depois", coloquei > alguma coisa aqui: > http://wiki.openstreetmap.org/wiki/User:LMBarros/POABugkilling . Notem > que o Keepright! ainda reporta muitos bugs, que são coisas que eu não > tenho como corrigir sem um "survey" prá valer. Muitos dos erros > apontados, inclusive, são tags de fixme=... que coloquei em várias > coisas altamente suspeitas que encontrei. > >
_______________________________________________ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br