Se o roteamento é o motivo principal para a existência do mapa digital, por que então a classificação das vias urbanas e não-urbanas se sobrepõe? Fazendo assim não é possível inferir uma velocidade razoável para as vias. No Brasil, anda-se numa primária urbana a 60 km/h e numa não-urbana a 80 km/h. Se tivéssemos a classificação das vias urbanas publicada, as terciárias seriam coletoras, onde por lei o limite é 40 km/h. Enquanto isso, em terciárias não-urbanas anda-se a 80 km/h também. É uma grande discrepância e ela existe fora do Brasil também. E por que ainda não há no OSM uma maneira formal de separar o que é urbano daquilo que não é para roteamento? Só pode ser porque a maioria acha melhor simplesmente usar a tag maxspeed (https://lists.openstreetmap.org/pipermail/talk-br/2014-April/007321.html).
Sugiro a leitura da definição de highway=primary/secondary/tertiary, onde não há menção ao roteamento: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:highway E também a leitura completa da discussão sobre a classificação (mais de 150 mensagens) onde várias perspectivas foram expostas (não só a de roteamento): http://www.mail-archive.com/talk-br@openstreetmap.org/msg03108.html Até onde eu avancei nessa discussão, me parece que idealmente a classificação das vias deveria corresponder à visão dos planejadores rodoviários e urbanos (àquilo que eles "desejam" que elas se sejam). 2014-04-27 17:24 GMT-03:00 Paulo Carvalho <paulo.r.m.carva...@gmail.com>: > Fernando, não podemos ser puristas ao ponto de ignorar que o roteamento é a > principal razão das pessoas usarem mapas digitais. Os algoritmos por aí > fazem o descarte de que falei anteriormente. Ignorar este fato deixará o > mapa com problemas não só no Garmin, mas no OSRM, OsmAnd, Mapfactor > Navigator, etc. > > > Em 27 de abril de 2014 14:46, Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com> > escreveu: >> >> A classificação não deve ser feita baseando-se na renderização (cada >> >> programa trata a classificação de forma diferente) ou mesmo no >> roteamento (ela deve ser independente dessas duas coisas), e você não >> precisa seguir o fluxograma ao pé da letra sempre, embora seja bom >> colocar uma tag note para explicar o motivo quando não seguiu. >> >> A princípio, pode haver alterações de classificação sim, desde que os >> trechos não sejam muito curtos. Eu adoto "1 km" de extensão como >> limiar para "muito curto" na classificação. E é bem comum a >> classificação de uma via mudar na transição do meio urbano para o >> não-urbano, então pode ficar tranquilo. >> >> 2014-04-26 20:59 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros >> <alexandre....@gmail.com>: >> > Olá! >> > >> > Segundo interpreto do diagrama, quando uma BR ou Estadual corta a cidade >> > pequena do interior, sem canteiros e acostamentos, ela é como uma >> > "arterial" >> > e deve ser highway=primary. Por outro lado, ainda fora da cidade, se ela >> > não >> > tem acostamento e a velocidade pode ser maior ou igual a 80 Km/h, ela >> > deve >> > ser highway=secondary. Mas aí... a renderização fica estranha, não é?! >> > Pois >> > fica vermelha dentro da cidade e laranja fora. O que dizem? >> > >> > Alexandre Magno >> > >> > _______________________________________________ >> > Talk-br mailing list >> > Talk-br@openstreetmap.org >> > https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br >> > >> >> >> >> -- >> Fernando Trebien >> +55 (51) 9962-5409 >> >> "Nullius in verba." >> >> _______________________________________________ >> Talk-br mailing list >> Talk-br@openstreetmap.org >> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > > > > _______________________________________________ > Talk-br mailing list > Talk-br@openstreetmap.org > https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br > -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 "Nullius in verba." _______________________________________________ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br