Ok, obrigado, agora vendo o gráfico comecei a entender, vou testar, valeu!


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Sérgio - http://www.openstreetmap.org/user/smaprs


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De: Paulo Carvalho <paulo.r.m.carva...@gmail.com>
Enviado: quinta-feira, 13 de setembro de 2018 14:05
Para: OSM talk-br
Assunto: Re: [Talk-br] Vetorização de matas no OSM com Sentinel-2



Em qui, 13 de set de 2018 às 13:08, Sérgio V. 
<svo...@hotmail.com<mailto:svo...@hotmail.com>> escreveu:

Bom dia pessoal, Paulo e Gerald, obrigado pelos aportes!
Tenho muito interesse em que se possa aprimorar o processo, e/ou facilitar, 
onde possível e necessário.
-Gerald, baixei o artigo, vou olhar mais a fundo, exigirá mais tempo.
-Paulo, infelizmente não apareceu a imagem exemplo que vc enviou, o talk-list 
não exibe imagem, só link. Se puder mandar em link (tipo 
imgur.com<http://imgur.com>:  https://i.imgur.com/n3LV9qJ.jpg), seria ótimo.

Sem figuras?  Precisamos sair da década de 1990!  Aqui, é a figura 11 desse 
artigo: 
https://www.researchgate.net/publication/249553119_Optimizing_4D_fluid_imaging


Estou tomando muito em consideração as suas colocações técnicas.

Claro, quando cruzei B11+((1-NDVI)*4000), o objetivo foi arrastar pra fora tudo 
que não é mata, na Mata Altlâtica.Serviu ali.

Ok.

Não serviu nos outros biomas. Foquei só em forest e wood. Que já me pareceu bem 
identificável pelo B11, só que no B11 mistura perto de valores de água, e é 
mais afetado por sombra. Por isso a de filtra pelo NDVI o que não é matas. Usei 
só B11 e NDV( (B04 e B08). Não cruzei com a imagem RGB (TCI). Só usei ela pra 
observar.

Quando teu problema começa a "pedir um monte de IF's" trata-se de um problema 
de tomada de decisão de múltiplas variáveis.  Neste caso, a decisão é 
classificar cada pixel da imagem.  Se tu tentares escrever IF's dentro de IF's 
para 6 variáveis, vai complicar.  Na prática é um problema intratável 
diretamente.  Para esse tipo de problema deve-se usar um algoritmo de 
classificação desses já sugeridos.  Comece pelo crossplot B11 versus NDVI.  O 
que ele mostra?  Não tentemos abordar tudo isso de uma vez.  Baby steps...

Tinha testado o "SemiAutomaticClassificationPlugin (SCP)" 
https://github.com/semiautomaticgit/SemiAutomaticClassificationPlugin
Mas achei muito difícil, 200 páginas de manual. Não sou especialista nisto. O 
que obtive foi lendo um tanto, catando métodos, e adaptando ou inventando 
filtro conforme o necessário, como naquelas equações de ponderação, baseado em 
teste e observação dos resultados.

Do ponto de vista prático, pensava ainda no seguinte: não tenho, a princípio, a 
pretensão de mapear todo tipo de landcover. Mas quem quiser, e a comunidade 
concordar, claro. Pensei nas matas, por serem os agregados de vegetação mais 
densos, como um obstáculo geográfico; e pouco são mapeadas, ou razoavelmente 
bem, até pelo trabalho que dá, e dependendo de conhecimento nem sempre muito 
preciso. Apesar de gostar de matas, acho que são elementos acessórios no OSM. 
Ainda assim importantes de constar, como base de localização, referência 
cartográfica. Não necessitam de enorme resolução. Talvez ainda se pudesse 
baixar a resolução resultante. A ver o que vocês acham, e a comunidade. Enfim, 
tenho uma preferência pessoal por matas. Mas nada impede que um método permita 
mapear o resto. O objetivo é prático, cartografar o que seja de interesse e 
conveniente para o OSM.

Acredito sim que seria ótimo em termos de obtenção geral de informações poder 
até ampliar as classes possíveis de detectar, ou usar mais adequadamente se 
possível. É muito bem-vinda sua ideia de: "tem um ótimo potencial para criar um 
classificador automático ou supervisionado robusto e válido em qualquer lugar, 
o que reduziria MUITO a
quantidade de trabalho manual." Seria ótimo! Não entendi todos os passos que vc 
sugeriu, sou um tanto leigo no assunto quando passa para nível mais profundo. 
Vou pesquisar ainda com mais tempo o que vc falou. Se tiver uma formulação para 
indicar, os índices e métodos melhores, etc,  para possibilidades de mapeamento 
assistido, será muito bem-vinda, ótima contribuição! Penso num método que seja 
relativamente fácil. Que quem desejar se aprofundar um pouco possa fazer no OSM.

Seria bom se podermos encontrar meio para isso. Se quiser sugerir, podemos usar 
a mesma wiki para isso. Sobretudo afinamentos técnicos. O método tem objetivo 
de poder ser usado por qualquer um que tenha o interesse em se aprofundar pra 
mapear. Podemos usar a seção talk da mesma wiki, quem desejar contribuir, e ir 
afinando para imlplementar.
https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Talk:Vetoriza%C3%A7%C3%A3o_de_matas_com_Sentinel-2
Obrigado antecipadamente pelas contribuições! Já registradas ali.

Por outro lado, a pergunta que ainda faço é: acham que o que tem ali já 
apresentaria resultado mapeável para upload ao OSM? Ainda que se possa afinar 
mais coisas.
Penso sobretudo para Mata Atlântica.
Baixar mais da atual resolução? (~ 100nós/km2; curvas com 1nó/10m).
Ou poderíamos antes afinar ou ampliar mais o método? Ou concomitantemente?

Eu acho que o método (atual) apresentou bons resultados, sobretudo nas áreas de 
bioma Mata Atlântica.
Onde pensava mais em usar pra mapear, pelos seguintes motivos:
-é a área de mata mais próxima da área de maior ocupação humana no Brasil, a 
faixa de 200km do litoral; é a que mais se transita;
-pode ser feita em tiles parciais; dificilmente uma área extrapola muito uma 
imagem;
-já no bioma Amazônia não, área de mata extrapola muito uma imagem;  precisaria 
fazer tudo junto, ou ir grudando as matas de cada tile, ou gerar mega 
multi-polígonos; eu deixaria pra outro momento, mas se alguém quiser abraçar 
esta área, mapear assistidamente, legal;
-cerrado tem alguma mata densa, mais ciliar; mapeia rápido, acredito; porém é 
extenso.
-caatinga tem pouca mata densa, não gera uma cobertura; ficaria mais pra 
"natural=scrub"; e cobre todo o terreno, quase homogeneamente; não como um 
destacado objeto geográfico; mas pode ser feito quem tiver interesse;
-pantanal, ainda vou testar;
-pampa, ainda vou testar; tem matas e campo que são mais próximos da Mata 
Atlântica, semelhantes ao exemplo testado; as matas são fáceis de marcar.

Porcentagem da área do Brasil:
Amazônia 49,29 %
Cerrado 23,92%
Mata Atlântica 13,04 %
Caatinga 9,92 %
Pampa 2,07 %
Pantanal 1,76 %

A ver o que acham.

Obrigado,




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Sérgio - http://www.openstreetmap.org/user/smaprs


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De: Gerald Weber <gwebe...@gmail.com<mailto:gwebe...@gmail.com>>
Enviado: quinta-feira, 13 de setembro de 2018 10:06
Para: OpenStreetMap no Brasil
Assunto: Re: [Talk-br] Vetorização de matas no OSM com Sentinel-2

Oi Sérgio

iniciativa fantástica, por acaso vi este artigo hoje:
Supervised Classification of Multisensor Remotely Sensed Images Using a Deep 
Learning Framework
http://www.mdpi.com/2072-4292/10/9/1429

talvez seja de interesse

abraço

Gerald

Obs: cirei um alerta no Google Acadêmico para me avisar sobre artigos 
científicos onde aparece a palavra "OpenStreetMap"

2018-09-12 20:40 GMT-03:00 Sérgio V. 
<svo...@hotmail.com<mailto:svo...@hotmail.com>>:

Prezados(as),

venho aqui expor e submeter à apreciação da comunidade OSM no Brasil uma 
proposta de método de mapeamento de matas para o OSM (natural=wood e 
landuse=forest) , baseado em vetorização semi-automatizada de imagens do 
satélite Sentinel-2, para o que peço autorização para uso em mapeamento no OSM 
no Brasil.

A proposta detalhada passo-a-passo encontra-se documentada na página wiki 
"Vetorização de matas com Sentinel-2":
https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Vetoriza%C3%A7%C3%A3o_de_matas_com_Sentinel-2

Os testes já realizados (sem upload) encontram-se na página:
https://wiki.openstreetmap.org/wiki/User:SergioAJV/Sentinel-2_vectorizing_tests

O objetivo desta proposta, resumidamente, é contribuir com uma ferramenta para 
o mapeamento no OSM de grandes coberturas de matas.

A justificativa consiste, basicamente, em que o método possibilita mapear 
grandes áreas de mata, de municípios ou regiões de interesse, adequadamente, 
mais rapidamente, e com melhor precisão geométrica do que o que comumente pode 
ser encontrado ou realizado em mapeamento exclusivamente manual e com as 
imagens disponíveis nem sempre atualizadas e que, de todo modo, não permitem 
escolha, como de épocas do ano mais propícias à identificação de vegetação.

O método se destina a matas. Não se destina ao mapeamento de objetos pequenos. 
A resolução das imagens disponíveis é de 10 e 20m/pixel, e as geometrias 
resultantes da ordem de ~1nó/10m em curvas. Ainda assim maior do que se pode 
encontrar muitas vezes em mapeamento manual de "landcover", como matas. O 
processo pode gerar cerca de 100 a 150 nós por km2, em áreas com muita 
variedade de tipos de matas. O que significa cerca de 1.000.000 de nós a partir 
de 1 imagem Sentinel de 100x100km. Menos que isso em áreas mais homogêneas.

O método exige o controle ativo dos parâmetros de distinção de classes de 
vegetação e demais elementos geográficos a partir das imagens de satélite, em 
todo o andamento do processo, até o resultado final na geração de vetores .osm.
Exige certo tempo na aplicação dos passos, e sobretudo atenção, como na medição 
de valores de pixels para as classes de objetos, escolha de objetos para 
amostragem, bem como na verificação do resultado final. Não é um processo 
imediato. Ainda assim, permite grande ganho de tempo no mapeamento.

Mais detalhes podem ser encontrados nas citadas páginas de documentação.

Agradeço sua atenção e apreciação, acolhendo questões ou comentários no que 
desejarem e/ou julgarem necessário.



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Sérgio - http://www.openstreetmap.org/user/smaprs

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