2010/5/14 Paulo Fernandes <pfern...@gmail.com>: > Zandre, Ôlas Fernandes.
>[...] MAS (mais gritos aí!) toda essa gente que tem trabalhado arduamente eu >sei, > talvez com prazer, pra fazer o SO, as distros, os compiladores, editores, > planilhas, navegadores, copiadores, ripadores, etc., etc., e tem > disponibilizado GRATUITAMENTE (!!) os produtos dessa trabalheira toda, Este é um dos pontos. Não é *gratuitamente*. É *livremente*. Não vamos confundir o free do inglês para o grátis no português porque não tem nada haver. GPL não significa grátis. Posso perfeitamente vender um código que tenha escrito (meu direito autoral), disponibiliza-lo GPL e vender para meus clientes (desde que tb sejam entregues ao cliente as 4 definições do GPL). Entenda que o fato de ser GPL não quer dizer disponibilizar gratuitamente na Internet. > será > que aceitariam que pedíssemos mais: mais programas, mais opções, mais > qualidade, mais beleza, mais funcionalidade, mais, mais, a ponto de > rivalizar com empresas instituídas, repletas de empregados?! Não sei, a > coisa é complicada... Um dos pontos fundamentais na sobrevivência do software livre é justamente a participação de todo um coletivo. Sem este eco sistema social nenhum software open sobrevive. Dentro deste bioma existem os que escrevem código, manuais, participam em suporte em listas, testam versões, reportam erros... Cabe agora a você achar seu lugar neste coletivo e participar. Como pode ver, sua participação é de suma importância. > Discorra um pouco sobre o "estamos nos contentando com pouco", ok? O fato de fabricantes de hardware estarem hoje liberando versões proprietárias de seus drivers para o kernel LInux não me entusiasma. Quero ter acesso aos fontes. Mesmo que eu não entenda bolufa nenhuma de informática, posso pagar alguém que auditore o código. Por exemplo, se enviasse um programa, somente o executável, para a Adobe e pedisse que instalassem em seus servidores pois assim facilitária minha vida ao baixar o reader eles não fariam. Agora porque tenho que confiar nos códigos que eles me enviam? Quem me garante que não existe nenhum espião deles para ver o que faço? isto fica mais complicado quando falamos de Governos, Planos de defesa, Desenvolvimento de tecnologia. Lembra que não nos deixaram vender os aviões Supertucanos para a Venezuela por termos tecnologia americana embargada... Em outro ponto esta discussão está velha e perdida para desktops, em minha opinião. Principalmente por que desktops estão mortos. Atualmente o que tem pegado é muito basicamente a "Regulamentação da internet"... "Computação nas nuvens"... "DRM"... > Grato > Paulo - []s - Zandre. :: zandrebran.homelinux.org -- Mais sobre o Ubuntu em português: http://www.ubuntu-br.org/comece Lista de discussão Ubuntu Brasil Histórico, descadastramento e outras opções: https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br