Salve, Mauro de Rezende!
Muito boa esta sua mensagem. 
Interessante e gostosa de ler.

Realmente a busca por vida extraterrestre é um dilema para a ciência 
conteporânea. Nosso planeta é o único modelo disponível e sequer 
temos condições de afirmar se Marte possui ou não alguma forma de 
vida, que dirá os mundos de outras estrelas distantes!... 

É... penso que teremos que esperar mais algumas décadas, 
infelizmente, salve se o projeto SETI acerte a sorte grande e 
consiga uma evidência irrefutável. Mas só de pensar que nossa 
civilização milenar só se tornou detectável nos últimos 100 anos é 
desanimador. 

E parece também que existe um limite de expanção para as ondas de 
rádios de forma que os sinais vão se diluindo até um ponto onde eles 
já não sejam mais decifráveis. Não sei qual é o seu raio de alcance 
mas me parece que seja apenas algumas décadas luz de seu ponto de 
trasmissão. 

Alguém saberia precisar qual é o raio de alcance das transmissões da 
Terra?


--- Em ufoburn@yahoogrupos.com.br, Mauro de Rezende 
<[EMAIL PROTECTED]> escreveu
>
>    23/02/2006   Vida alienígena e a medida do desconhecido A busca 
por vida e inteligência extraterrestres é provavelmente o maior 
desafio já apresentado à espécie humana. Temos um desejo muito forte 
de saber qual é o grau de nossa orfandade na imensidão do cosmos. 
Reflexões filosóficas dessa natureza permearam todas as civilizações 
e épocas, com graus variados de perspicácia. Mas, pelo menos desde o 
século 17, a ciência tem sido a melhor aposta para buscar a resposta.
> 
> Essas foram as boas notícias. Agora as más. A ciência, para 
progredir, precisa de dados, sobre os quais alicerçar e com os quais 
confrontar suas hipóteses. Sem um pé em experimentos e observações, 
não tem teoria que se sustente. A astrobiologia --conceito amplo que 
descreve a tentativa de entender como a vida prolifera no Universo-- 
carece desesperadamente de informações.
> 
> Começa que só conhecemos um tipo de vida --a terrestre. Cá para 
nós, num Universo de, por baixo, vários trilhões de bilhões de 
planetas, um é pouco. Estatisticamente insignificante. Será que 
existem outras formas de vida, diferentes da terrestres, ou seja, 
suportadas por outras fundações de cunho biológico? Sei lá. E sabem 
lá os cientistas. Eles adorariam saber, na verdade.
> 
> Peter Ward, o paleontólogo americano convertido em astrobiólogo, 
co-autor do best-seller "Rare Earth" ("Sós no Universo?", na versão 
brasileira), acha que devemos procurar formas de vida "alienígenas" 
aqui mesmo, na Terra, em busca dessas respostas. Em seu último 
livro, "Life as We Do Not Know It" ("Vida como nós não a 
conhecemos", numa tradução livre), recém-lançado nos EUA, ele sugere 
que formas de vida que não sejam aparentadas conosco (ou seja, usem 
o DNA como molécula para abrigar os genes e descendam de um 
ancestral comum) possam existir por aqui. Só não as encontramos 
ainda, segundo Ward, porque nossas ferramentas de análise 
são "permeáveis" a elas, ou seja, não conseguem detectá-las.
> 
> Isso pode até não ser verdade, mas é uma amostra do tamanho do 
nosso desconhecimento. Como procurar vida lá fora se nem sabemos 
quais são as formas que ela pode assumir (e portanto os ambientes 
que elas podem ocupar)?
> 
> Uma aposta segura é procurar ambientes similares aos da Terra. 
Podemos perder muito nessa filtragem, mas certamente estaremos 
calibrando bem nossa aposta, com base no único exemplo de vida que 
conhecemos. Foi o que fez Margaret Turnbull, astrônoma da 
Instituição Carnegie de Washington, na última reunião da AAAS 
(Associação Americana para o Avanço da Ciência), em Saint Louis, 
Estados Unidos.
> 
> É um estudo cinco estrelas. Turnbull elegeu cinco estrelas como as 
melhores candidatas a abrigar mundos habitáveis, com potenciais 
civilizações tecnológicas, e outras cinco que mais possivelmente 
pudessem abrigar planetas como a Terra. (Para mais detalhes sobre os 
esforços da astrônoma americana e das reações da comunidade de busca 
por alienígenas, recomendo a boa reportagem do meu amigo Reinaldo 
José Lopes, publicada pela Folha.)
> 
> As duas listas tomam por base tudo que conhecemos atualmente sobre 
planetas fora do Sistema Solar, uma lista que já conta com cerca de 
160 membros, a imensa maioria gigantes gasosos como Júpiter ou 
Saturno. O surpreendente é que, mesmo com toda essa adição de 
informação, a lista é cheia de velhas conhecidas --mais uma medida 
de quanto nós não sabemos, na verdade.
> 
> Por exemplo, entre as cinco candidatas a abrigar Terras, temos 
Epsilon Eridani e Tau Ceti. Essas duas estrelas foram as eleitas 
pelo astrônomo Frank Drake, no longínquo 1960, para as primeiras 
sessões de rádio-escuta em busca de sinais de civilizações 
alíenigenas, no famoso Projeto Ozma - primeiro esforço dessa 
natureza. Desnecessário dizer que nada foi encontrado (ou certamente 
você já teria ouvido falar disso).
> 
> Não bastasse isso, Turnbull faz escolhas suspeitas, do ponto de 
vista do nosso (parco) entendimento da evolução dos sistemas 
planetários. Entre a lista de candidatas a abrigar não só uma Terra 
habitável, mas uma civilização inteira, está a estrela 51 Pegasi, 
celebrizada por ter sido a primeira a "ganhar" um planeta dos 
astrônomos, em 1995.
> 
> Esse planeta, um gigante gasoso maior que Júpiter, gira colado à 
estrela, completando um ano inteiro em coisa de quatro dias. A essa 
proximidade, ele não atrapalharia a existência de Terras, 
localizadas a distâncias bem maiores. Esse é o raciocínio de 
Turnbull, mas traz um problema embutido: hoje os cientistas não 
sabem explicar como um planeta gigante gasoso foi parar tão perto de 
sua estrela.
> 
> Os modelos de formação de planetas ora vigentes só funcionam 
quando os gigantes gasosos se formam longe da estrela. Quando os 
primeiros planetas colados foram descobertos, surgiu um grande ponto 
de interrogação na cabeça dos cientistas. Hoje, a explicação mais 
provável é a de que eles tenham nascido longe, como sugerem os 
modelos, e depois migrado para perto de suas estrelas. Ocorre que, 
um monstrengo desses, transitando por um sistema solar, destruiria 
todos os planetas --todas as Terras-- que estivessem no caminho. 
Hmm, se isso estiver certo, 51 Pegasi não é um lugar tão legal assim.
> 
> Neste caso, Turnbull aposta no desconhecimento! Ela acredita que 
no futuro descobriremos que esses planetas gigantes gasosos já 
nasceram colados às suas estrelas, por mecanismos hoje indecifráveis.
> 
> Moral da história: como a famosa equação de Drake, que "calcula" 
quantas civilizações inteligentes e comunicantes existem na Via 
Láctea, todo o resto das especulações da astrobiologia não passam de 
achismos calibrados, muito mais perto das especulações filosóficas 
pré-método científico do que gostariam de admitir os cientistas.
> 
> Claro, com uma diferença. A ciência oferece um meio de prospectar 
mais dados e aprimorar essas especulações. Explorando nosso próprio 
Sistema Solar, buscando vida em ambientes inóspitos como Marte, 
Vênus e Europa, a lua de Júpiter, estaremos na verdade endereçando 
questões muito mais amplas, que dizem respeito ao potencial do 
Universo todo para a vida.
> 
> Em vez de desencorajar, o desconhecido motiva: vale a pena 
procurar as respostas e acreditar que, talvez ainda nesta geração, 
poderemos ter uma medida real de quão sozinhos ou acompanhados 
estamos nessa jornada de decifração dos mistérios da imensidão do 
cosmos.           Salvador Nogueira, 26, é repórter de Ciência da 
Folha e autor de "Rumo ao Infinito: Passado e Futuro da Aventura 
Humana na Conquista do Espaço". Escreve às quintas para a Folha 
Online.
> 
> E-mail: [EMAIL PROTECTED] 
> 
> 
>     Mauro de Rezende 
>   GUCIT - Grupo Ufológico Cidade Tiradentes 
> [EMAIL PROTECTED] 
> Cel: (11) 9361-6309 
> Res: (11) 6964-2433 
> Com: (11) 5576-3183
>   
> 
> 
> 
>               
> ---------------------------------
>  Yahoo! Acesso Grátis 
> Internet rápida e grátis. Instale o discador agora!
> 
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>








========================================================
       A A1 Web Solutions hospeda o site da BURN
Hospede seu site ufológico aqui e ganhe 10% de desconto

            http://www.a1web.com.br/

========================================================
Brazilian UFO Research Network - http://www.burn.com.br/
========================================================

"Os incapazes de atacar um pensamento atacam o pensador"
                                         [ Paul Valéry ]

--------------------------------------------------------

  Duvidas sobre a lista? Ler historico? Como mudar suas
  configurações? Quer sair da lista? Acesse agora mesmo
  nossa seção de Perguntas Frequentes no endereço:

   http://www.burn.com.br/perguntasfrequentes
-------------------------------------------------------- 
Links do Yahoo! Grupos

<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    http://br.groups.yahoo.com/group/ufoburn/

<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
    [EMAIL PROTECTED]

<*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
    http://br.yahoo.com/info/utos.html

 


Responder a