Quarta, 19 de dezembro de 2007, 15h27  Atualizada às 15h29    Chance de vida 
desperta interesse em lua de Júpiter    Stéphane Foucart
    Os exobiólogos estão muito interessados em Europa. E com motivo: a lua 
glacial de Júpiter é, sem dúvida, e em companhia de Marte, um dos lugares do 
Sistema Solar em que a vida tem mais probabilidades de se desenvolver.   Por 
ocasião do congresso da União Geofísica Norte-Americana, na semana passada em 
San Francisco, Califórnia, os planetólogos americanos apelaram pelo envio de 
uma missão ao satélite de Júpiter. 
  O apelo deles surgiu depois que a Agência Espacial Européia (ESA) selecionou, 
entre os 50 projetos apresentados, uma missão de exploração da pequena lua 
glacial (cerca de 3,1 mil km de diâmetro), para o seu próximo programa 
científico (2015/25). 
  Desde o envio da missão Galileo de exploração espacial, os planetologistas 
estão certos de que a lua abriga um oceano de água em forma líquida sob sua 
camada superficial de gelo. "A maneira pela qual Europa afeta o campo magnético 
de Júpiter assim o demonstra", disse o geofísico Raymond Pierrehumbert, da 
Universidade de Chicago. "A questão a resolver no momento é determinar a 
espessura dessa crosta".
  Sob a influência do campo gravitacional de Júpiter, a estrutura interna de 
Europa sofre torções que aquecem seu núcleo rochoso. Essa fonte interna de 
calor explica a presença de água em estado líquido sob a crosta gelada, que de 
acordo com os modelos pode ter uma espessura de entre três e 30 km. 
  "A primeira etapa seria o envio de uma plataforma orbital de pesquisa que 
permitiria, entre outras coisas, medir a espessura da crosta glacial", explicou 
William McKinnon (da Universidade Washington, em St. Louis). 
  Tendo estabelecido essa cartografia, o passo seguinte na exploração seria 
enviar um veículo robotizado ao ponto de menor espessura da crosta, a fim de 
que ele conduza perfurações e explorações in loco sobre o oceano subterrâneo do 
planeta. 
  Por enquanto, os instrumentos que os cientistas sonham ver embarcados em uma 
plataforma orbital para a exploração da Europa já foram aprovados para missões 
em curso, entre as quais, por exemplo, a Mars Express, entre cujas missões está 
o estudo da calota glacial no pólo sul marciano. As mais recentes observações 
realizadas da Terra também podem se provar úteis. 
Calota glacial 
  Porque, em Europa, "existe uma interconexão entre o oceano líquido e a calota 
glacial, teremos provavelmente o ambiente, no Sistema Solar, que mais se 
assemelha ao que podemos encontrar na Terra", diz Donald Blankenship, da 
Universidade do Texas, em Austin. 
  Por exemplo podemos tomar os lagos existentes sob a calota polar antártica da 
Terra, como o lago Vostok, no qual um estudo realizado por cientistas russos e 
franceses em 2004 sugere a presença de vida bacteriana. 
  A exploração de Europa, que envolveria a Administração Nacional da 
Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos e a agência espacial japonesa 
(JAXA), concorre com uma missão de retorno a Titã, lua nublada de Saturno na 
qual a sonda Huygens, da ESSA, aterrissou em janeiro de 2005 para prospecção 
inicial. 
  Alguns cientistas desejam enviar um veículo robotizado a Titã para sobrevoar 
em baixa altitude as dunas e avaliar a presença de hidrocarbonetos em forma 
líquida.
  Tradução: Paulo Migliacci ME
    Le Monde
   
  Fonte:  
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2165860-EI302,00.html





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