Quinta, 13 de novembro de 2008, 15h49  Atualizada às 16h19  
Missão tripulada em Marte pode se abastecer de energia solar


Uma missão de pesquisa com tripulação humana em Marte poderá se abastecer de 
energia solar, de forma permanente ou quando se situar em uma latitude 
adequada, segundo uma matéria publicada pela revista britânica New Scientist.
A Nasa, agência espacial americana, quer determinar qual é a melhor fonte de 
energia para as expedições ao planeta vermelho - a solar ou a nuclear - e para 
isso encarregou um estudo ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA). 
Este debate energético acentuou-se depois que a Nasa deu por concluída a missão 
da sonda Phoenix, diante da impossibilidade de estabelecer comunicação com ela.
Essa missão, que funcionava com energia proporcionada por painéis solares, foi 
interrompida quando estes deixaram de se recarregar devido às tempestades de 
areia. Outras sondas, como a Cassini, a Galileu e a New Horizons, levaram 
geradores de energia nuclear, uma opção que, segundo os pesquisadores, é a 
"clara vencedora" no debate porque permite um abastecimento constante de 
energia.
No entanto, os detratores desta opção alegam que qualquer acidente poderia 
causar uma chuva de resíduos radioativos na Terra ou em Marte. Até agora, os 
cientistas pensavam que os raios do sol seriam fracos demais em Marte para ser 
transformados em quantidade suficiente de energia.
Eles calculam que seriam necessários cerca de 100 quilowatts para que os 
exploradores de Marte pusessem em funcionamento um entorno operacional e 
pudessem retornar à Terra. A equipe de pesquisadores explica que, se a nave 
ficar na localização adequada - uma latitude entre 0 e 40 graus ao norte do 
equador marciano -, o Sol poderá fornecer toda a energia à estação, inclusive 
durante as tempestades de areia.
Após avaliarem 13 sistemas de geração de energia, os cientistas concluíram que 
seria viável uma missão que levasse vários rolos de painéis solares de forma a 
cobrir uma superfície de 10 mil m². Esta missão poderia obter os 100 quilowatts 
necessários caso se situasse 25 graus ao norte do equador marciano.
Uma vez sobre a superfície de Marte, dois membros da tripulação teriam que 
dedicar 17 horas ao posicionamento e início de trabalho dos painéis, embora os 
pesquisadores destaquem a possibilidade de utilizar robôs para este fim.

EFE 
 
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3327245-EI301,00.html
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Quinta, 13 de novembro de 2008, 16h38 
Nasa perde comunicação com sonda Spirit em Marte


A Nasa, agência espacial americana, informou que perdeu a comunicação com a 
sonda espacial Spirit, que está em Marte há cinco anos, por causa de uma 
tempestade de poeira. Segundo a agência, a poeira marciana se acumulou nos 
painéis solares que alimentam as baterias com energia. As informações são do 
diário espanhol El Mundo.
 
Os responsáveis pela missão enviaram uma série de instruções ao robô na última 
terça-feira, com o objetivo de ativar algumas medidas para economizar energia.
A idéia era tentar manter a Spirit em estado adormecido, mas com o controle de 
movimentos ainda suficientemente ativos. No entanto, nenhuma resposta foi 
obtida.
A sonda espacial Spirit chegou a Marte no dia 4 de janeiro de 2004 para 
explorar a superfície do planeta vermelho. A nave superou as expectativas da 
Nasa, já que os pesquisadores esperavam que ela conseguisse se manter ativa por 
apenas três meses.

Redação Terra
 
Fonte:  http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3327305-EI301,00.html
 
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
 
Quinta, 13 de novembro de 2008, 15h05  Atualizada às 15h18 
Modo Lázaro da Phoenix mantém esperança em Marte
Anne Minard


Após cinco meses produtivos, acredita-se que a sonda Phoenix em Marte tenha 
mandado seu último sinal à Terra, disseram os cientistas da Nasa, a agência 
espacial americana, ao anunciar o fim da missão no dia 10 de novembro. Há uma 
remota chance, no entanto, de que o modo Lázaro de economia de energia da sonda 
possa fazer com que a Phoenix volte a funcionar após o longo inverno marciano, 
embora com capacidade limitada.
NASA/Divulgação
  
Ilustração mostra a Phoenix deixando de funcionar devido à falta de luz solar, 
com a chegada do inverno em Marte
 
A sonda poderia durar até dezembro de 2008, mas temperaturas geladas e falta de 
luz solar - em grande parte, devido a uma tempestade de areia - estão 
esvaziando as baterias solares da sonda, talvez permanentemente. Os 
pesquisadores não têm recebido sinais da Phoenix desde o dia 2 de novembro.
"A essa altura, estamos convencidos de que a sonda não está mais disponível 
para uso," disse Doug McCuistion, diretor do programa de exploração de Marte da 
Nasa. Mas os cientistas da Phoenix não se detêm em divagações.
Lançada em agosto de 2007, a missão Phoenix foi desenvolvida para estudar o 
histórico aqüífero e o potencial para existência de vida no solo rico em gelo 
próximo ao pólo norte de Marte. A missão completou "99% do que nos propusemos," 
disse o principal cientista da missão Peter Smith da Universidade do Arizona. 
No geral, a sonda excedeu nossas expectativas, disse. A missão deveria durar 90 
sols, ou dias marcianos, que duram 24 horas e 39 minutos. A Phoenix deixou de 
se comunicar após 150 sols.
"É mais uma celebração do que um velório," disse McCuistion. "Deveríamos 
celebrar o que a Phoenix e a equipe realizaram."
O modo Lázaro
A sonda Phoenix entrou agora no modo Lázaro, ou seja, suas baterias se esgotam 
completamente a cada dia. Diz a bíblia que Jesus Cristo ressuscitou um homem 
chamado Lázaro de Betânia. "É como tirar o fio da tomada do seu computador, e a 
cada dia ter que reiniciá-lo, colocando a sonda em um estado de pré-lançamento 
em que desconhece o horário local," disse Smith.
Há algum tempo, a Phoenix passava cerca de duas horas por dia se comunicando 
com as sondas orbitais, que transmitiam seus dados para a Terra. Depois, ela 
descansava, coletando a maior quantidade de luz solar possível para recarregar 
as baterias. Agora, não há indícios de que as baterias estejam sendo 
recarregadas.
Misto de achados
A Phoenix pousou em Marte no dia 25 de maio, em sua primeira missão ao Ártico 
marciano, e enviou um misto de achados. A sonda confirmou as suspeitas dos 
cientistas, baseadas em dados enviados pela Odyssey, a sonda anterior: existe 
água subterrânea no planeta vermelho. E as investigações do solo marciano - com 
ferramentas de escavação e fornos de bordo ¿ se mostraram eficientes, disse 
McCuistion.
"Nunca havíamos lidado com um solo que tinha um comportamento como o do Ártico 
marciano," ele disse. "Ele é grudento, tem protuberâncias e é de difícil 
manuseio. Isso foi novidade para nós." Em outras paisagens marcianas, as sondas 
e rovers encontravam solos mais cobertos de pó, afirmou.
O cientista Smith acrescentou que a Phoenix havia descoberto solo alcalino e 
"um complexo de nutrientes - como os encontrados em pílulas de vitamina." Isso 
também é um indício de que a água evapora na superfície marciana. A Phoenix 
também encontrou perclorato, usado por micróbios da Terra como fonte de energia.
Uma estação meteorológica canadense a bordo da sonda detectou um clima bizarro, 
com gelo no solo e neve caindo das nuvens marcianas.
Será que a Phoenix ressuscitará?
Segundo Smith, sem a energia da bateria para os aquecedores, a nave terá que 
resistir a temperaturas próximas de -140°C durante seis meses de inverno 
marciano. Além disso, o gelo de dióxido de carbono poderia destruir ou queimar 
os painéis solares, impossibilitando que a Phoenix se recarregasse.
Existe uma ponta de esperança, embora ínfima, de que a mesma programação 
Lázaro, que permitiu que a Phoenix aproveitasse a evanescente luz solar 
marciana, possa também dar condições para que a sonda acorde da hibernação na 
primavera marciana - em outubro de 2009 aqui na Terra.
"Existe a possibilidade de que ela acorde e nos contate de novo. As chances são 
pequenas," disse McCuistion. Muitos dos instrumentos a bordo da Phoenix já 
estão gastos, mas "seria interessante" manter a sonda por mais algum tempo em 
Marte como uma estação meteorológica, McCuistion acrescentou.
Cápsula do Tempo
A Phoenix permanecerá na superfície marciana indefinidamente - assim como uma 
cápsula do tempo em DVD levada pela sonda. O DVD "Visões de Marte" foi criado 
pela Sociedade Planetária em Pasadena, Califórnia. Feito de vidro de sílica, 
para dar durabilidade, o DVD traz os nomes de cerca de 250 mil pessoas de mais 
de 70 países, bem como exemplares da literatura, arte e música da Terra.
Na Terra, a Phoenix se faz presente nas montanhas de dados aguardando análise 
nas mesas e computadores dos cientistas. "Temos um relatório meteorológico de 
150 dias muito peculiar no momento. Ele ainda precisa ser explorado," disse 
Smith.
E ainda há esperança de encontrarmos o cálice sagrado. Ao longo da missão, os 
pesquisadores buscaram indícios de moléculas orgânicas complexas, material da 
vida na Terra. "O que procuramos, claro, é uma zona habitável em Marte," Smith 
disse. "Acredito que temos dados que nos mostrarão isso."

National Geographic
 
Fonte:  http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3327054-EI301,00.html




Mauro de Rezende 
GUCIT - Grupo Ufológico Cidade Tiradentes - EXO-X
Cel: (11) 9361-6309 / Res: (11) 2964-2433 
[EMAIL PROTECTED] 

http://br.groups.yahoo.com/group/UFOVOE
 


      Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua 
cara @ymail.com ou @rocketmail.com.
http://br.new.mail.yahoo.com/addresses

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

Responder a