Quinta, 27 de novembro de 2008, 08h56  Atualizada às 10h58 Ondulações de 
terreno podem abrigar geleiras em Marte


A superfície de Marte é um local repleto de irregularidades de relevo, 
especialmente nas latitudes planetárias médias. Nessa faixa, picos íngremes são 
muitas vezes cercados por grandes colchões de material que se estendem por até 
20 quilômetros em torno da montanha.
The New York Times
  
O Mars Reconnaisance Orbiter sugere que as ondulações são formadas por gelo 
puro, oculto por sob uma fina camada de terra e pedras
 
Os cientistas há muito acreditam que essas grandes ondulações possam conter 
água em forma de gelo, mas ninguém sabia até recentemente que volume de água 
estaria presente, ou que forma tomariam esses depósitos. 
Novos indícios obtidos em levantamentos conduzidos por radar pelo Mars 
Reconnaisance Orbiter, um veículo orbital de pesquisa, sugerem fortemente que 
as ondulações são formadas por gelo puro, em forma de geleiras, ocultas por sob 
uma fina camada de terra e pedras. 
Caso a observação seja confirmada, pode existir uma imensa quantidade de gelo 
em Marte mesmo nas regiões distantes dos pólos, e isso poderia oferecer um 
recurso conveniente para missões humanas. 
"A sensação é mais ou menos como a de descobrir a Groenlândia", disse John 
Holt, da Universidade do Texas, o diretor científico de um estudo, cujas 
conclusões foram publicadas pela revista Science.
O radar da espaçonave tem capacidade de enviar ondas que penetram no solo, e 
foi direcionado a diversas dessas ondulações na bacia de Hellas, no hemisfério 
sul marciano. O instrumento obteve dois sinais refletidos ¿ o primeiro da 
superfície e o segundo de algo localizado sob o solo. 
"Isso só pode acontecer, na verdade, em função da presença de um número 
limitado de materiais", afirmou Holt, e os indícios todos apontam para imensas 
placas de gelo.
Os pesquisadores sugerem que as geleiras em Hellas podem ter se formado milhões 
de anos atrás, quando o eixo de giro do planeta era mais inclinado que o atual, 
resultando em um clima que gerava muita neve na região em questão. Isso pode 
ter produzido placas de gelo que, ao se moverem em determinado momento, se 
enterraram sob os detritos superficiais, permitindo que o gelo sobrevivesse. 
"O estudo demonstra que é possível preservar muito gelo, por muito tempo, sob 
uma camada de cobertura relativamente fina", disse Holt. 
Tradução: Paulo Migliacci 

Redação Terra 
 
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3356688-EI301,00.html




Mauro de Rezende 
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