Engenheiros da Nasa estudam segurança de pouso em Marte 10 de setembro de 2009 • 09h15 • atualizado às 10h14
O veículo de exploração terá de atravessar a fina atmosfera de Marte em velocidade supersônica e a temperaturas elevadíssimas Getty Images Antes que o Mars Science Laboratory, da Agência Espacial Americana (Nasa) dos Estados Unidos, chegue ao planeta vermelho, em 2012, o veículo de exploração de uma tonelada terá de atravessar a fina atmosfera de Marte em velocidade supersônica e a temperaturas elevadíssimas. Cada centímetro da espaçonave precisa estar protegido por uma fuselagem aerodinâmica que arcará com o atrito na porção mais rápida da descida, antes que os paraquedas e retrofoguetes sejam acionados para controlar o pouso. Engenheiros da Nasa estão confiantes em que a espaçonave será capaz de sobreviver aos esforços requeridos para essa missão. Mas em caso de missões nas quais a carga a amortecer venha a ser muito mais pesada, será necessário um sistema melhor. "Estamos de certa maneira no limite daquilo que é possível realizar com a atual tecnologia", disse Neil Cheatwood, do Centro de Pesquisa Langley, da Nasa, em Hampton, Virgínia. A solução? Inflar a fuselagem aerodinâmica como se fosse um balão. Por meio de materiais leves, flexíveis e resistentes ao calor, a Nasa está desenvolvendo crostas infláveis que, ao serem expandidas para um tamanho diversas vezes maior que o de sua carga, propiciam maior arrasto e desaceleram uma espaçonave de maneira mais eficiente que uma fuselagem rígida. Os engenheiros, com isso, não teriam de comprimir as estruturas dentro de foguetes, que estão limitados a cerca de cinco metros de diâmetro. Em algumas das versões propostas para o projeto, a estrutura inflável seria arrastada por trás da carga como um "balaquedas", mistura entre balão e paraquedas. Em outras, a estrutura seria simplesmente substituída por uma gigantesca carapaça flexível em forma de cogumelo. Em 17 de agosto, a Nasa testou uma estrutura inflável que Cheatwood, o cientista encarregado de testar os projetos, previu poderia servir como confirmação de princípio para a futura incorporação dessa tecnologia em novas missões a Marte - quer uma missão não tripulada que recolheria amostras do planeta e as traria de volta à Terra, quer missões tripuladas. Nos dois casos, as missões teriam de levar ao planeta os meios e o peso adicional necessários para garantir o retorno à Terra. O lançamento de teste, conduzido na Wallops Flight Facility, uma base aérea experimental na costa da Virgínia, disparou a estrutura inflável com o uso de um foguete experimental Black Brant 9. Menos de quatro minutos após o lançamento, a carga atingiu sua altitude máxima de cerca de 208 quilômetros. Um minuto depois, um cartucho de hidrogênio inflou a estrutura em forma de disco até um tamanho de cerca de três metros - cerca de sete vezes o diâmetro do foguete. Cheatwood explicou que apenas recentemente foram desenvolvidos materiais capazes de sobreviver ao calor experimentado durante uma reentrada na atmosfera. A estrutura testada tinha um exterior tecido com cerâmica resistente ao calor, encimando células construídas com fortes fibras de Kevlar. Ideia à prova de balas A ideia de usar estruturas infláveis está em debate há décadas. Foi considerada como alternativa aos paraquedas na missão Viking, que conduziu espaçonaves gêmeas a Marte em 1976. Em 1996, a Rússia utilizaria um sistema inflável para o pouso de sua missão Marte 96, mas a espaçonave não conseguiu chegar à órbita da Terra. Diversos outros voos de teste, entre os quais um conduzido pela Nasa em 2007, registraram defeitos. "Nós parecíamos estar amaldiçoados", diz Steve Hughes, um dos engenheiros envolvidos no projeto, no centro Langley. O progresso lento significa que os engenheiros no Programa Marte da Nasa, no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), em Pasadena, Califórnia, optaram pelos sistemas mais garantidos, ainda que a tecnologia existente já esteja esbarrando em suas limitações. Com o aumento de peso do Mars Science Laboratory, por exemplo, os engenheiros tiveram de migrar para um novo tipo de revestimento contra o calor na fuselagem rígida. Mas mesmo com o novo revestimento, algumas porções de Marte estariam excluídas como local de pouso, entre as quais uma área na qual foi observado metano. Há menos atmosfera a atravessar nos locais de maior elevação - uma proposta arriscada para um sistema de ingresso que precisa de cada quilômetro de arrasto que conseguir. Com o arrasto adicional gerado pela estrutura inflável, as missões poderiam desacelerar mais rápido e o planeta inteiro estaria aberto a exploração, diz Cheatwood. Adam Steltzner, gerente dos sistemas de ingresso, descida e pouso do Mars Science Laboratory no JPL, disse conhecer a tecnologia de estruturas infláveis, e que estava ansioso por seu rápido desenvolvimento, ainda que o Programa Marte do JPL não esteja programando mudar de tecnologia em curto prazo. O sistema existente, ele afirmou, bastaria para uma missão não tripulada que retornasse de Marte com amostras. Mas para recuperar missões tripuladas em Marte - que teriam de pousar veículos de dezenas de toneladas na superfície do planeta-, o sistema de ingresso precisaria de reforço. "Acima das duas toneladas", ele diz, "precisaremos de ajuda". Nature Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3967388-EI301,00-Engenheiros+da+Nasa+estudam+seguranca+de+pouso+em+Marte.html El vehículo de exploración tendrá que atravesar la atmósfera marciana a una velocidad supersónica y altas temperaturas Getty Images Antes de que el Laboratorio de Ciencia de Marte, la agencia espacial de EE.UU. (NASA) de los Estados Unidos llega al planeta rojo en 2012, el vehículo de exploración tendrán una tonelada de atravesar la atmósfera marciana a una velocidad supersónica y altas temperaturas. Cada centímetro de la nave debe estar protegida por un fuselaje aerodinámico que lleva la fricción en el descenso más rápido antes de que el paracaídas y retrofoguetes se disparan para controlar el aterrizaje. Los ingenieros de la NASA están seguros de que la nave será capaz de sobrevivir en los esfuerzos para esta misión. Pero en el caso de las misiones en las que para amortiguar la carga será mucho más pesado, será necesario un sistema mejor. "Estamos un poco en el límite de lo que puede lograrse con la tecnología actual", dijo Neil Cheatwood, el Centro de Investigación Langley de la NASA en Hampton, Virginia. ¿La solución? Inflar el fuselaje aerodinámico como un globo. Uso de materiales ligeros, flexibles y resistentes al calor, la NASA está desarrollando costras inflables que, cuando se expande a un tamaño varias veces mayor que la de su carga, ofrecen una mayor resistencia y frenar un vehículo espacial más eficaz que un cuerpo rígido . Los ingenieros, con eso, no se comprimen dentro de las estructuras de cohetes, que se limitan a unos cinco pies de diámetro. En algunas versiones de las propuestas para el proyecto, la estructura hinchable se arrastra detrás de la acusación como un "balaquedas" mezcla de globo y paracaídas. En otros, la estructura, simplemente se sustituye por una caparazón gigante de setas flexible en forma. El 17 de agosto, la NASA prueba una estructura inflable que Cheatwood, el científico responsable de las pruebas del proyecto, predijeron que podría servir como prueba de principio para la futura incorporación de esta tecnología en las nuevas misiones a Marte - o de una misión no tripulada para recoger muestras planeta y traer de vuelta a la tierra, o las misiones tripuladas. En ambos casos, las misiones tendrían que conducen al planeta de los medios y el peso adicional necesario para garantizar el regreso a la Tierra. El lanzamiento de ensayo, realizado en el Centro de Vuelo Wallops, una base aérea experimental en la costa de Virginia, disparó la estructura inflable experimental utilizando un cohete Negro Brant 9. Menos de cuatro minutos después del lanzamiento, la carga llegó a su altura máxima de cerca de 208 kilómetros. Un minuto después, un cartucho de hidrógeno estructura de inflado en un disco a un tamaño de aproximadamente tres pies - alrededor de siete veces el diámetro del cohete. Cheatwood explicó que los materiales recientemente desarrollados que puede sobrevivir el calor experimentado durante el reingreso. La estructura de prueba tenía un tejido exterior con el calor de cerámica resistente, superando las células construidas con fuertes fibras de Kevlar. Idea antibalas La idea de utilizar estructuras inflables se ha debatido durante décadas. Se consideró como una alternativa a paracaídas en la misión Viking, que llevó dos satélites gemelos a Marte en 1976. En 1996, Rusia se utilice un sistema de inflables para el aterrizaje de la misión Mars 96, pero la nave no logró alcanzar la órbita de la Tierra. Varios vuelos de prueba, entre ellos uno realizado por la NASA en 2007, tienen defectos. "Nos parecía ser maldecido", dice Steve Hughes, uno de los ingenieros involucrados en el proyecto central en Langley. El lento avance significa que los ingenieros de la NASA Mars programa, el Jet Propulsion Laboratory (JPL) en Pasadena, California, ha optado por los sistemas más segura, aunque la tecnología actual ya se está ejecutando en sus limitaciones. Con el aumento de peso del Laboratorio de Ciencia de Marte, por ejemplo, los ingenieros tuvieron que emigrar a un nuevo tipo de recubrimiento del calor en el fuselaje rígido. Pero incluso con el nuevo revestimiento, algunas partes de Marte sería excluido como un lugar de aterrizaje, incluyendo una zona donde se observó el metano. Hay menos ambiente que pasar por los lugares de mayor elevación - una propuesta arriesgada para un sistema de ticket que necesita cada milla que arrastra. Con el arrastre adicional creada por la estructura inflable, las misiones podrían ralentizar más rápido y todo el planeta estaría abierto a la explotación, dice Cheatwood. Adam Steltzner, Gerente de Sistemas para la entrada, descenso y aterrizaje del Laboratorio de Ciencia de Marte en el JPL, dijo que sabía que la tecnología de las estructuras hinchables, y se espera su rápida evolución, aunque el programa de Marte en el JPL no es la programación de cambio en la tecnología a corto plazo. El sistema actual, dijo, sería suficiente para una misión no tripulada a devolver las muestras de Marte. Pero para recuperar las misiones tripuladas a Marte - que habrían de vehículos terrestres de decenas de toneladas en la superficie del planeta, el sistema de entrada es necesario fortalecer. "Por encima de dos toneladas", dice, "necesitamos ayuda". Mauro de Rezende GUCIT - Grupo Ufológico Cidade Tiradentes Cel: (11) 9361-6309 / Res: (11) 2964-2433 maurodereze...@yahoo.com.br http://br.groups.yahoo.com/group/UFOVOE Gucit - 4 Anos - A Ufologia sem discriminação... ____________________________________________________________________________________ Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados http://br.maisbuscados.yahoo.com [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]