Água, água!
Postado por Cássio Barbosa em 24 de setembro de 2009 às 16:38 


 
O que parecia improvável aconteceu: acharam água na Lua! Não nas crateras, o 
lugar mais procurado por ser o mais propício, mas na maior parte da superfície 
da Lua!
A missão LCROSS que eu citei neste post aí abaixo tem por objetivo verificar se 
existe água nas sombras das paredes de crateras nos polos lunares. A ideia é 
que nestas encostas o Sol nunca bate e, por isso, toda a água proveniente de 
impactos de cometas não deve se evaporar. Ninguém  tinha pensado antes que 
pudesse haver água em regiões onde bate o Sol, mas isso foi refutado agorinha 
há pouco.
Usando dados de duas sondas que estudaram a Lua, a americana Deep Impact e a 
indiana Chandrayaan-1, a equipe liderada pela astrônoma americana Jessica 
Sunshine, da Universidade de Maryland, publicou um artigo nesta quinta-feira 
(24) mostrando a presença de água em sua superfície. A descoberta veio da 
detecção de moléculas de hidroxila e de água.
A explicação para a existência de água na superfície da Lua vem, ironicamente, 
da ação do Sol. Provavelmente, átomos de hidrogênio existentes no vento solar 
se combinam com o oxigênio de materiais presentes no solo lunar, desta maneira 
é possível formar OH e H2O. Mas, os dados da sonda Deep Impact revelaram que 
havia um ciclo de criação e destruição da água.
A sonda Deep Impact não foi projetada para estudar a Lua, na verdade ela foi 
planejada para estudar o cometa Tempel 1 em 2005, quando lançou um pedaço de 
metal para se chocar com o seu núcleo e levantar um nuvem de destroços 
estudados também na Terra. A missão da Deep Impact foi estendida para se 
encontrar com o cometa Hartley 2 em 2010 e, para isso acontecer, algumas 
monobras orbitais foram necessárias. Algumas dessas manobras incluíam alguns 
sobrevoos pela Lua e a Terra. Foi durante essas passagens que os instrumentos 
da nave viram o tal ciclo de vida da água.
A água deve se formar nos períodos em que o Sol bate rasante na superfície 
lunar, o que acontece pela manhã e ao fim do dia. Conforme o Sol vai subindo, a 
água criada momentos antes evapora, mas volta  a se formar com o entardecer.
A própria Jessica disse que quando viu esses dados não acreditou neles, achava 
que havia um erro de calibração nos instrumentos. Depois, olhando os mapas da 
Chandrayaan-1 ela se convenceu de que não havia nenhum erro e estava descoberta 
a água na Lua!
Ainda que a quantidade de água formada por este processo seja ínfima, uma 
camada com a espessura de poucas moléculas, as implicações da descoberta são 
bastante importantes. Imagine agora que objetos tão áridos quando a superfície 
da Lua, como são muitos dos asteróides, devem estar formando água em suas 
superfícies. Além disso, a presença de água na Lua (em qualquer quantidade) tem 
sido o Santo Graal dos astrônomos lunares por décadas e, finalmente, a primeira 
evidência dela surgiu!
Vamos ver agora o que a LCROSS vai nos mostrar mês que vem!
 
Fonte: http://colunas.g1.com.br/observatoriog1
 
 
Agua, agua! 

Publicado por Cassio Barbosa de septiembre 24, 2009 a las 16:38 

Lo que parecía improbable que pasó: que encontraron agua en la luna! No en los 
cráteres, los más buscados para ser la más favorable, pero la mayoría de la 
superficie de la Luna! 

La misión LCROSS que he mencionado en este post aquí abajo es comprobar si hay 
agua en las sombras de las paredes de los cráteres en los polos lunares. La 
idea es que estas pistas de que el sol nunca hits y, por tanto, toda el agua de 
los impactos del cometa no se evapore. Nadie había pensado antes que podría 
haber agua en las regiones donde el sol pega, pero que fue rechazada hace un 
momento ahora. 

Usando datos de dos sondas que estudió la luna, la U. S. Deep Impact y la india 
Chandrayaan-1, un equipo liderado por el astrónomo estadounidense Jessica 
Sunshine, la Universidad de Maryland, publicó un artículo el jueves (24) que 
muestra la presencia de agua superficie. El descubrimiento surgió de la 
detección de las moléculas de hidroxilo y el agua. 

La explicación de la existencia de agua en la Luna proviene, irónicamente, la 
acción del sol, probablemente los átomos de hidrógeno existentes en el viento 
solar se combina con el oxígeno de los materiales en el suelo lunar, de esta 
manera se puede formar OH y H2O. Pero los datos de la sonda Deep Impact reveló 
que existía un ciclo de creación y destrucción de agua. 

Deep Impact no fue diseñado para estudiar la Luna, de hecho, fue diseñado para 
estudiar el cometa Tempel 1 en 2005 y lanzó un pedazo de metal en colisión con 
el núcleo y levantar una nube de escombros estudió en la tierra. La misión Deep 
Impact fue ampliado para satisfacer las cometa Hartley 2 en 2010 y, para que 
eso suceda, algunas maniobras orbitales eran necesarias. Algunas de estas 
maniobras incluían algunos sobrevuelos de la Luna y la Tierra. Fue durante 
estos pasajes que los instrumentos de esta naturaleza han visto el ciclo de 
vida del agua. 

El agua debe ser formados durante los períodos en que el sol golpea ala en la 
superficie lunar, lo que ocurre en la mañana y la tarde. Cuando el sol sube, el 
agua se evapora creado momentos antes, pero de nuevo a la forma con la noche. 
Jessica, señaló que, cuando vio que estos datos no les creo, pensaba que había 
un error de calibración en los instrumentos. Luego, mirando a los mapas de la 
Chandrayaan-1 estaba convencida de que no hubo error fue descubierto y el agua 
en la luna! 

Aunque la cantidad de agua formada por este proceso es mínimo, una capa con el 
espesor de unas pocas moléculas, las implicaciones de los hallazgos son muy 
importantes. Ahora imagine que los objetos tan seca, cuando la superficie de la 
luna, como lo son muchos de los asteroides, debe ser para formar el agua en su 
superficie. Por otra parte, la presencia de agua en la Luna (cualquier 
cantidad), ha sido el santo grial de los astrónomos lunar durante décadas y, 
por último, la primera evidencia de que vino! 

Vamos a ver lo que el LCROSS nos mostrará el próximo mes!




Mauro de Rezende 
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