Leonel Brizola: "Minha prioridade nesta eleição 
é combater a fraude"

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(06.09.02) - "Minha prioridade e preocupação principal nesta campanha é 
combater a fraude porque acho que estamos caminhando para ela", afirmou há 
pouco o candidato do PDT ao Senado, Leonel Brizola, ao participar com o 
candidato da Frente Trabalhista a Presidência da República, Ciro Gomes, do 
ato de lançamento da campanha "Brasil Contra Fome" da Ação pela Cidadania 
Contra a Fome, fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. 

Na opinião de Brizola, a sociedade precisa se mobilizar contra a fraude: 
- Atrás deles estão pessoas que bancam as inocentes, mas armam a fraude 
eleitoral. Como fizeram aqui no Rio de Janeiro nas eleições de 1982, quando 
arrebentamos com o SNI. Os juízes acreditam, como fé religiosa, que o 
sistema é seguro.  E acreditam em técnicos que não tem investidura para 
disporem dos nossos votos. O voto precisa ser transparente, claro, para que 
possamos recontá-los. Vocês sabem que o voto é apagado quando a urna 
eletrônica é desligada? Esse voto precisa ficar em algum lugar para ser 
recontado! 


Brizola garante ter autoridade para falar sobre fraude: "Sou doutor na 
matéria porque fui vítima em 1982 da primeira tentativa de fraude eletrônica 
ocorrida no Brasil, o caso Proconsult. Tenho autoridade para falar, mais 
autoridade até do que o Ministro Nelson Jobim, presidente do TSE. Tenho uma 
visão muito mais aproximada do que a dele, que é juiz, da urna eletrônica - 
além de ter sofrido a experiência de ter sido o primeiro candidato vítima de 
fraude eletrônica". 

O candidato acrescentou que o PDT encaminhou informações sobre as urnas 
eletrônicas e o processo eleitoral a partidos do mundo inteiro, 
especialmente os da América Latina e os filiados à Internacional Socialista: 
- Hoje todos sabem que o Brasil usa um sistema que faz desaparecer o voto  
depois que as máquinas são desligadas.  Desligada a urna eletrônica, o voto 
apaga. Do jeito que são hoje as eleições, não há segurança para ninguém 
porque o sistema não permite a recontagem de votos. Até lá no sindicato de 
vocês, jornalistas, numa eleição, é preciso a recontagem. Quem acredita numa 
eleição que não permite a recontagem? Este é o ponto e faço questão de 
dizer: vou botar a boca no mundo! 

Ao concluir, Brizola assinalou ainda que "há um conteúdo de autoritarismo na 
Justiça Eleitoral" que, na sua opinião, deveria ter mais respeito, mais 
consideração, com os partidos. "Afinal a Justiça Eleitoral não é do Poder 
Judiciário,  é muito mais dos partidos políticos". 

- Minha esperança é de que os integrantes do Tribunal Superior Eleitoral 
(TSE), a começar pelo ministro Nelson Jobim, sejam mais concretos nas suas 
decisões. Repito: estou me jogando de corpo e alma neste assunto porque 
nesta eleição meu interesse maior é garantir a lisura do pleito, garantir o 
voto de vocês, jornalistas, e de todos os brasileiros. 

(fonte: www.pdt.org.br) 



"Se você não pode confiar na maneira como os votos são contados,
pouca coisa mais importa na política"  Marian Beddill 

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