Caro amigo Aristóteles,

Concordo com quase tudo. Entretanto, quando você se refere ao
neoliberalismo, de quais autores estamos falando?

Celso Pinheiro
Auditor
Especialista em Tecnologia de Informação


----- Original Message -----
From: "Aristóteles" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Cc: "Simão Almeida" <[EMAIL PROTECTED]>; "Patrocínio"
<[EMAIL PROTECTED]>; "Nestor" <[EMAIL PROTECTED]>;
<[EMAIL PROTECTED]>; "FERNANDO SANTOS CARNEIRO"
<[EMAIL PROTECTED]>; <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, October 09, 2000 7:55 PM
Subject: [VotoEletronico] ECHELON (Será verdade ?)


> Todo brasileiro tem direito a um e-mail grátis
> http://www.bol.com.br
>
> Já li tantas vezes e há tanto tempo sobre este tal de Echelon que deve ser
> verdade.
>
> Uma coisa é já visível: a modernidade está nos trazendo várias formas de
> escravidão. Não demora seremos um número. Não demora pobres serão
> identificados por um chip subcutâneo. Não demora seremos discriminados não
> pela raça, mas pelo código genético. Não demora perderemos a graça de
viver.
>
> Algo me diz que cedo ou tarde ocorrerá uma revolta global, a qual,
poderemos
> chamar desde já de a Grande Convulsão. Esta poderá vir a ser o Fim da
> Exploração. Ou seja, o fim da exploração do homem pelo homem, ou o
Princípio
> do Nada: uma convulsão social caótica e incontrolável onde todos seremos
> vítimas: os que nada têm, posto que suas vidas não valem nada, os têm,
posto
> que não há nada que controle uma convulsão social global.
>
> Armas nucleares que outrora eram o símbolo do poder e da sabedoria das
> nações desenvolvidas, hoje já existem nas mão e ao alcance de terroristas.
> Sabe-se que mais de 180 quilogramas de plutônio vaguem mundo afora em mão
> desconhecidas. Armas biológicas e químicas também já não são segredos.
>
> Na mesma medida que tais verdades estão ocorrendo às nossa vistas, bestas
> humanas buscam elitizar os benefícios da modernidade concentrando lucros e
> poderes nas mãos de poucos, consequentemente aumentando a miséria, a
pólvora
> da insatisfação social. Estes idiotas ainda não perceberam que estão
> acendendo o estopim de uma bomba de dimensão impensável.
>
> O neoliberais sabem de tudo isto e este Echelon nada mais é de que uma
> tentativa do maniquísmo neoliberal buscar evitar ou controlar o que parece
> ser inevitável.
>
> Toda vez que o homem não consegue controlar o bem-estar-social parte da
> massa
> descamba para o terrorismo ou parte para o misticismo fanático. Isto
sempre
> ocorreu quando e onde morreu nas pessoas a confiança no futuro: a morte da
> esperança. Seitas surgem aos borbotões e em todos lugares. Cresce o número
> de países teocratas. Tudo isto são sintomas de uma doença-social global.
>
> Ao meu derredor já percebo sintomas claros desta - digamos - doença
social.
> Mais de setenta por cento dos meus amigos e companheiros de trabalho
> deixaram a cidade organizada para habitar favelas. Há professores
> universitários, dentistas, engenheiros, técnicos e outros convivendo em
> guetos, mais que aprendendo, introjetando as técnicas de sobrevivência
> na selva social: a violência pura e simples. Esta gente que ora anda sendo
> submetida
> ao batismo da fome serão as feras da Grande Convulsão. Feras instruídas
!!!
>
> Não há quem me convença de que estas urnas não sejam também parte deste
> processo idiota, infrutífero, de dominar enganando.
>
> Tomara que eu esteja enganado. Tomara que nada aconteça. Tomara que esta
> perturbação seja só minha. Mas tudo indica que ela está na mente de todo
> aquele que se sente um refugo social - a maioria de nós. Em verdade este é
o
> sentimento que vejo predominar onde passo.
>
>
>
> Aristóteles
>
> ----- Original Message -----
> From: Amilcar Brunazo Filho <[EMAIL PROTECTED]>
> To: <[EMAIL PROTECTED]>
> Sent: Monday, October 09, 2000 6:50 PM
> Subject: [VotoEletronico] ECHELON
>
>
> > Repasse "Giovanni R. Martins" <[EMAIL PROTECTED]>, 8/10/2000
> >
> > Extraído da Revista Caros Amigos, no. 41, pág 13, Agosto/2000
> >
> > BIG BROTHER WANTS YOU
> >
> > por José Arbex Jr.
> >
> > Echelon, um megassistema eletrônico dos EUA, patrulha o Mundo.
> >
> > Talvez você não saiba, mas é perfeitamente possível que todas as
> > suas mensagens por telefone, e-mail e/ou fax estejam sendo
> > interceptadas por um gigantesco sistema eletrônico de espionagem
> > - o assim chamado ECHELON - e enviadas a um centro de informação
> > situado nos Estados Unidos.
> >
> > Paranóia? Coisa de "esquerdinha" que fica fabricando "teorias
> > conspirativas contra o imperialismo"? Assim fosse.
> >
> > O pequeno problema é que esse assunto já vem sendo debatido no
> > âmbito do Parlamento Europeu, e é tão sério que ameaça causar uma
> > crise diplomática entre França e Estados Unidos.
> >
> > De fato,  no início de julho, apoiando-se em documentos
> > divulgados pelo Parlamento Europeu, a promotoria pública da
> > França solicitou formalmente ao órgão francês de
> > contra-espionagem (Serviço de Vigilância do Território) que
> > investigue a existência e as atividades do ECHELON.
> >
> > Caso se comprove, Paris pretende declarar que Washington
> > promoveu um "ataque aos interesses vitais da França". O próprio
> > Parlamento Europeu aprovou, em 5 de julho, a criação de uma
> > "comissão temporária" para investigar o ECHELON.
> >
> > A tarefa da comissão, composta por 36 parlamentares, será a de
> > "verificar a existência do sistema de interceptação de
> > comunicações e se o ECHELON é compatível com o direito da União
> > Européia".
> >
> > Segundo um informe do Parlamento Europeu, publicado em outubro de
> > 1999 a pedido de sua Comissão de Liberdades Públicas, o ECHELON
> > constitui "uma infração do direito comunitário". Essa conclusão
> > dá base à ação jurídica francesa.
> >
> > As evidências da existência e das atividades do ECHELON são
> > contundentes.
> >
> > A "bomba" estourou no começo de janeiro do ano passado, quando o
> > Parlamento Europeu recebeu denúncias produzidas por seu Comitê de
> > Avaliação Científica e Tecnológica, segundo o qual, "na Europa,
> > todas as chamadas telefônicas, os fax e os textos transmitidos
> > por correio eletrônico (e-mail) são regularmente interceptados e
> > as informações de certo interesse retransmitidas, através do
> > centro estratégico britânico de Menwith Hill, para o
> > quartel-general da National Security Agency (NSA), agência
> > central de espio nagem americana".
> >
> > O estudo afirma, ainda, que os Estados Unidos utilizaram o
> > ECHELON para praticar espionagem econômica e industrial na
> > Rússia, China, América Latina e em países europeus, como a
> > própria França.
> >
> > As denúncias apontavam dois casos confirmados de espionagem
> > econômica pelo ECHELON, que beneficiaram empresas americanas em
> > detrimento de concorrentes europeus.
> >
> > O primeiro envolve o Brasil, mais particularmente o SIVAM
> > (Sistema de Vigilância da Amazônia): em 1994, a empresa francesa
> > Thomson perdeu o contrato de implantação do SIVAM para a
> > americana Raytheon, no valor de 1,4 bilhão de dólares.
> >
> > À época, o governo francês denunciou a prática de espionagem
> > industrial pelos Estados Unidos, permitindo que a empresa
> > americana oferecesse um preço melhor no processo de licitação,
> > mas o assunto terminou em pizza, como, aliás, é de praxe neste
> > país.
> >
> > O outro caso comprovado aconteceu também em 1994, quando o
> > consórcio europeu Airbus perdeu uma concorrência, na Arábia
> > Saudita, para a americana McDonnell-Douglas, "graças ao sistema
> > de escuta eletrônica ECHELON, que teria fornecido aos americanos
> > detalhes da proposta européia", afirma o relatório.
> >
> > O debate no Parlamento Europeu provocou uma certa reação no
> > Brasil. Parlamentares da oposição chegaram a propor, no final de
> > fevereiro, a formação de uma CPI para investigar o processo de
> > licitação para instalar o SIVAM.
> >
> > É claro que FHC foi totalmente contra a proposta. O porta-voz de
> > FHC, Georges Lamazière, afirmou que, "do ponto de vista do
> > governo", não havia nenhuma irregularidade na licitação do SIVAM
> > e, apesar do relatório no Parlamento Europeu, o contrato não
> > seria revisto.
> >
> > Para o governo, o que interessa é que a Raytheon teve proposta
> > melhor do que a Thomson. Claríssimo. Somos mesmo uma colônia,
> > como poderíamos nos atrever a questionar o direito que tem a
> > matriz de nos espionar? Ora...
> >
> > Nick Fielding e Duncan Campbell, ex-funcionários do sistema,
> > afirmaram aos investigadores do Parlamento Europeu que o ECHELON
> > foi utilizado para bisbilhotar até mesmo a vida de gente como o
> > papa João Paulo II e a princesa Diana, além de organizações como
> > a Anistia Internacional (AI) e o Greenpeace.
> >
> > Wayne Madsen, que trabalhou durante vinte anos para a NSA,
> > declarou publicamente, em fevereiro deste ano, que "qualquer um
> > que seja politicamente ativo, eventualmente acabará na tela do
> > radar da NSA".
> >
> > O próprio governo americano, que nega formalmente a existência do
> > ECHELON, foi obrigado a declarar, em relação a esses casos
> > comprovados de interceptação de informação industrial, que seus
> > "recursos de espionagem" são utilizados contra empresas em
> > "países amigos que fazem concorrência injusta a firmas dos
> > Estados Unidos".
> >
> > Descartada, portanto, a hipótese de que tudo não passa de
> > "alucinações da esquerda conspirativa", vamos agora descrever
> > como funciona o ECHELON, pelo menos segundo o pouco que dele se
> > conhece.
> >
> > Aparentemente, o sistema começou a ser construído em 1948, bem no
> > início da Guerra Fria, mediante um acordo secreto (e nunca
> > admitido publicamente) assinado pelos Estados Unidos e quatro
> > outros países de língua inglesa (Canadá, Grã-Bretanha, Austrália
> > e Nova Zelândia), que formaram o Pacto UKUSA.
> >
> > O propósito original desse sistema era o de colher informações
> > sobre a União Soviética e seus aliados, no espírito da Doutrina
> > Truman de fevereiro de 1947 (aquela que dizia que os Estados
> > Unidos combateriam a ameaça comunista em qualquer parte do globo
> > onde ela se manifestasse).
> >
> > O sistema, batizado como ECHELON (palavra de origem francesa
> > utilizada pelos militares de língua inglesa que significa,
> > literalmente, escalão), foi colocado sob a direção da NSA.
> >
> > O sistema é integrado por cinco bases terrestres a partir das
> > quais são interceptadas as comunicações telefônicas
> > internacionais que passam pelos 25 canais INTELSAT, segundo a
> > revista Cadernos do Terceiro Mundo (No. 210, junho de 1999,
> > página 63), citando o livro Secret Power, de Nicky Hager,
> > publicado na Nova Zelândia.
> >
> > Cada país do Pacto UKUSA, exceto o Canadá, está encarregado de
> > cobrir uma região do planeta.
> >
> > *A base que controla a Europa é a já mencionada pelo relatório do
> > Parlamento Europeu; a que controla o hemisfério americano,
> > incluindo o Brasil, fica em Segar Grove, a 250 quilômetros de
> > Washington; as regiões do Índico e do Pacífico são "monitoradas"
> > por três bases terrestres: a de Yakima (base do exército
> > americano a pouco mais de 200 quilômetros de Seattle), a de
> > Waihopai (Nova Zelândia) e a de Geraldton (Austrália).
> >
> > O ECHELON, segundo afirma o jornal britânico The Independent, é
> > capaz de produzir pelo menos 3 bilhões de interceptações diárias.
> > Os computadores empregados pelo sistema, chamados "dicionários",
> > são capazes de examinar, decodificar e filtrar quantidades
> > imensas de mensagens alfanuméricas.
> >
> > Grupos de mensagens que contenham certas palavras-chave são
> > imediatamente encaminhadas a órgãos específicos  da NSA. Se você
> > viu o filma Sete Pecados (David Fincher, 1995), sabe como isso
> > funciona: os computadores das bibliotecas públicas americanas são
> > programados para identificar e "fichar" automaticamente os seus
> > usuários que requisitem livros contendo termos "perigosos" como
> > xiita, Islã, fundamentalismo, comunismo, etc.
> >
> > Já o filme Inimigo do Estado (Tony Scott, 1998) faz uma excelente
> > descrição de como o sistema pode acionar os seus satélites,
> > computadores e câmara para espionar, localizar e perseguir
> > qualquer pessoa, em qualquer parte do planeta.
> >
> > As semelhanças com o famoso Big Brother de George Orwell não são
> > mera coincidência. Qualquer cidadão brasileiro tem razões de
> > sobra para ficar seriamente preocupado, ainda mais agora, quando
> > FHC começa a reconstruir os órgãos da ditadura militar fascista,
> > como o sinistro Serviço Nacional de Informações (SNI) e o DOPS
> > (agentes "especiais" da polícia Federal treinados pelo FBI na
> > luta contra organizações e manifestações populares).
> >
> > Não é comovente ver como estão irmanados, na mesma trincheira, o
> > ECHELON e os nossos arapongas?
> >
> > Você já não se sente parte do Primeiro Mundo?
> >
> > José Arbex Jr. é jornalista.
> >
> >
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