Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:
> 
> O PAINEL E A URNA
> 
> Cláudio Andrade Rêgo*
>...
> Grosso modo, os técnicos reunidos pela lista acreditam ser atualmente
> possíveis: ... O desvio de voto, pois o mesmo é guardado apenas na
> memória da máquina, podendo o programa ali embutido, por imperfeição,
> falha ou malícia, encaminhá-lo incorretamente; e, especialmente, a
> impossibilidade de auditoria do voto, pois inexiste auditagem no
> chamado meio magnético puro (sem impressão em papel), já que, por
> definição, seria necessário abranger todas as máquinas, programas e
> processos pelos quais os dados foram manipulados, o que é tecnicamente
> impossível, no mínimo pela limitação de tempo.
> 

Paulo, Claudio,

Concentrando-me apenas neste paragrafo central,
as possibilidades de falha, acrescetaria a possibilidade
alteracao por terceiros:
" ... podendo o programa ali embutido, por imperfeição, 
> falha, ADULTERACAO ou malícia, encaminhá-lo incorretamente ... "

O processo de apuracao das secoes, pela falta de auditabilidade,
faz com o TSE, alem das possibilidade de fraude interna e erro,
esteja vulneravel a que urnas adulteradas por terceiros
sejam utilizadas e produzam resultados desviados.
Tal qual nos erros e fraudes internas, tambem estas sao indetectaveis
pelo TSE, pois que o PROCESSO de uso das urnas na secao nao contem
qualquer elemento de auditoria entre a coleta dos votos 
e a emissao do boletim da secao.

Esta eh uma pergunta para a qual o TSE nao tem resposta:
como podem detectar que determinada urna ou flash card 
nao foi violada (por elemento interno ou externo) ???

Benjamin Azevedo

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