Aí vai a materia que saiu no O Globo de hoje, 12/6, e que está em:
http://oglobo.globo.com/politica/506442.htm
At 08:05 12/06/2001 -0300, Benjamin wrote:
>Estou de saida agora e nao da para transcrever,
>mas no Globo de hoje tem longa nota onde eh
>citada decisao do ministro Jobim de assumir o
>TSE comecando pela auditoria da urna.
>Benjamin Azevedo
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Nelson Jobim assume o TSE pedindo uma perícia nas urnas eletrônicas
Ana Paula Macedo
BRASÍLIA. Aliando a experiência de político com a de juiz, o ministro
Nelson Jobim assumiu ontem a presidência do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) com planos para tornar mais transparente os processos eleitorais.
Para garantir maior segurança ao eleitorado em relação à urna eletrônica,
Jobim apoiou a idéia em discussão no Senado de realização de uma auditoria
pela Unicamp para verificar o grau de confiabilidade no processo
informatizado de votação. O ex-presidente do TSE Maurício Corrêa também
apoiou a proposta. Jobim disse que vai discutir o assunto com os
partidos políticos.
O ministro disse acreditar plenamente na eficiência da urna
eletrônica, mas ressaltou que mais do que sua palavra, o eleitorado tem que
acreditar no sistema. Daí a necessidade de um laudo que ateste a
confiabilidade de todo o processo.
O novo presidente do TSE reconheceu que o episódio da
violação do painel do Senado despertou dúvidas sobre todos os processos de
votação, mas descartou qualquer semelhança entre os sistemas.
Com a tarefa de comandar as eleições gerais de 2002, Jobim
vai se empenhar ainda em estabelecer uma parceria com o Congresso na
tentativa de esclarecer ao máximo algumas regras para as disputas.
Antes mesmo de assumir a presidência do TSE, o ministro
iniciou um levantamento destas brechas e pedirá ao Legislativo que dê um
texto mais limpo e menos suscetível a dúvidas. Ele reconheceu que no
Legislativo quando há dificuldades na votação de alguma matéria a técnica
para reduzir esse problema é tornar o texto ambíguo.
— Para a Justiça Eleitoral isto é um problema.
Porque não tendo regras claras, elas só serão esclarecidas
depois dos fatos acontecidos. Ou seja, depois de realizada a eleição. Com
isso, pode-se concluir que um candidato não podia ter se candidato por
causa de um problema. E como faz depois do jogo jogado? Por isso estou
levantando os gargalos — disse.
Dentre os gargalos está a discussão sobre a possibilidade
de vices que assumiram o cargo do titular tentarem a reeleição, como é o
caso do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
[ ]s
Eng. Amilcar Brunazo Filho
www.brunazo.eng.br
Moderador do Fórum do Voto Eletrônico
www.votoseguro.org
e do Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa
www.novomilenio.inf.br/idioma
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