Osvaldo,

Tem (mais) um argumento furado do Jobim ai na nota.
Ele diz que um anova lei teria que ser aprovada para poder colocar a impressao.
Alguem concorda com ele?
Na pratica a lei atual nao exige, mas tambem nao veda a impressao.
Se o TSE admite que a impressao eh necessaria na minha opiniao nada o impediria
de faze-lo, antecipando-se mesmo ao processo legislativo que tem seu ritmo.
Do jeito que ele falou, parece que quer depois dizer que ele queria,
mas o congresso nao aprovou nada a tempo.
Muito esperto.

Benjamin Azevedo

Maneschy wrote:

Cacilda! Até que enfim!!!!! Leiam despacho abaixo da Agência Estado, recém disponibilizado na rede. E atenção! Atenção! Última notícia: Acabo de ser informado por um amigo, via tel, que o Boris Casoy voltou a carga há pouco, em rede nacional de tevê, sobre o assunto urna eletronica. Deu senhora cacetada no presidente da OAB que, em entrevista, disse que não se deveria modificar as urnas tendo em vista as eleições do ano que vem "já estarem em cima". Boris, atacadou, baixou o pau no Jobim também. Quem viu a matéria, por favor relate, estou falando de ouvido. Sobrou também para o Cepescv e a ABIN. // O Bóris e a agência Estado não estão se entendendo...  
 http://www11.estadao.com.br/agestado/noticias/2001/ago/06/211.htm Jobim admite voto impresso em 2002

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim, admitiu hoje a possibilidade de fazer mudanças nas eleições de 2002, quando os brasileiros votarão para Presidente da República, governadores e parlamentares. A principal dessas modificações seria a introdução do voto impresso.

Por meio dessa inovação, os eleitores poderiam confirmar materialmente se o voto digitado na urna eletrônica foi computado corretamente pela máquina. Jobim reconheceu que esse é um direito legítimo dos eleitores, durante palestra realizada na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília.

Empenhado em encontrar uma fórmula para fazer a alteração nas eleições de 2002, o presidente do TSE se reunirá amanhã com o senador Roberto Requião (PMDB-PR), um dos principais defensores do voto impresso. Para introduzir a novidade, o Congresso teria de aprovar uma lei prevendo a impressão do voto.

Apesar de reconhecer o direito dos eleitores à comprovação do voto, o ministro criticou os projetos apresentados até agora sobre o assunto porque, na opinião dele, poderiam dar margem para a ocorrência de fraudes.

Cabines

Além do voto impresso, Jobim está preocupado com as cabines de votação. Segundo ele, com a cabine usada nas últimas eleições, que era baixa, o eleitor poderia sentir-se pressionado a votar rapidamente por mesários e por quem aguardava na fila.

Ele lembrou que, nas últimas eleições, foi registrado um grande índice de votos em branco e nulos. Ao ser pressionado a votar rápido, o eleitor optava pelo voto em branco ou nulo, acredita o ministro. "Com a instalação de cabines indevassáveis, o eleitor poderá votar, utilizando, sem constrangimento, a relação escrita de votos, ou seja, a popular ´cola´", afirmou Jobim.

O presidente do TSE informou que, nas próximas eleições, deverão votar cerca de 114 milhões de brasileiros, número que corresponde a 67% da população. Segundo ele, deverão ser usadas 404 mil urnas eletrônicas. A expectativa é de que cada eleitor demore, aproximadamente, 1 minuto e 15 segundos para votar.

Mariângela Gallucci


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