Muito corretas as suas colocações , Cordioli.
Manter o foco do debate. e este é: como dar confiabilidade ao voto eletrônico.
Estive conversando com o Prof. Marcelo da CERTI e ele alegou que uma das 
vantagens do SELA em relação ao voto impresso é o seu menor consumo de 
energia, tornando viável o uso de UE em locais onde não houver energia 
eletrica para garantir a recarga da bateria da UE durante o periodo de votação.
(o risco do voto impresso seria acabar a bateria da UE, em seções com 
muitos eleitores, antes do final da votação)

O raciocínio até parece correto mas veja:
Existem uns 40.000 locais de votação em todo Brasil. Quantos destes não tem 
energia eletrica e nenhuma bateria de carro disponivel etêm mais de 500 
eleitores inscritos na seção eleitoral?
creio que nõa haja nenhum, mas se existir uns poucos, não se coloque a 
impressora nestes locais e coloque no resto do Brasil.
O que não tem sentido é por causa de uns pouquiss;imos lugares se deixar de 
adotar a melhor solução para a comprennção do eleitor nos milhares de 
outros locais.

O importante não é aqueles pouquissimos locais de votação, e sim todo o resto.

São argumentos como este do Maecelo, que desviam o foco do debate, que 
devemos apreender a rechassar.

[ ]s
    Amilcar

At 12:36 16/08/01 -0300, Luiz Cordioli wrote:
>Ao Forum.
>
>Qualquer sistema a ser implantado terá pontos a favor e pontos contra.
>Vai haver "malandros" atuando, qualquer que seja o sistema escolhido.
>Temos, pois, que dificultar-lhes não só a ação, fiscalizando, como também a
>amplitude do que possam vir a fazer, prevenindo.
>
>Assim, trocar uma urna de votos físicos por outra de votos fraudados é grave
>e não deve ser tolerada.
>Mas há uma inviabilidade prática e física para trocar 400 mil urnas.
>Então esse passa a ser um problema limitado, restrito, fiscalizável e
>controlável.
>Sabemos, contudo, e de antemão, que alguma urna poderá ser fraudada.
>
>Por outro lado, muito pior do que isso, mas muito pior mesmo, é colocarmos
>nas mãos dos "malandros" a condição de trocar ou fraudar todas as urnas que
>quiserem, de uma vez e de um só lugar, como é caso das UE sozinhas.
>Sem registros, sem pistas, sem traços, sem rastros e por último, e pior, sem
>contraprovas físicas.
>
>Precisamos, pois, focar.
>E o foco, sugiro, é o voto físico, visível e conferível pelo eleitor, para
>ser usado como contraprova, em emergências.
>
>Das soluções que resultarão em votos físicos, pois, escolhamos a mais
>adequada ao princípio básico acima, seguindo outras variáveis importantes,
>em certa ordem, a ser determinada.
>Sugiro, por exemplo, a seleção pela segurança, custo e facilidade, nessa
>ordem.
>O resto é só problema técnico, em maior ou menor grau, e pelo que vejo há
>inúmeros possíveis colaboradores nesse forum.
>
>A minha sugestão de focar o voto físico é porque me parece que é a que menos
>se presta aos malandros de hoje que alegam, sobretudo e sintomaticamente,
>quase somente a pressa nas apurações.
>Só privilegiam a rapidez da apuração e tudo o mais é secundário.
>
>Alegar eventuais problemas em máquinas mecânicas para inviabilizar alguma
>solução é pura esperteza, para fugir da solução ideal.
>A fidelidade e a garantia dos eleitores são os pontos a se buscar.
>
>Tento estreitar a discussão atual, para viabilizar alguma proposta comum.
>Temos que ter uma espinha dorsal norteando o debate, clara e cristalina.
>Depois, só depois, vamos estruturar os espinhos paralelos, mas secundários.
>
>Ponderar acidentes pessoais no exato momento da votação, com reflexo na urna
>se o eleitor cair em cima dela, não vai nos levar a nenhum lugar.
>Mais sensato é cuidar que não haja um providencial apagão, a favor dos
>"malandros".
>
>Abraços, por enquanto.
>À espinha, pois, primeiro.
>
>Luiz R. Cordioli


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