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Sent: Monday, September 03, 2001 5:16 PM
Subject: [Informativo Jurídico] ONDE VAMOS CHEGAR - Brasil doa parte do Maranhão aos EUA

    Um fato muito importante passou batido na mídia. Tirando algumas matéria
pouco focadas e pequenas notinhas na internet, nada mais foi dito. Talvez
porque não haja interesse de que essa informação seja divulgada com a
devida atenção. Mas a verdade é que um fato dessa magnitude não pode ser
ignorado.

    O governo brasileiro firmou acordo com o governo dos E.U.A. para uso do do
Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), a 20 quilómetros de São Luis, no
Maranhão. Até aí, nada de anormal. Mas se atentarmos para os termos desse
"acordo" veremos uma realidade que perturbaria qualquer cidadão do mundo.

    O governo FHC entregou uma parte de nosso território para os E.U.A. Uma
área de aproximadamente 620 quilômetros quadrados do território brasileiro está
sob domínio absoluto do governo estadudinense.

    A dominação é tal, que nenhum cidadão brasileiro pode entrar nessa área,
que abrange todo o CLA, sem autorização prévia do governo dos EUA, e o governo
brasileiro não pode exercer nenhuma atividade no local sem prévia
autorização. Além disso, os americanos têm pemissão (leia-se direito) de
desembarcar equipamentos fechados em contêineres sem que nossas
autoridades competentes possam vistoriá-los. Sendo assim, fica caracterizada a total
perda de jurisdição de nosso governo nesta área dentro do estado do Maranhão.

    Em condições normais e sensatas, um acordo como esse deveria trazer
muitos benefícios para o nosso país. O CLA é um dos melhores pontos do planeta
para lançamento de foguetes ao espaço. A explicação é simples, o CLA está muito
próximo da linha do Equador, que divide os hemisférios Norte e Sul, por
isso os foguetes apresentam uma melhora no desempenho que proporciona uma
economia de 30% de combustível. Trata-se de uma economia significativa nos
custos de lançamento num mercado internacional que gasta US$ 4,5 bilhões
por ano.

    Todavia, esses benefícios não serão usufruidos pelo governo
brasileiro, que gastou US$ 300 milhões na construção do CLA. Esse
potencial fantástico foi "doado" por US$ 40 milhões por ano para nossos "irmãos"
estadudinenses.

    Isso mais parece a teoria da conspiração, afinal sempre esteve presente no
imaginário dos brasileiros a possibilidade de os EUA tentarem invadir
nosso país, sobretudo a Amazonia.

    Desde os tempos da morte de Getúlio era muito claro para os brasileiros
uma suposta conspiração yankee contra nosso país. Para muitas pessoas da
época, estadudinenses teriam assassinado o presidente Vargas.

    Quando se discute a Amazonia são os boatos de que os estadudinenses
estariam estudando tornar nossa floresta um território de domínio internacional.

    Porém, isso não havia tomado forma concreta e eram "boatos". Agora  é
FATO.

    O Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg,
assinou esse "acordo", representando o Brasil. Para que se tenha idéia do absurdo
que tal documento representa para a soberania nacional, basta observar
algumas das obrigações brasileiras: 

    - Na prática, nenhum país inimigo dos EUA poderá utilizar o CLA, mesmo com
autorização do Brasil e em missão de pesquisa.
    - Nenhum representante brasileiro terá acesso a equipamentos e tecnologias
trazidas pelos americanos, salvo com permissão deles. Caso seja dada
permissão, essa tecnologia jamais poderá ser utilizada pelos cientistas
brasileiros para aprimoramento dos nossos foguetes e espaçonaves.
    - Qualquer acordo firmado entre o Brasil e outro país, deverá respeitar os
termos deste "acordo". Somente pessoas autorizadas pelo governo
norte-americano poderão entrar no território do CLA.
    - O governo brasileiro deve garantir os seus maiores esforços para que
tudo corra bem. Caso algo não vá bem, do ponto de vista do governo daquele
país, eles poderão retirar todos os equipamentos e dados de nosso território,
cabendo ao nosso governo facilitar para que tal operação transcorra de
forma harmônica.
    - Nenhum conteiner lacrado poderá ser aberto em território brasileiro, ou
seja, os estadudinenses poderão trazer e retirar qualquer coisa de nosso
país sem que nossas autoridades possam contestar.

    Esses são apenas alguns pontos do "acordo". Existem mais e mais
cláusulas nas quais nosso governo se curva diante do imperialismo estadudinense com
a naturalidade com que uma "colônia" se curva diante da sua "metrópole".

    Isto posto, fica a pergunta:
    Você, cidadão brasileiro, concorda com esse "acordo"?

    Independentemente da sua resposta, o seu representante institucional já
concordou. Você, de fato, se sente representado? Se a resposta for "não",
está na hora de gritarmos por nossa vontade. Porque
depois, não adianta virem dizer que não sabiam. Haja óleo de peroba para
eles e fantasias de palhaço para nós.


"Se você faz planos para um ano, semeie arroz. Se faz planos para dez
anos, plante árvores. Se faz planos para cem anos, eduque, instrua o povo."
(Anônimo)


 


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