Al Gore x George Bush: Um ano depois.
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Sent: Wednesday, October 31, 2001 3:52 AM
Subject: midia


Al Gore x George Bush: Um ano depois.
 

A recontagem dos votos na Flórida que levaram George W. Bush à Casa Branca terminou. 
Foi encomendada pelos maiores veículos de imprensa norte-americanos - nomes de grife 
como "New York Times", "Washington Post", "Wall Street Journal", CNN, etc. - e 
empreendida pela Organização Nacional de Pesquisa, NORC, um portento grupo estatístico 
filiado à Universidade de Chicago. 

E a decisão das melhores grifes da imprensa dos EUA foi não divulgar os resultados. 

"A publicação está adiada indefinidamente" explicou ao "Globe and Mail" canadense 
Catherine Mathis, vice-presidente de Comunicação Corporativa do "Times". "Quando as 
coisas se acalmarem, tenho certeza que estes resultados virão a público. Mas não será 
nas próximas semanas", reiterou Steven Goldstein, que ocupa o mesmo cargo no "Wall 
Street Journal". 

Em comum todos explicam que a guerra mudou as prioridades. Todos os recursos das 
redações - de financeiros a humanos - estão dedicados à cobertura de antraz, 
Afeganistão e da política em Washington. Tocar na questão da legitimidade da 
presidência, hoje, pode disparar uma crise que não cabe ao momento. Além do mais, a 
análise dos dados levantados pela NORC tomaria tempo e gente demais. 

Ao "Daily Telegraph", de Londres, Julie Antelman da NORC questiona a decisão. "Eles 
estão prontos, poderiam fazer as contas e conseguir resultados em uma semana de 
trabalho". Os dados estão todos tabulados e requerem apenas um programa de computador 
que repasse a planilha e feche a conta. O programa, diz a NORC, já existe. 

Com os números levantados dependendo de uma conta elementar, a dúvida em pauta é por 
que não fazer - ou se não já foi feito. Ou seja, se o resultado pode atrapalhar demais 
neste momento e a desculpa da falta de recursos e só, afinal, uma desculpa, então é 
porque George W. Bush está ocupando a cadeira que pertence a outro. 

O consórcio de imprensa, quando se reuniu em janeiro para disparar a recontagem dos 
votos, imaginava 3 resultados possíveis:

Cenário 1- George Bush ganhou mesmo, não há o que se discutir. 

Cenário 2 - a coisa de fato era muito confusa e não dava para cravar ao certo um 
vencedor. 

Cenário 3 - Al Gore venceu por uma pequena margem, uma pena, mas um lapso exeqüível 
dado o erro estatístico. 

O consórcio descobriu estupefato que na recontagem Gore vencera o pleito com toda 
certeza. Mesmo após deixar de lado as cédulas problemáticas e esquecendo as mal 
marcadas, Gore havia vencido. Embora os números precisos ainda não estejam 
disponíveis, um jornalista do "New York Times" que estava envolvido no projeto disse a 
uma companheira que Gore havia vencido por uma margem suficiente "para criar grandes 
problemas para a presidência Bush se isso vier a público". 

O parágrafo vem da reportagem de David Podvin, um repórter freelancer que mantém na 
Internet o site independente MakeThemAccountable.com.

 Podvin cita ainda outro depoimento em off, este de um executivo de uma das empresas 
que contrataram a pesquisa. Segundo o jornalista, "informações anteriores desta fonte 
provaram-se corretas". Al Gore, pois, é o quadragésimo terceiro presidente dos EUA. 

 As dúvidas suscitadas pelas eleições do ano 2000 na Flórida viraram assunto de 
livros, provaram-se traumáticas e ainda não se resolveram. Em todo o país, Albert Gore 
recebeu cento e tantos mil votos a mais que seu oponente, o então governador do Texas. 
Mas, nos EUA, eleições são indiretas. Cada Estado decide-se por um candidato e nomeia 
eleitores para o Colégio Eleitoral. A vitória por votos únicos não garante - como não 
garantiu - a Casa Branca.

As 25 cadeiras no Colégio da Flórida é que decidiram. E, estatisticamente, o voto no 
Estado mais ao sul dos EUA terminou empatado, um resultado tão próximo que os parcos 
180 mil sufrágios considerados inválidos seriam bem mais que suficientes para 
desempatar. 

Nos States vota-se através de um sistema de cartões perfurados mecanicamente. O 
eleitor coloca o cartão numa base, dobra uma alavanca na marca certa e o perfura. Os 
cartões são, então, jogados numa máquina de contagem não muito diferente das que 
tabulavam a loteria esportiva em Pindorama faz uns 10 anos. E assim foi feito. Só que 
buracos parcialmente feitos, ou com o papelzinho ainda pendurado, cédulas corrigidas a 
mão, todos estes casos são passíveis de serem recusados pelas máquinas contadoras 
quais fossem nulos. 

A descentralização das decisões contribuiu ainda mais para a balbúrdia. Cada um dos 67 
condados da Flórida tinha comitê eleitoral próprio que tomava decisões independentes. 
Após o fatídico 7 de novembro eleitoral, uns decidiram iniciar a recontagem manual, 
outros decidiram mais adiante, cada qual optando por critérios próprios. Papelzinho 
pendurado preso por 3 cantos valia voto aqui, preso por um canto não valia acolá. 

As questões que beiravam ao ridículo foram parar na Justiça. A Suprema Corte da 
Flórida decidiu que valia o bom senso. O processo enrolou-se. Katherine Harris, uma 
republicana que assessorava o governador Jeb Bush - irmão de George W. Bush - tinha o 
poder constitucional de oficializar resultados, e com toda a relutância e a cada 
momento atrapalhava um pouco mais o processo. 

Quando bateu na Suprema Corte do país, os supremes decidiram que mais importante que a 
recontagem era o prazo em 12 de dezembro. Prazo passado, valia pois o último resultado 
oficializado por Harris. George Bush levou a presidência por 537 votos, no momento em 
que as recontagens parciais mas jamais oficializadas indicavam a diferença 
aproximando-se das dezenas.

 Vai fazer um ano que aconteceu a eleição norte-americana para a Casa Branca e o mundo 
hoje é outro - politicamente em quase tudo distinto do que era nesta época em 2000. Os 
números que estão nas mãos dos grandes jornais norte-americanos não são oficiais e 
jamais mudarão o resultado oficial do pleito.

No entanto, se Gore tiver ganho por uma margem grande, então estarão em xeque 
instituições que vão da Suprema Corte à eleição, passando pelo Colégio Eleitoral e 
toda a forma como se sustenta a democracia no país. 

Isso, decerto, desconcentraria os EUA num momento em que concentração é fundamental. 
Talvez de fato, no azo em que o país foi atacado, não seja responsável publicar esse 
tipo de informação - se é que tenha sido isso mesmo. É uma polêmica delicada entre 
jornalistas, mas de maneira alguma sem critério. Afinal, na mesma Flórida, enquanto 
discutia-se o voto cédula a cédula, um jovem estudante árabe tinha aulas para pilotar 
avião. Chamava-se Mohammad Atta. E ocasionou um baita prejuízo. Uma perda irreparável.

*

Mídia em crise



Demissões, cortes, reestruturações, fusões e uma greve inédita. Tudo isso envolvendo 
os principais grupos de comunicação do país. A cada dia que passa, são maiores os 
sinais de que o setor de mídia brasileiro está passando por uma crise de dimensões 
ainda desconhecidas.

Nas últimas semanas, esses indícios se avolumaram. Primeiro, os arqui-rivais Folha e O 
Estado de S. Paulo anunciaram uma esquisita aliança para distribuir os dois títulos em 
conjunto, além do diário Valor Econômico e demais publicações das duas empresas. 

A versão de que a medida foi "preventiva" e visava enfrentar a ofensiva das 
Organizações Globo em solo paulista, após a compra do Diário Popular e transformação 
deste no Diário de S. Paulo, não encobre um fato óbvio e dito pelos próprios 
acionistas dos dois jornais paulistanos: a união vai gerar "20% de economia" nas 
operações de distribuição de cada um deles.

Mas a bruxa deve andar mesmo solta. Apesar dos tais 20% de economia na distribuição e 
de ter realizado, no início deste ano, uma ampla rodada de cortes na redação, o 
Estadão resolveu, na véspera do dissídio coletivo dos jornalistas, ampliar a facada 
nas suas despesas. De uma vez, dispensou cerca de 60 jornalistas ou 20% de sua folha 
de pagamento.

Outra empresa que já anunciou, mas ainda não iniciou, a sua "reestruturação" foi a 
Editora Abril. Ao apresentar à imprensa Maurizio Mauro, contratado para ser o novo 
presidente-executivo da empresa, Roberto Civita comentou a reestruturação que está a 
caminho e afirmou que o objetivo principal é diminuir as dívidas da Abril.

Ainda não está certo o que vai ocorrer, mas Civita não negou a possibilidade de que 
vários títulos da editora sejam fechados. Parte dos ativos da empresa, como a gráfica 
e a participação societária no provedor de internet UOL, também pode ser negociado. 

O alto endividamento parece ser preocupação também para as Organizações Globo. A 
família Marinho já admitiu passar para frente a Globo Cabo, empresa considerada 
deficitária e na qual foram investidos milhões de dólares. Outras mudanças podem 
ocorrer: já se fala no fim de alguns programas na TV Globo, com a conseqüente dispensa 
de vários profissionais. 

Muito delicada é a situação do Jornal do Brasil e da Gazeta Mercantil. Durante o mês 
de outubro, os dois jornais negociaram uma associação - que chegou a ser anunciada, 
mas que foi rompida uma semana depois.

Enquanto o diário econômico paulista enfrenta uma greve inédita e luta para fechar um 
acordo com investidores a fim de obter recursos para se reerguer, o diário carioca 
também vive dias confusos. 

A direção do Jornal do Brasil achou por bem "terceirizar" a parcela da redação que 
ganha mais de R$ 4 mil por mês, dispensando os profissionais e recontratando-os como 
"pessoas jurídicas". Ricardo Boechat, diretor de redação do Jornal do Brasil, afirmou 
há poucos dias que o procedimento já "é praxe" em diversas empresas do setor, citando 
como exemplo as Organizações Globo.

O caso mais agudo da crise parece ser mesmo o da Gazeta Mercantil, na qual mais de uma 
centena de jornalistas estão parados, aguardando a decisão da Justiça sobre a 
legalidade de um movimento grevista iniciado em 11 de outubro. A greve levou a direção 
da Gazeta a se manifestar publicamente, em editorial no jornal, repudiando o movimento.

Se a situação é grave nos grandes veículos de comunicação do país, o cenário para os 
médios e pequenos é de incerteza ainda maior. Há rumores de que o mais antigo jornal 
esportivo do país, a Gazeta Esportiva, encerre suas atividades após a corrida de São 
Silvestre, na virada deste ano Pelo andar da carruagem, dias piores virão. 

*

Em busca do equilíbrio na programação esportiva

 

Fundada em 5 de agosto de 1999, a NEO TV é uma associação sem fins lucrativos formada 
por empresas do setor de TV por assinatura que atendem cerca de 310 cidades 
brasileiras - das quais 19 são capitais. Atualmente conta com 750 mil assinantes e 
apresenta uma projeção de 1 milhão e 400 mil de assinantes para o final de 2002. 

Além de fortalecer o segmento no Brasil, a entidade tem como objetivo flexibilizar 
ofertas de pacotes de canais e conteúdo para as operadoras associadas; obter ganhos de 
escala; aumentar o valor agregado do produto perante o consumidor; e desenvolver 
produtos adequados para atender a necessidade de seus assinantes.

A NEO TV produziu o dossiê publicado a seguir, no qual esmiúça a forma como se dá a 
concentração da programação esportiva e suas conseqüências para o desenvolvimento da 
TV por assinatura no Brasil.

 

1. A TV por assinatura nos Estados Unidos

 

A TV por assinatura surgiu nos Estados Unidos, na década de 50, para suprir a 
necessidade de famílias americanas que moravam em locais de difícil captação dos 
sinais abertos. A partir dos anos 70 houve uma expansão do serviço para todo o 
território norte-americano, desencadeando assim uma árdua batalha entre as redes 
abertas e as pagas. 

Na época, a principal preocupação dos órgãos oficiais americanos era garantir a 
diversidade das fontes de informação e acesso universal a todos os serviços de 
televisão, particularmente os de notícias e de interesse público. Acreditava-se que a 
melhor maneira para tal era proteger as TVs abertas e gratuitas. Com o tempo, ficou 
comprovado que as redes pagas também cumpriam esta missão e iam além ao levar 
informações econômicas e sociais a micro-regiões anteriormente inacessíveis. 

A partir daí, o órgão regulador norte-americano, o "Federal Communications Commission" 
(FCC), adotou medidas para propiciar uma competição saudável entre as TVs abertas e as 
pagas, evitando qualquer monopólio, principalmente na geração de conteúdo. Entre os 
mecanismos podem ser destacados:

o       Edição de uma norma, em 1971, proibindo que uma empresa tivesse a licença para 
operar na mesma região uma TV aberta e outra por assinatura. Assim, as redes abertas 
nacionais ficaram impedidas de atuar nos sistemas pagos; 

o       Cada local podia ter apenas um operador de TV por assinatura, que é obrigado a 
transmitir os canais abertos; 

o       Proibição da exclusividade de programação: os geradores de conteúdo deviam 
oferecer seus programas a todos os sistemas, com preços competitivos; 

o       Proibição de qualquer pessoa atingir, por meio de propriedade ou controle dos 
sistemas de cabo, mais de 30% de todas as residências. 

As medidas listadas acima evitaram o monopólio de conteúdo e distribuição, protegendo 
os negócios da TV aberta e da TV por assinatura. Assim, a competição foi estimulada e 
o consumidor pôde ter acesso a uma diversidade de informações. 

O resultado foi um rápido crescimento deste mercado que, atualmente, conta com mais de 
70 milhões de assinantes. 

 

2. A TV por assinatura no Brasil

 

Composição do mercado 
 

Com o início dos serviços de TV por assinatura no Brasil, no final dos anos 80, o 
mercado de televisão no país passou a ser composto por 3 grandes segmentos: 

o       Redes abertas, que oferecem programação gratuita; 

o       Programadoras, empresas que produzem conteúdo para canais abertos e pagos; 

o       Operadoras, empresas que transmitem programação, por meio de assinatura 
mensal, pelas tecnologias de cabo, MMDS (microondas) e DTH (satélite) 

 

Modelo de mercado
 

Na primeira fase, as concessões do Ministério das Telecomunicações contemplavam as 
principais cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, com mais de uma 
licença. No total, foram distribuídas cerca de 100 concessões para os sistemas de cabo 
e MMDS, as quais foram contempladas por alguns grupos, entre eles Organizações Globo, 
Multicanal, RBS e Grupo Abril. 

Ao contrário dos Estados Unidos, no Brasil as medidas legislativas adotadas para 
regular o mercado permitiram práticas que levaram à concentração do mercado, entre 
elas: 

o       A possibilidade de concessionárias de TV aberta também serem operadoras e 
distribuidoras de TV por assinatura, nas 3 tecnologias: em âmbito nacional, por DTH 
(satélite) e, regionalmente, por Cabo e MMDS (microondas); 

o       Concentração na propriedade dos diferentes meios de distribuição; 

o       Acordos de exclusividade no licenciamento de programação; 

o       A não-liberação da participação do capital estrangeiro no sistema por cabo, 
sendo que para os sistemas de DTH e MMDS houve tal liberação. 

 
Conseqüências do modelo adotado
 

A falta de exclusividade na concessão em grandes cidades provocou uma verdadeira 
guerra para oferecer conteúdo diferenciado. Além de gerar programação própria, os dois 
principais concorrentes - Globosat e TVA - passaram a comprar canais e programas 
internacionais exclusivos. Com isso, o mercado ficou da seguinte forma:

o       Canais exclusivos da Globosat: SPORTV, Telecine, Multishow, GNT e GloboNews; 

o       Canais exclusivos da TVA: ESPN Brasil (hoje repassada a Globo Cabo), CMT, 
Bravo Brasil e Eurochannel;

o       Canais oferecidos a todos os sistemas: HBO, Cartoon Network, Discovery, ESPN 
International, Sony Entertainment, Warner, CNN International e muitos outros. 

O consumidor foi o principal prejudicado com essa disputa, uma vez que as operadoras 
não podiam oferecer toda a programação disponível no mercado. Por outro lado, para 
ceder os direitos de transmissão com exclusividade às operadoras, os produtores de 
conteúdo começaram a ditar regras ao mercado, como a imposição de pacotes de canais, 
alguns de pouca relevância. Isto acabou provocando uma elevação nos preços finais. 

Outro ponto importante neste mercado é a relação comercial entre as programadoras 
(produtoras de conteúdo) e as operadoras (distribuidoras do serviço). Todas as 
negociações são baseadas no jogo de forças entre estas duas pontas. Isto quer dizer 
que, quando duas operadoras disputam o mesmo assinante, leva vantagem substancial 
aquela que tiver acesso exclusivo a determinados canais (filmes, infantil e, 
principalmente esporte). 

Lembrar que a exclusividade de programação pode resultar em monopólio, principalmente 
se a programadora e a operadora pertencerem ao mesmo grupo. É o que a GLOBOSAT faz no 
Brasil, pois monopoliza o setor. A TVA, do Grupo Abril, responde por uma fatia menor 
deste bolo. 

Todos estes fatores combinados geram a percepção de um produto caro e de baixo valor 
agregado. Hoje a penetração da TV por assinatura no país é inferior a 10% dos 
domicílios com TV, contando com aproximadamente 3 milhões de assinantes. Este baixo 
índice cria um círculo vicioso: quanto menos assinantes, menos investimentos em 
produções locais e quanto menos produções locais, menor o número de assinantes. E, 
assim, a TV aberta não encontra concorrente à altura. Não tem com quem competir=


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