Companheiros do VOTO-E,
Está sendo discutido no Congresso se o voto sobre a aprovação ou não da entrada do Brasil na ALCA vai ser por plebiscito, referendun ou voto dos parlamentares( quanto vale um voto desses, heim?? O Tio Sam tem Muito$$$$)
Antes de enviar aos parlamentares passo à apreciação deste Fórum, para qualquer crítica, mesmo a dos que não concordarem.

POR FAVOR, LEIAM COM ATENÇÃO, ISTO É MUITO IMPORTANTE, OBRIGADO! Senhoras e Senhores Parlamentares,( O TEXTO É DIRIGIDO AOS PARLAMENTARE$)

Antes de nos entregarem a esta aventura chamada ALCA, lembrem-se que os EUA tem um PIB de mais de US$ 7,000,000,000,000.00 (sete trilhões de dólares), ou seja, precisamos de vinte anos para produzirmos o que os EUA produzem em um ano. Sendo ainda que o setor privado nacional que era de 8% da economia nacional, o capital privado estrangeiro era de 32% da economia nacional e o setor público era de 60% da economia nacional, hoje com as chamadas‘privatizações’, ‘externalização’ do mercado brasileiro e falência provocada da economia popular, com quanto os brasileiros ficaram do seu próprio mercado interno?

Outra questão importante: A moeda a ser utilizada pela ALCA seria qual? Com certeza o dólar americano, que tiraria o poder de “fabricar dinheiro” dos Governos dos outros  países, que já em descomunal desvantagem  não teriam capacidade de manobra, por não contar com este instrumento, que serve também para equilibrar a balança comercial, sem contar a perda da autonomia das políticas econômicas, conseqüente perda do controle político e inevitável perda total da soberania dos outros países, devido a sua descomunal capacidade competitiva. O que ocorreu na Argentina, exemplo vivo disto, foi agravado por causa da dolarização, a Argentina ficou engessada. Mas o Brasil só conseguiu algum equilíbrio graças a este instrumento que permite a desvalorização cambial. Engessados os preços, os custos internos, que são tributos, onde perdemos feio; as taxas de juros para investimentos e capital de giro, perdem feio; investimentos tecnológicos, mais uma vez por falta de um sistema financeiro que cumpra sua função, perdemos feio. Em qual item nós temos vantagem? No dumping da mão de obra escravizada, causando uma distribuição de renda absurdamente desigual, a pior do Mundo (O Governo FHC quer piorar, anulando a CLT). É só esta a nossa ‘vantagem’, na verdade é nossa grande desvantagem, porque o mercado interno para se desenvolver precisa de distribuição de renda de acordo com a capacidade de produção, por esta mesma razão o Brasil deveria ser um país em desenvolvimento, como esteve os EUA na era Clinton. Por um meio ‘irreal’, sem sustentabilidade os EUA conseguiram uma era de crescimento econômico, isustentável como país, criando a ‘bolha’que começou a explodir, mas pelo evento de 11/09/01, ‘alguém’ furou a ‘bolha’antes que o estouro fosse maior num futuro próximo. O excesso de consumo que não tem sustentabilidade de matéria prima  e insumo, colocou os EUA, que já tinham um déficit significativo na balança comercial, consumindo 25% da energia produzida no Planeta, numa situação insustentável, por isto todo este barulho e esta ‘sangria desatada’ para expandir as fronteiras dos EUA e assim conseguir dividir o déficit, e outras coisas, além de anular a futura concorrência sul americana, que tem grande reserva de mercado interno; tem muitas obras públicas de infraestrutura a serem feitas; mão de obra barata capacitada, além de grandes estoques de matérias primas e biodiversidade; grande insolação e correntes de ventos, principalmente no Sul, com relativa periodicidade e variação de velocidades compatíveis, para uso de energia alternativa, sem contar os grandes  ‘complexos aqüíferos cíclicos’,  de reposição da água doce. Por incrível que pareça, as mega empresas multinacionais, na maioria são de setores ‘não produtivos’, têm tido grandes lucros e absorvido grande parte da riqueza mundial, concentrando-a, através da capacidade de manobra do  mercado financeiro, da ‘construção’ de dívidas públicas, da capacidade de manobra do ‘mercado de câmbio’, o que é mais uma distorção econômica, visto que a moeda é instrumento de troca e não um ‘bem’ a ser comercializado. Há um princípio básico da Economia que diz: ‘quando duas moedas concorrem no mesmo mercado, a mais forte tende a suprimir e expulsar a de menor credibilidade’, assim o Real, ‘surrealista’não teve e não tem a estabilidade apregoada, sendo fator principal o mercado cambial aberto no próprio mercado interno, propiciando inclusive contratos internos em dólares, concorrência desleal à moeda local, o Real.

Voltando ao assunto: Por outro lado a absorção das riquezas por estas multinacionais, não têm levado a real contrapartida para os países de origem, sua dependência de mão de obra competitiva externa e de matérias primas tem obrigado estas empresas a se instalarem em outras fronteiras, ou importarem, mesmo não aparecendo na contabilidade financeira, porque as matérias primas e componentes são subfaturados e agregados de valor já nos países de origem, das ‘matrizes’ das empresas, que acabam subsidiando sem perceber estas empresas, pois o mercado interno deles compra e os consumidores pagam sem subfaturamentos, além de que se utilizam das ‘Forças” destes países, principalmente do G7, mas quem paga a conta é o povo do País de origem. No intuito e na ‘gasolina’do nacionalismo, os povos que se acham ‘superiores’ aos ‘terceiro mundistas’acabam defendendo as mega empresas multinacionais, como se fossem ainda empresas nacionais, atuantes gerando empregos, renda e riquezas somente em seus países. Estas empresas ficam com nossa* (do 3O.Mundo*) matéria prima, escraviza nosso* trabalhador, prejudicando nosso* mercado interno e nossas* empresas nacionais, além de se beneficiarem da poupança com juros subsidiados dos povos dos países de ‘primeiro mundo’, utilizando seus Governos como ‘guarda costas’, e ainda faturam em cima dos mega orçamentos de defesas nacionais, vendem os produtos para eles que são seus maiores mercados, sugam as poupanças dos povos do primeiro mundo, seja pelas manobras no mercado financeiro, seja pelo mercado destes países, que tem uma renda alta e boa distribuição de renda, incentivando o consumismo, que é a mania de comprar seja o que for, criando sempre novas necessidades, são estes grupos de ‘espertalhões’ que comprando as ‘mídias’, usando a força que os ‘Governos’têm sobre elas, corrompem os governantes, num ciclo vicioso.

Só que a ‘bolha’ dos EUA começou a romper e ao que parece não tinham se dado conta do grande erro da ‘insustentabilidade’, gerada pelo alto índice de protecionismo para estes grupos econômicos ‘eleitos’, que se apropriam dos recursos públicos. Por conta disso, para equilibrar a possível quebra de empresas nacionais americanas, para manter o ‘modelo americano’, o Governo dos EUA vem queimando, há anos, nada menos de US$ 50,000,000,000.00 (cinqüenta bilhões de dólares) por ano nos ‘pequenos negócios’, que são o carro chefe, a locomotiva das economias e dos mercados internos, porque são nos pequenos e micros empreendimentos, onde se criam maior número de empregos por unidade monetária investida, e se gera maior demanda por unidade, pulveriza-se os produtos industriais no mercado, gerando tributos, demanda financeira etc etc.

A Europa, por ser formada de países que têm equilíbrio de forças e maturidade se uniu e ao contrário do que dizem os ‘especialistas de plantão’ a Europa FECHOU o seu mercado. Os europeus transferiram a seus vizinhos seus mercados, numa situação de ‘consórcio’conseguiram equilibrar suas contas, dando prioridade máxima a produtos de dentro do Mercado Comum Europeu, subsidiando-os para vencerem os produtos dos concorrentes de fora da CEE, abraçando a sustentabilidade econômica, ambiental e política, com exceção da Inglaterra, que têm um forte ranço cultural saxônico (bárbaro), a Europa têm uma maturidade e um poder de autopreservação fantásticos. Mas tem gente que confunde fechar com abrir, hehe.

Os EUA já atingiram a maturidade, a Europa soube envelhecer, até agora, se não entrar em parafuso por causo do ‘frisson’ dos EUA. A saída é assumirem sua maturidade devem buscar um caminho de estabilidade, racionalizando seu consumo interno, acertando o relacionamento com as outras nações, porque a liderança que tinham, eles mesmos a perderam, por causa da sua imaturidade e arrogância, deram seu poder aos que os exploram como lobos em pele de cordeiros(mulitnacionais). A história mostra que o erro de todos os grandes impérios foi querer ‘dominar o mundo’, (mania do Cérebro). Em poucas décadas os que tiveram sorte se tornaram apenas um grande país, como a França, outros se tornaram uma cidade, como Roma e outros foram extintos. A saída para os EUA não é criar a ALCA que será um desastre não só para o Brasil e América Latina, como principalmente para os EUA, sendo que este dividirá não só o que pretende, mas o atraso, miséria, violência, conflitos racistas e nacionalistas, antiamericanismo, etc e não terão mais a proteção de fronteiras, tornarão a vida dos estadunidenses um inferno, por conseqüência as nossas também.

Por outro lado o Mercosul, com a inclusão de todos os países da América do Sul, que tem afinidades e estão na mesma etapa de desenvolvimento, sugiro que os EUA se deem a oportunidade de formar um outro bloco vizinho, com o Caribe e América do Norte, sendo o maior fornecedor de tecnologia, máquinas equipamentos etc, para o desenvolvimento Latino Americano, do Norte e do Sul. Equilibrar as contas e compor acordos que permitam serem ‘parceiros’, adotando a postura de parceiros e não a postura insustentável de ‘dominadores’, isso pode trazer a credibilidade perdida aos EUA. Imagine ser fornecedor de uma economia que pode chegar aos US$ 7 trilhões de dólares/ano em menos de uma década. Quanto às questões internacionais, os americanos devem respeitar os organismos internacionais, serem os verdadeiros defensores da liberdade e fraternidade que seus avós foram. Eles devem abandonar o apoio às ‘multi’ imperialistas, para apoiar as ‘nacionais americanas,’ de donos americanos, instaladas dentro dos EUA, pois só assim terão a contrapartida necessária ao seu país e o apoio do povo estadunidense.

Quanto se gastou nas últimas guerras por causa de petróleo? Quanto saiu do bolso do povo 'americano'? Quem são os donos do petróleo? Neste caso é preciso fazer a conta de custo/benefício. Quem recebeu os bilhões de dólares? Os fabricantes da morte e destruição.

O Brasil deve fazer o mesmo, investir nas empresas brasileiras, de brasileiros, financiar a riqueza de brasileiros que produzem, para tanto precisa apenas ter um Governo Brasileiro, Democrático, como qualquer país do G7 tem; investimentos em ‘pesquisa e tecnologia séria’ de brasileiros; juros 'globalizados' e recursos para a implantação de micros e pequenas empresas, que revitalizarão em pouco tempo a produção, gerando demanda e empregos também nas grandes empresas, tributos etc, tendo assim a possibilidade de uma política de equilíbrio na distribuição de renda aos patamares internacionais, gerando um crescimento do mercado interno, o que possibilitará, com uma estrutura legal transparente o equilíbrio das contas públicas.

Outro ponto é a ‘revisão’das dívidas públicas, como elas foram geradas, pagando em dia as dívidas que forem constatadas como legítimas e legais e cobrando as responsabilidades pelas outras ilegítimas e ou ilegais na Justiça. Uma reforma séria estrutural, com um mecanismo legal mais ágil, objetivo e dinâmico. Um sistema financeiro mais fragmentado por regiões, bancos de grupos brasileiros que tenham patrimonio, com maior número de bancos, dando as ‘cartas bancárias’ para aqueles que tenham garantias reais, gerando concorrência etc. Além de várias outras reformas, como a tributária etc, que não cabem no espaço deste texto.

Do resto o povo brasileiro se encarrega.

Só para lembrar e é bom que os analistas sérios considerem este estudo, o Mercosul e o desenvolvimento da América Latina, com a União da América do Norte e caribe é mais importante para salvar os EUA da sua ‘bolha’do que esta idéia completamente inviável da ALCA, que pretende misturar o vinho ao azeite.

Os países de todo o mundo devem procurar o caminho do desenvolvimento sustentável, do equilíbrio, do mercado de trocas dentre as regiões de produtos diferentes, buscando equilíbrio de riquezas, (via balança de pagamentos) enfim procurar os caminhos da harmonia entre as nações e mesmo que pareça utopia, o resultado final será o lucro para todos. 

Jefferson Abreu

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'Eles não sabem o que acontecerá depois, mas eu sei!’

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