Aliás, andaram me falando de marqueteiro de um
partido-candidato sendo comprado por outro. TUDO PARA SABOTAR a
campanha alheia, fazendo a vítima propor um programa inexeqüível
e implausível como algo tecnicamente viável, para depois ser facilmente atacado
e ridicularizado pelo oponente, DURANTE OS DEBATES.
Simplesmente, a vitima confiou demais no seu
"STAFF", alheio ao fato de que, por ser leigo no assunto,
poderia simplesmente "tomar bolas nas costas", como se diz aqui nas
peladas de futebol. Mal comparando, fez tal e qual o Edmundo, o animal, que
perdeu um "penalte" contra o Vasco por uma incrível credulidade na palavra de um
ex-companheiro de clube (o goleiro Helton, que o ludibriou no recente jogo
do Brasileirão 2001 entre Vasco e Cruzeiro).
Para quem não sabe a estória (largamente comentada aqui no
Rio), aí vai.
Antes do jogo, Edmundo falou, em entrevista, que não
teria gosto nenhum em fazer gols no seu ex-Clube (a torcida vascaína Força
Jovem, famosa por ser violenta e por andar às turras com
Romário, o ovacionava nesta hora). O que depois foi omitido, é que ele disse
que, como profissional, os faria sim, se tivesse a
oportunidade.
O Vasco já ganhava de 3 X 0, quando o juiz marcou um
"penal". Helton se aproximou do ex-colega, e lhe disse no ouvido (relato do
próprio Edmundo): "Bate no canto direito que eu pulo no outro lado, já tá três a
zero mesmo... Aí você fica de bem com a torcida dos dois
clubes..."
E O EDMUNDO, ESPERTO COMO ELE SÓ, ACREDITOU NO HELTON (QUE
PULOU NO CANTO CERTO E AGARROU O PENALTE MAL COBRADO PELO, BEM, NOSSO CONHECIDO
ANIMAL) !!!
Bom, o Perrela, do Cruzeiro, simplesmente não gostou de ver
tanto amor declarado a um adversário, chegando ao ponto do Edmundo, além de
falar aquilo, parecer ter batido mal de propósito. E rescindiu o contrato
do, mais do que nunca, EX-CRUZEIRENSE TRAÍRA E ETERNO VASCAÍNO
EDMUNDO.
Mas voltando aos políticos e suas politicagens: disse o
milagre, mas estes "santíssimos pecados DE MARKETING POLÍTICO" podem ser de
qualquer um.
Estes tipos de traição, tal como parece ter sido o caso do
Miro, são mais graves até que crimes comuns, pois se
configuram inequívocos abusos de poder econômico contra a vontade eleitoral
popular (já que o Maneschy chegou a dizer que ele e Jobim são amicíssimos; e
talvez isso seja um indício do porquê o Miro sempre foi um dos políticos
cariocas mais bem votados, ainda que o grande eleitorado dele
sempre tenha me parecido uma incógnita).
Por muito menos, NIxon saiu escorraçado da Casa Branca. E
por muitíssimo menos, Brizola botou esses traíras para correr.
Sinal de que Brizola, infelizmente, está um pouco mais
cansado destas batalhas inglórias. Mas o seu passado, obviamente, ainda nos
dá ânimo, apesar de notar que o recuo do Itamar certamente fez seu vigor
político entrar em declínio. O que só tenho a lamentar, pois certamente
estava me inclinando a votar com Itamar-Ciro-Brizola, para tirar os tucanos do
segundo turno.
Essa fica só para reflexão. Como já foi dito antes, não
devemos confiar em voluntarismos e idealismos provenientes de políticos
profissionais. DE NENHUM DELES, INCLUINDO-SE CANDIDATOS, POLÍTICOS E
PARTIDOS DE MATIZES IDEOLÓGICAS APARENTEMENTE
PROGRESSISTAS.
GIL.
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Gil Carlos Vieira de Rezende Fri, 12 Oct 2001 20:49:09 -0700
- [VotoEletronico] A DEMOCRACIA É UM MITO flavio de sa
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