Casa de ferreiro, espeto de pau.
Nao e' o INPE um dos orgaos que assessoram o TSE com as urnas eletronicas, 
que usam o virtuoso VirtuOS (desculpem o trocadilho) como sistema operacional?
Nao e' o famoso Seiji Nakaya (salvo engano) o representante do INPE no TSE?

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Software Livre (III)
Linux é escolhido pela Nasa, Inpe e Forças Armadas.
Omar Kaminski*

Cada um dos astronautas que estiver habitando a Estação Espacial 
Internacional, que já está em órbita, vai ter um assistente digital. Uma 
bolinha flutuante dotada de inteligência artificial. A um comando de voz, a 
bolinha busca e leva informações, onde elas estiverem.

Todo o arcabouço dessa ferramenta é baseado no sistema operacional Linux.

O mesmo sistema, aliás, é o que alicerça as operações da Nasa. Da Nasa, da 
IBM, da Philips...

No Brasil, o Linux foi adotado pelo Exército, pelo Inpe, pela Marinha e 
pela Aeronáutica e por empresas como a Gradiente, Varig, Embraer, entre 
outras. Sete governos estaduais estão adotando, oficialmente, também, o 
sistema operacional como padrão.

O Linux é uma alternativa ao Windows, da Microsoft. Suas vantagens não são 
pequenas. O licenciamento é gratuito, o protocolo de criptografia é 
liberado, há mais segurança e o que é melhor: o sistema não trava. Essa 
última característica, convenha-se, pode ser fatal em momento como o 
lançamento de uma nave espacial.

Para entender melhor a razão pela qual um sistema com tantas qualidades 
continua desconhecido da maior parte da população, o Editor de Internet e 
Tecnologia da Revista Consultor Jurídico, Omar Kaminski foi visitar a 
distribuidora do Linux no Brasil. Veja o seu relato:

Bom e barato

Estivemos no dia 13/12 na Conectiva, que é a empresa pioneira e líder no 
mercado latino-americano do software livre.

Está entre as primeiras empresas do setor no mundo; conta com a segunda 
maior publicação mundial em Linux: Revista do Linux, mantida e editada pela 
Conectiva; e é a primeira distribuição no mundo com suporte telefônico 
incluído.

Recebido pelo diretor, José Manuel C. Barbosa e pela gerente de Marketing, 
Evangelina Ladanivsky, iniciamos a entrevista buscando saber qual a visão 
corporativa em relação ao segmento do software livre, que culminou na 
visita às instalações.

Barbosa destacou que a Conectiva precisa oferecer excelência em serviços, e 
que há necessidade de um período de maturação, que deve levar de dois a 
cinco anos. Mas que estão ganhando espaço, focando atualmente no mercado de 
sistemas operacionais para servidores. E que os softwares da Conectiva são, 
hoje, tupiniquins.

E exemplificou: "Nossos clientes: Marinha, Exército, Aeronáutica e 
Ministério da Defesa. Por que eles querem Linux? Porque eles querem ver o 
protocolo de criptografia, e alterar algo quando eles quiserem. (...) Eles 
aderiram por quê? Simplesmente por segurança".

ConJur - Por que o Linux ainda não se popularizou?

José Manuel Barbosa - Por uma série de fatores. Primeiro, porque é algo 
relativamente novo. Mesmo que exista há dez anos, é algo relativamente novo 
na esfera corporativa. Estava crescendo no meio acadêmico, era novidade, a 
garotada que estava nas universidades começou a ir para a IBM, HP, Compaq, 
Conectiva, Red Hat e outras grandes empresas que investem em software. 
Então o Linux começou a entrar no processo de amadurecimento e 
profissionalização. Agora se começa a notar uma movimentação de grandes 
fabricantes e outras empresas para o Linux.

Alguns governos estaduais começam a decretar a obrigatoriedade ou a 
preferência pelo software livre. O governo do Rio Grande do Sul, do Mato 
Grosso, Espírito Santo, Pernambuco, Roraima, Minas Gerais, São Paulo, entre 
leis sancionadas e leis tramitando. Não é só questão de custos, que são 
muito mais baixos.

A diferença de custos de Windows para Linux está primeiro no licenciamento 
- um tem custo de licença de 100% e o outro tem o custo zero de licença. Os 
custos que seriam comuns aos dois são os de implementação, capacitação, 
suporte, consultoria e adaptação. Mesmo isso, em Linux, também é mais 
barato, porque não é tão complicado de trabalhar.

Para se fazer uma customização em um software Windows, primeiro, é 
extremamente complicado, você tem pouca possibilidade de fazer engenharia 
reversa. Quando a Microsoft autoriza a fazer alguma coisa e ela faz, é um 
carrilhão de horas a um custo absurdo, porque tem que vir lá de Redmond.

Quando a gente faz, o custo é muito baixo porque é (estala os dedos) 'true 
easy'. Aliás, o próprio cliente pode fazer, porque eu o capacito, transfiro 
tecnologia para que ele mesmo possa fazer. E se ele tiver dificuldade em 
fazer alguma coisa que temos na Conectiva, pode rapidamente consultar a 
comunidade, que até faz para ele, ou diz onde já possa ter pronto.

Aí está a grande sacada. Onde se ganha dinheiro? Com serviços. Se eu sou 
uma empresa de serviços, eu tenho que ter e oferecer excelência em 
serviços. O meu serviço tem que ser melhor que os demais. E aí é onde a 
gente batalha bastante, nós queremos continuar sendo a maior empresa de 
software livre do Brasil e da América Latina. Nós queremos, e vamos 
continuar tendo, excelência em serviços.

ConJur - A Conectiva foi eleita em 1999 a empresa mais inovadora do Brasil, 
na escolha dos leitores da revista Info Exame, que também elegeu o Linux o 
melhor sistema operacional, melhor software da Fenasoft 2000 pela TCINet, 
entre outros prêmios. Gostaria que o senhor comentasse esses feitos.

Barbosa - E faz mais ou menos 15 dias, nós recebemos o prêmio Info 2001 de 
melhor sistema operacional para servidores. O Conectiva Linux 7.0 Servidor 
Profissional foi eleito, esmagadoramente, como o melhor sistema operacional 
para servidores. E aí vêm as tendências: 'por que ainda não estourou, se 
foi eleito o melhor servidor?'

Ganhou do Windows 2000, do Windows XP, Apache, OpenBSD, Sun Solaris, de 
Unix. No Brasil. E isso acontece no mundo inteiro, pois a faixa de 
crescimento de servidores no mundo, é de 24% de Linux contra 21% da Microsoft.

Quer dizer, estamos ganhando espaço. Pelo menos 60% dos servidores Internet 
(resolução de nomes, DNS, etc) usam software livre, não só Linux, mas Unix, 
Apache, etc. E há a maturação. Os dados de mercado mostram isso. O market 
share de servidores da Microsoft é 41%, não é 90%, como dizem por aí. O 
Linux representa 19%. Só a Conectiva, desses 19%, tem 70%.

A diferença ali - tem Unix, Solaris, OS2, Apache, tem uma série de outros 
sistemas que vão reduzindo muito a sua participação de mercado. Nos 
próximos três anos - se a Microsoft não se mexer agressivamente, o que é 
provável que possa acontecer - a possibilidade é de o Linux passar à 
frente. E muito fácil. Já está começando. Isso só não se consumou ainda 
violentamente.

Evangelina Ladanivsky (acrescentando) É muito gratificante trabalhar com 
uma tecnologia que dá tantas possibilidades aos clientes, além de poder 
acompanhar o crescente reconhecimento e demanda do mercado brasileiro. Hoje 
a Conectiva atende clientes como Banrisul, HSBC, Varig, Marinha, Embraer, 
Inpe, Gradiente, Lojas Colombo entre outros, com soluções que otimizam 
processos, reduzem custos e garantem muita segurança.

ConJur - Mas diante de dados tão significativos, por que ele ainda não 
'estourou'?

Barbosa - Porque ele é novo, ainda está amadurecendo. Das propostas de 
mercado que nós focamos, por que nós perdemos? Nós perguntamos a um 
cliente: por que você não fechou conosco? Ele responde: 'Eu gostei, adorei, 
tem um preço bom, achei maravilhoso, é seguro, estável, não cai, não tem 
bugs, não tem vírus, mas ainda preciso ver se outras empresas no meu 
segmento de mercado já estão utilizando, deixa-as começarem a utilizar e eu 
também vou'.

É o medo de ser pioneiro. Aí outra pessoa também fala: 'olha, o negócio 
ainda é muito novo, eu não vou correr esse risco, eu tenho medo de perder 
meu emprego, enquanto o Windows está lá funcionando mais ou menos', outro 
'eu tenho medo de meus usuários não aceitarem a mudança de paradigma'. E há 
um outro, que é fundamental e a gente começa a quebrar, que é 'eu quero 
migrar a empresa inteira para Linux, dos servidores ao desktop, só que as 
minhas aplicações antigas rodam todas em Windows'. O que a gente fala hoje 
é: qualquer aplicação que rode em Windows - não é emulado, frise-se - roda 
em uma velocidade surpreendente dentro do desktop Linux. Isso já tem. Nós 
começamos a quebrar essas barreiras, a maturação vai acontecendo pouco a 
pouco. Em 2002 agora, outras empresas, outros cases irão investir nesta 
área, quando essas empresas vêm, vem o governo investindo nesta área 
fortemente, as empresas começam a ficar mais confortáveis, os executivos de 
TI começam agora a conhecer o Linux mais profundamente, até pelo nosso 
trabalho. E começam a ter mais elementos para tomar essa decisão, é todo um 
processo de maturação.

Para servidores, o Linux hoje é uma plataforma absolutamente madura, é 
extremamente segura. Por exemplo, se eu tenho uma empresa e quero mudar a 
chave criptográfica. Nossos clientes: Marinha, Exército, Aeronáutica e 
Ministério da Defesa. Por que eles querem Linux? Porque eles querem ver o 
protocolo de criptografia, e alterar algo quando eles quiserem. Você já 
entrou no site da Marinha ou do Exército? Tem lá o nosso pingüinzinho 
vestido de farda. Eles aderiram por quê? Simplesmente por segurança.

Nós temos um dos maiores especialistas em segurança do mundo, aqui, que é o 
Andreas Hasenack, que desenvolve trabalhos de segurança, qualquer operação 
de segurança bancária tem que passar por ele, tem que passar pelo crivo 
dele. A segurança é o ponto fundamental. Existem milhares de vírus 
catalogados para Windows, contra 13 para Linux. As distribuições já saem 
vacinadas. E quando é lançado um vírus para Linux, maldosamente, horas 
depois todas as distribuições já estão vacinadas.

Outra coisa: não basta ter um bom firewall rodando Windows em um servidor 
Pentium100 com 16mb de memória. Se ficar ligado direto, a CPU vai se 
esgotando, vai se consumindo. Então, você precisar 'bootar' (N.E. - 
reiniciar) uma máquina qualquer com servidor Linux é muito difícil.

Com Windows, você precisa fazer isso com muita freqüência. Então, a 
estabilidade é outro ponto fundamental. A velocidade: bancos de dados 
Oracle e PB2 rodam até 7 vezes mais rápido com Linux, ele não consome tanto 
recurso de hardware. Você pode ter um equipamento mais barato, pode 
reutilizar na sua empresa um 486, máquinas muito velhas, como se fosse um 
Pentium 4, porque tudo vai estar 'grudado' lá no servidor. A tecnologia 
Linux permite isso hoje. O Linux para servidores está hoje muito maduro, já 
pode ser utilizado com tranqüilidade.

ConJur - Quais as vantagens do Linux para o público desktop (usuário final)?

Barbosa - Para o mercado corporativo, usá-lo como desktop não há problema. 
Normalmente ele utiliza uma 'suíte' Office, ou no caso há o Sun StarOffice. 
Mas o usuário doméstico precisa de uma amigabilidade que o Linux ainda não 
oferece.

O Linux é um sistema profissional, para usuários profissionais. No desktop 
corporativo, perfeito, você roda lá, instala e deixa tudo prontinho, 
pré-configurado para o usuário utilizar. E o usuário não tem que ficar 
operando coisas no sistema.

O Windows permite que o usuário faça alguma incorreção, algum errinho, o 
Linux não deixa. Mas em casa ele tem que ter acesso total ao sistema, mas 
ainda não é tão 'ligado'. É o processo de maturação. No desktop ele ainda 
está amadurecendo, mas em cerca de dois anos ele terá a chamada 
'amigabilidade de um click' que o Windows hoje tem. E esse é um tempo ideal 
para que haja mais hardwares compatíveis, mais softwares compatíveis.

Por exemplo, hoje não há um Photoshop para Linux, mas a Adobe já anunciou 
que nos próximos 3 anos irá converter todos os seus softwares para Linux, 
tão ou mais estável quando o Mac (N.E. - Apple), e mais barato. E por isso 
temos a opção do dual boot: vou ligar a máquina agora, e escolho o que vou 
utilizar.

Outro detalhe: daqui a cinco anos, você vai começar a ver jovens no mercado 
de trabalho com grande conhecimento em Linux. A Conectiva tem firmado 
grandes acordos com as principais universidades - São Paulo, Rio de Janeiro 
e agora Brasília - e escolas de ensino secundário, do ensino médio, para 
introduzir no conteúdo acadêmico capacitação Conectiva Linux.

Matéria de sala de aula: Linux. Quando esse jovem chegar no mercado de 
trabalho, terá uma série de elementos para tomar decisões e falar: 'tem que 
colocar Linux aqui dentro porque é mais rápido, é mais estável e é mais 
seguro'. Começa a nascer uma nova geração que daqui a quatro, cinco anos 
irá propagar um conceito, que não é mais comunitário, é um conceito de se 
utilizar Linux.

ConJur - Pode-se dizer que, no Brasil, boa parte dos usuários ainda não tem 
máquinas top de linha em casa, até pelo fator preço ou em conseqüência da 
chamada 'exclusão digital' (digital divide). Mas muitos têm acesso 
corporativo. Se a empresa fornece acesso ao Linux, utiliza essa tecnologia, 
não seria previsível que houvesse uma migração natural para o desktop 
também da casa do usuário?

Barbosa - Se o usuário utiliza o sistema no escritório e percebe todas 
essas vantagens, naturalmente ele irá levar isto para casa. O processo de 
capacitação contínua que está acontecendo começa a mostrar que, mesmo com a 
pouca amigabilidade, o sistema começa a se propagar. E o que caracteriza a 
propagação? Você chega em casa, copia e coloca em quantas máquinas você 
quiser. Cuidado: não vá fazer isso com o Windows XP Home Edition porque, 
primeiro, ele não vai deixar. E outra: se você instalá-lo em sua máquina, 
todo mês ele estará mandando para a Microsoft a sua ativação.

ConJur - Portanto, o usuário terá que ter firewalls que evitem que esses 
dados saiam de sua máquina...

Barbosa - Exatamente. A política de licenciamento da Microsoft é leonina - 
ontem nós estávamos vendo a licença do Windows 2000 aqui. A primeira página 
diz o seguinte: 'este material contido aqui representa a visão da Microsoft 
na data em que ele foi escrito. A Microsoft reserva-se ao direito de 
alterar qualquer conteúdo a qualquer tempo, invalidando qualquer outra 
licença, não se responsabilizando pelo que está escrito'. Este documento 
não tem valor.

(N.E. - Feita uma análise preliminar do contrato de licença do Windows XP 
Home Edition, nota-se que há um problema territorial envolvido. A Microsoft 
não se preocupa em fazer as devidas adaptações às legislações locais, 
impondo um padrão de licença para o mundo inteiro. E uma vez instalado e 
ativado, o consumidor estará concordando com tudo que está ali escrito.)

ConJur - Desde que o finlandês Linus Torvalds, em 1991, apresentou o seu 
"projeto de estimação" até os dias de hoje, qual a evolução natural e qual 
a característica principal da Conectiva Linux no Brasil?

Barbosa - O Conectiva Linux é hoje um software tupiniquim. Então ele está 
adequado às nossas realidades, não só culturais como tecnológicas. À nossa 
base de hardware, aos nossos periféricos mais usados, aos conceitos de 
telecomunicações, aos conceitos de linguagem, e basicamente aos softwares 
que são utilizados com habitualidade.

O Conectiva Linux é completamente diferente de um Red Hat Linux. Há Red Hat 
em português, mas o Conectiva Linux é feito para cá. Se você pegar um 
hardware típico brasileiro e deixar lá no instalador, ele irá instalar 
tudo, sem nenhum problema.

A Conectiva trabalha muito em pesquisa e desenvolvimento para manter isso 
efetivamente acontecendo, ser o Linux, o melhor sistema operacional 
tupiniquim. Em termos evolutivos, o processo vem caminhando em uma 
velocidade assustadora (frisa).

E o crescimento é muito grande, é muito rápido, você percebe todas as 
movimentações de adesão. Em termos de Estado, você nota uma coesão 
multipartidária, não é uma bandeira do PT, do PSDB, tentando levantar uma 
causa, como o movimento dos sem-terra. Vários partidos chegaram à conclusão 
de que isto é bom para o País, é bom para nós. De forma alguma o Tovalds 
imaginava que isso ia ocorrer. Ele já disse no livro dele que não 
imaginava. Imaginava que este negócio ia ficar bom, mas não imaginava que 
ia ficar tanto.

ConJur - Você ousaria fazer uma previsão para os próximos cinco anos da 
Conectiva em termos de avanço e popularização?

Barbosa - Nós, hoje, temos uma visão muito clara do que irá acontecer nos 
próximos cinco anos. Nosso grande foco neste momento são os servidores. 
Grandes soluções em infra-estrutura. Soluções de segurança, de 
interconectividade, de Internet, comunicações, grandes soluções para 
servidores. Em segundo lugar, mas não menos importante, estão as grandes 
soluções para a migração de uma empresa, todo o seu ambiente computacional 
que exista de Windows para Linux. Esse é o grande negócio, nosso mote 
principal são os servidores nestes próximos momentos.

ConJur - Para finalizar, gostaria que o senhor nos citasse alguma 
curiosidade interessante sobre o sistema Linux.

Barbosa - A Estação Espacial Internacional, que está em órbita, vai ter, 
para cada astronauta que irá estar residindo nesta Estação Espacial, um 
assistente digital. Uma bolinha, que estará gravitando, e essa bolinha tem 
inteligência artificial. De repente, o astronauta está em um compartimento 
e fala: 'vai buscar, vai ver a temperatura, a pressão daquela outra cabine 
ali'. A bolinha vai lá e vai trazer os resultados para ele. Todo o sistema 
é em Linux.

Toda a NASA hoje utiliza tecnologia Linux. Inclusive nos seus lançamentos, 
é claro. Imagine se trava o computador na hora de lançar uma nave. E sobre 
o conceito da 'casa virtual' que a IBM está desenvolvendo, e que a Philips 
já desenvolveu, por que ela tem que ser Linux? A chacota é muito simples: 
se ela for Windows, corre o risco de travar inesperadamente, e você vai ter 
que fechar todas as janelas, abrir a porta da frente e sair para poder 
reiniciar a casa. Ela pode travar, pegar fogo inesperadamente e você vai 
ter que aceitar isso, não é? E basicamente os comandos dos 
eletrodomésticos, os painéis de controle de luz, temperatura, etc, seriam 
substituídos por uma única mensagem: 'Erro fatal. Reinicie a casa'.

Serviço:
Conectiva S.A. - http://www.conectiva.com.br/contato
Matriz: Rua Tocantins, 89 - Cristo Rei - 80050-430 - Curitiba/PR - (41) 
360-2600
Filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto 
Alegre, Curitiba.

Fonte:
http://cf6.uol.com.br/consultor/view.cfm?numero=8027&ad=b
Consultor Juridico

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PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
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