Amigos listeiros:
A partir de um escrito  revisado a quatro mãos, elaborei o release para
ser panfletado via internet para a jornalistada do Brasil, especialmente
os do Rio Grande do Sul. Falando da participação do Amilcar/Benjamin no
Forum Social Mundial de Porto Alegre, na oficina do Voto Eletronico.
Dando a data, a direção, os dados de onde vai se realizar o debate sobre
voto eletronico.  Pediria aos amigos listeiros que espalhassem a nota
pela imprensa, para as respectivas listas de cada um, para multiplicar o
esforço de reportagem que faremos em POA. Abraço para todos. Mando o
texto aberto e também em anexo.

Urnas Eletrônicas são a prova de fraudes?

Confiabilidade do voto eletrônico vai a
debate na PUC-RS nesta sexta,  dia 1/2,
às 14 hs, dentro do Fórum Social Mundial

A confiabilidade do sistema eleitoral informatizado brasileiro será
discutida nesta sexta-feira em Porto Alegre, dia 1º de fevereiro, a
partir das 14 horas, na sala 513, do prédio 11 da PUC-RS, dentro da
programação do Fórum Social Mundial. Os engenheiros Amílcar Brunazo
Filho e Benjamin Azevedo, especialistas em informática, darão palestras
seguida de debate porque a informatização das eleições, iniciada em 1985
pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que culminou com a adoção das
urnas eletrônicas em 1996, tirou a transparência do processo eleitoral
do Brasil. Sob a imagem de modernidade e eficiência, a informatização
tornou impossível recontar votos ou fiscalizar a totalização dos
resultados.
Hoje a única garantia dada é a palavra dos técnicos do TSE, que dizem
que as eleições brasileiras são 100% seguras. No entanto, técnicos
independentes, analistas de sistemas e engenheiros da área de
informática entendem que as eleições no Brasil são inseguras porque a
urna eletrônica desmaterializou o voto dos brasileiros, tornando-o um
simples registro eletrônico na memória volátil (RAM) da máquina, a qual
se apaga quando o resultado é totalizado. Agrava este problema o fato de
que o TSE vem se recusando sistematicamente a apresentar aos partidos
políticos a totalidade dos programas de computador utilizados no
processo eleitoral.
 Também é impossível fiscalizar a totalização dos resultados, tal a
velocidade com que ela se dá e pelo fato dela ser centralizada em
Brasília, para onde  convergem ao mesmo tempo os votos dos 114 milhões
de eleitores brasileiros. Nas três últimas eleições nacionais nenhum
partido teve condições de montar estrutura para conferir a totalização
dos votos.
Este conjunto de problemas vêm sendo debatido há cinco anos pelos
técnicos independentes do Fórum do Voto Eletrônico na Internet
(www.votoseguro.org), grupo ao qual se juntaram advogados, jornalistas e
outros cidadãos. O fórum concluiu que devido a estas peculiaridades, o
que se ganhou em velocidade com a informatização total das eleições
brasileiras – experiência única no mundo – perdeu-se em confiabilidade.
 A oficina do Voto Eletrônico no FSM de Porto Alegre tem o objetivo de
alertar aos brasileiros para o fato de que qualquer sistema eleitoral
informatizado que não permita a recontagem dos votos nem a conferência
da apuração; e que contenha programas secretos – como é o caso
brasileiro – está longe de poder ser chamado de moderno ou mesmo
confiável. Tais sistemas configuram, na realidade, um verdadeiro
retrocesso democrático.


Informações com Osvaldo Maneschy (Reg. Prof. MT DRT/RJ 12.704) no tel.
021 9983 3322
Fórum do Voto Eletrônico
www.votoseguro.org

Attachment: Voto-e FMS.rtf
Description: RTF file

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