Prezados patrícios do Voto-e
Um abraço fraterno a todos, em especial aos nossos
competentes técnicos.. (Sr.s Amilcar, Chadel, Pedro Rezende, Benjamim e
outros menos lembrados...).Um todo especial ao Dr. Haddad... e à
Sr.ªEneida.
Alguns talvez se lembrem que no período anterior em
que me inscrevi no Voto-e (há cerca de um ano) muito pouco iterferi e menos
ainda opinei, por dois motivos óbvios. O primeiro, porque me reconhecia um mero
e simplório usuário dos PC da vida, que se sentia um "extranho no ninho"
entre cobras e minhocas, e me propuz a simplesmente aprender. Quando fiz a primeira intervenção foi já no sentido de que a
ÚNICA alternativa realmente pragmática e viável de se conseguir QUALQUER
resultado prático contra os Jobins et caterva, seria a Justiça. Houve então uma
discussão meio acadêmica se seria admissível ou não uma ADIN ou um outro recurso
(mandato de segurança e/ou ação cautelar inominada). Consegui então com um juiza
minha amiga três modelos de Ação Cautelar que remeti para o dr. Haddad, em uma
reunião em SP que não pude comparecer. Após isto me retirei do Voto-e, porque
estava engajado em outras tarefas muito urgentes.
O segundo motivo da minhas raras intervenções
(naquele período e agora) é que nós militares temos por formação uma
"disciplina de comunicações" o que nos submete a uma autocrítica que sempre nos
impede de "dar palpites", e nunca intervir na discussão alheia sem ter
argumentos de alguma consistência, pró ou contra a tese discutida.
Quando agora me entusiamei pela idéia de uma
"UE - de simulação", só opinei porque um teste feito com um fac símile da
UE, em condições o mais aproximadas da situação real, seria uma prova ADMISSÍVEL
em juizo, mas o fiz sem considerar o problema prático (fabricar ou
comprar). Isso porque, mais uma vez reconheço que sou um mero aprendiz nas
questões técnicas, e confesso que NÃO SEI se comprar ou fabricar esse fac símile
seria viável. Deixo esta questão com os técnicos que - se considerarem inviável
- morre a hipótese.
Agora, tendo voltado há pouco ao Voto-e para
atualizar e melhorar os dados que acumulei antes, e constatando que estamos
ATÉ HOJE ainda muito dependentes do apoio dos Orgãos de Comunicação de Massa
(OCMs) TORNO a sugerir, que a ÚNICA alternativa ainda (?) viável e
exequível, é a via judiciária. Só que agora eu estou inserido em
outro grupo aqui do Paraná, liderado pelo Sr. Emílio Lemos da TV.
Comunitária, que repetidamente tem recorrido às opiniões dos técnicos do Voto-e
para difundir pela TV.Com a denúncia de que existe uma possibilidade
concreta e tecnicamente demonstrável de que PODE existir fraude eletrônica nas
próximas eleições.
Mas, de nossa parte, JÁ começamos a acionar a via
judicial, agora mediante representação ao Ministério Público Federal do PR,
para que ele possa (se reconhecer que nossos argumentos são consistentes)
ASSUMIR a iniciativa das ações que julgar mais adequadas para defender
nossos direitos (líquidos e certos e/ou difusos, pouco importa) a uma eleição
isenta de fraudes. De nossa parte tomaremos outras iniciativas
que ainda não temos certeza de quais serão.
Sendo assim, sugiro que os amigos ESTUDEM a via
judicial mais adequada e - independente das outras iniciativas que têm sido
tomadas e têm sido extraordiáriamente exitosas - adotem também a via judicial.
Acreditem que temos boas possibilidades de sermos bem sucedidos (lembrem da luta
contra a privatização da Vale, que acabou se alastrando pelo Brasil e que ainda
HOJE a "privatização" não pode ser considerada um "ato jurídico
perfeito e acabado" porque sobrevivem muitas Ações Populares
pendentes de julgamento na Justiça Federal do Pará). Voltarei ao assunto
adiante.
Saudações nacionalistas
Cel. Roberto Monteiro de Oliveira
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Roberto Monteiro de Oliveira Fri, 05 Jul 2002 08:10:13 -0700
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