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De: João Prista <[EMAIL PROTECTED]>
Data: Mon, 2 Sep 2002 12:00:47 -0300
Para: "Roger Chadel" <[EMAIL PROTECTED]>
Assunto: voto

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Fala, Roger!

Hehe, há mais de uma década que eu já falo a respeito do voto identificado, da 
possibilidade de fraude (via 
software) e dos painéis do congresso. Daí eu li isto lá naquela página que vc pediu 
para colocar o link. Aproveitei 
e escrevi minha coluna desta semana, no jornal do interiorrrr, com base principal 
neste assunto...

  PRINCIPAIS DEFEITOS DO SISTEMA ELEITORAL INFORMATIZADO BRASILEIRO ATUAL 

    1.. As urnas eletrônicas não permitem recontagem nem qualquer conferência dos 
resultados. 
    2.. Elas podem ser fraudadas por meio de programação e apresentar resultados 
diferentes dos votos 
colhidos. 
    3.. O TSE mantém secreta a maior parte dos programas das urnas, inclusive a parte 
feita pela ABIN. 
    4.. A digitação do número do Título Eleitoral na urna possibilita a identificação 
do voto por programas 
fraudulentos (violação do voto secreto). 
    5.. O prazo exíguo concedido pelo TSE e e a falta de condições técnicas adequadas 
tornam impossível aos 
partidos fazer a conferência da totalização dos votos (totalização paralela). 
  SOLUÇÕES PROPOSTAS PARA MINIMIZAR OS RISCOS DE FRAUDE 
    1.. Impressão paralela do voto pela própria urna, conferido pelo eleitor e 
recolhido automaticamente para 
contra-prova, sem qualquer contato manual. 
    2.. Recontagem dos votos impressos em 3% das urnas, escolhidas após encerrada a 
votação e emitidos os 
boletins de urna. 
    3.. Abertura completa dos programas e sistemas da urna, antes das eleições, e 
meios efetivos de auditoria 
das urnas, antes e depois da votação. 
    4.. Desvinculação entre a identificação do eleitor e a votação, eliminando 
qualquer digitação que identifique o 
eleitor na própria urna. 
    5.. Apresentação dos Boletins de Urna das seções eleitorais em meio digital (na 
Internet, por exemplo), de 
forma a permitir uma eficiente conferência da totalização dos votos. 
  OBSERVAÇÕES 
    a.. Os painéis do Senado e da Câmara sofrem das mesmas fragilidades das urnas 
eletrônicas. 
    b.. Corremos o risco da criação de uma dinastia de governantes fraudadores, sem 
meios legais para contestá-
los. 
    c.. O TSE resiste aos aperfeiçoamentos no sistema de votação, quando é ele quem 
tem, além da atribuição, o 
dever de proporcionar um sistema eleitoral o mais posível imune a fraudes. 




-- 
Roger Chadel

Fala, Roger!
 
Hehe, há mais de uma década que eu já falo a respeito do voto identificado, da possibilidade de fraude (via software) e dos painéis do congresso. Daí eu li isto lá naquela página que vc pediu para colocar o link. Aproveitei e escrevi minha coluna desta semana, no jornal do interiorrrr, com base principal neste assunto...
 

PRINCIPAIS DEFEITOS DO SISTEMA ELEITORAL INFORMATIZADO BRASILEIRO ATUAL

  1. As urnas eletrônicas não permitem recontagem nem qualquer conferência dos resultados.
  2. Elas podem ser fraudadas por meio de programação e apresentar resultados diferentes dos votos colhidos.
  3. O TSE mantém secreta a maior parte dos programas das urnas, inclusive a parte feita pela ABIN.
  4. A digitação do número do Título Eleitoral na urna possibilita a identificação do voto por programas fraudulentos (violação do voto secreto).
  5. O prazo exíguo concedido pelo TSE e e a falta de condições técnicas adequadas tornam impossível aos partidos fazer a conferência da totalização dos votos (totalização paralela).
SOLUÇÕES PROPOSTAS PARA MINIMIZAR OS RISCOS DE FRAUDE
  1. Impressão paralela do voto pela própria urna, conferido pelo eleitor e recolhido automaticamente para contra-prova, sem qualquer contato manual.
  2. Recontagem dos votos impressos em 3% das urnas, escolhidas após encerrada a votação e emitidos os boletins de urna.
  3. Abertura completa dos programas e sistemas da urna, antes das eleições, e meios efetivos de auditoria das urnas, antes e depois da votação.
  4. Desvinculação entre a identificação do eleitor e a votação, eliminando qualquer digitação que identifique o eleitor na própria urna.
  5. Apresentação dos Boletins de Urna das seções eleitorais em meio digital (na Internet, por exemplo), de forma a permitir uma eficiente conferência da totalização dos votos.
OBSERVAÇÕES
  • Os painéis do Senado e da Câmara sofrem das mesmas fragilidades das urnas eletrônicas.
  • Corremos o risco da criação de uma dinastia de governantes fraudadores, sem meios legais para contestá-los.
  • O TSE resiste aos aperfeiçoamentos no sistema de votação, quando é ele quem tem, além da atribuição, o dever de proporcionar um sistema eleitoral o mais posível imune a fraudes.

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