Esse povo se protege. Não é a toa que avalizam a própria assinatura,
endossam a propria opinião.  E a gente assiste a tudo, como massa de
manobra..  Na sexta, um amigo jornalista me informou, que a agencia
Estado mandou uma materia bastante elogiosa ao Serra, narrando sua
participaçao e excelente receptividade em um estado do Norte do país,
que visitou em campanha. A noticia foi distribuida para todo o país e
mais o exterior. Pois segundo esse meu amigo, Serra nem esteve no tal
estado. Falou teto para o seu avião pousar...

http://www.estadao.com.br/eleicoes/noticias/2002/set/22/116.htm
Title: Mídia brasileira deu mais atenção às eleições este ano - Eleições / Presidência - Eleições 2002 - Estadao.com.br
   
 
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22/09/2002 - 21h36
Mídia brasileira deu mais atenção às eleições este ano

São Paulo - Os presidenciáveis retornam a partir de amanhã à mais cara das vitrines da televisão brasileira - terão direito a 10 minutos, cada um, no Jornal Nacional - e consolidam um fenônemo inédito nas coberturas eleitorais. Nunca o eleitor foi às urnas, como fará no próximo dia 6, dispondo de tanta informação sobre os candidatos. A mídia, especialmente a eletrônica, ofereceu cobertura recorde em volume e imparcialidade sobre o processo eleitoral, segundo a opinião de especialistas.

Na TV, que chega a 140 milhões de brasileiros, a mudança foi revolucionária para a Rede Globo. Antes da primeira rodada de entrevistas com os presidenciáveis, no início de julho, só o jogador Ronaldo havia se sentado à bancada do Jornal Nacional para uma conversa ao vivo. A emissora fará na próxima semana seu primeiro debate presidencial em 13 anos. E ainda abriu espaço para entrevistas de 20 e 30 minutos no Jornal da Globo e no Bom Dia Brasil. O JN, que em 1998 limitava-se a divulgar pesquisas, dedica hoje 25% de seu total às eleições.

Somado todo esse tempo à cobertura de emissoras de maior tradição no acompanhamento do processo eleitoral, como a Bandeirantes e a Record - entre outras novidades, a exemplo da rodada de entrevistas na Rede TV! e na MTV -, o eleitor teve uma oferta de informação maior do que as 16 horas disponíveis no horário eleitoral. Segundo Fernando Mitre, diretor de jornalismo da Band, a emissora ampliou em cerca de 20% o tempo dedicado às eleições. Fez o primeiro debate entre os concorrentes e outro com os vices.

A Record, que destina cerca de 45 minutos diários de seu jornalismo à cobertura eleitoral, já fez um debate e inicia rodada de entrevistas ao vivo com o apresentador Boris Casoy. Cada candidato terá cerca de 1 hora e 20 minutos no programa, que vai ao ar às 22h20. Só Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá, por problemas de agenda.

O diretor do núcleo Jornal da Record/Passando a Limpo, Dácio Nitrini, nega, porém, qualquer novidade no rumo da cobertura. "Mantemos a mesma linha há 5 anos." Ele comemora a mudança na concorrência. "O amplo noticiário e as entrevistas ao vivo são os momentos reais de esclarecimento para o eleitor. Só há senso crítico onde há jornalismo livre". Mitre concorda: "O horário eleitoral é publicitário." A Band é pioneira na exibição de debates e ampliou o espaço dedicado a esta eleição "porque ela é especial", explica. "A situação do País exigiu. As outras redes estão fazendo o que deveriam há tempos."

Democracia

"A Globo estabeleceu uma política de cobertura com espaços iguais e imparcialidade revolucionários diante de sua tradição", diz o cientista político Marcos Figueiredo. "A oferta de informação ao eleitorado, válida para a grande mídia televisiva e impressa, está maior e mais equilibrada. Abre espaço para o debate, mas não o dirige segundo suas preferências. Isso é muito salutar à democracia e importante para o eleitor." Para Maria Tereza Rocco, professora da Escola de Comunicações e Artes da USP, a cobertura jornalística joga o candidato diante de situações inesperadas e sua reação revela uma face desconhecida do eleitorado. "Qualquer deslize pode ser decisivo", argumenta.

Em parte, a cientista política Vera Chaia atribui a ampla cobertura ao fato de um oposicionista liderar a disputa. Alerta, porém, para um possível efeito dúbio da superexposição às candidaturas. "O excesso pode levar a uma certa exaustão do debate, cansar o eleitor. É bom lembrar que além do jornalismo ainda há o horário eleitoral."

O fenômeno, com menos intensidade, se repete na mídia impressa. Segundo o diretor de pesquisas do Instituto Brasileiro de Estudos em Comunicação, Alexandre Martins, a oferta de notícias sobre as eleições é de 15% a 20% maior do que em 1998. "O debate foi antecipado e acompanhado de perto pelos grandes veículos." Desde o início do ano, o Ibec faz pesquisa sobre o espaço e a tendência da cobertura dos 12 maiores veículos de mídia impressa do País.

Mariana Caetano



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