Title: A Escalada Do Império do Mal
TAMBÉM REPASSANDO. GIL.
 
-----Mensagem original-----
De: Paulo Bittencourt [mailto:[EMAIL PROTECTED]]
Enviada em: quinta-feira, 29 de agosto de 2002 23:48

REPASSANDO . . .
 
E AÍ, FHC,  JOSÉ SERRA e RITA CAMATA,  ALGUMA COISA A FALAR ? ? ? 
 
----- Original Message -----
Sent: Thursday, August 29, 2002 7:36 PM
Subject: A Escalada Do Império do Mal

A Escalada Do Império do Mal

 

            O ano era 1968. O Brasil crescia a 13% ao ano, sobravam empregos e todo mundo tinha um fusca e um violão. Mas havia censura. Não é hora de discutirmos as causas da censura e muito menos do crescimento. Apenas me reportei a esse ano, por causa de uma conversa que mantive com um homem importante naquela época.

            O local era o Country Clube, um aristocrático recanto de Ipanema onde compareci à festa de aniversário de um amigo. Fui apresentado ao diretor-presidente  do maior complexo editorial daquele tempo. Suas revistas eram lidas por todos os brasileiros e o que comunicava, virava moda. Aproveitei o bate-papo para conhecê-lo melhor. Contou-me sobre a origem semita de sua família, que fugiu da URSS antes da década de 20, assustada com a cruel perseguição que os democratas-populares, digo, os marxistas, impuseram ao povo judeu que vivia nas estepes russas. Cansados de progroms e crueldades,  vieram para o Brasil, onde trabalhando com afinco construíram um Império.

            Lá pelas tantas a conversa se tornou conjuntural e perguntei-lhe se diante do terrorismo e das medidas de repressão estabelecidas pelo governo, não sentia problemas com os implacáveis censores.

            O que me relatou me faz lembrar a atualidade. Disse que possuía a melhor equipe de jornalistas do Brasil, pagava regiamente seus funcionários e eles escreviam o que a direção do grupo determinava, embora na maioria das vezes pensassem ao contrário, pois além de brilhantes e capazes, eram em sua maioria, marxistas de carteirinha.

            Comentei com ele, “manda quem pode, obedece quem precisa”. Concordou que era mais ou menos assim. Afinal, se eles eram brilhantes, ele tinha pilhas de currículos de outros tão brilhantes quanto eles, que queriam trabalhar na empresa e comunista que se presa, gosta de trajar Armani (nada contra o Lula) e comer “escargot”. Desta forma suas revistas não sofriam o dissabor das apreensões que outros órgãos sofriam quando chegavam às bancas.

            Perguntei se não achava isso pouco ético e ele me afirmou que aprendeu na Rússia que não se dá espaço ao inimigo e sempre se deve defender  posições conquistadas, sob pena de virar escravo ou acabar no paredão. Achei que devia começar a falar do Botafogo que acabara de se sagrar bi-campeão carioca aplicando quatro golaços no Vasco.

            Vinte e um anos depois, o ano era 1989 e teríamos o retorno às eleições diretas. Havia um leque de candidatos, que iam de Maluf a Lula, passando por Ulisses Guimarães, Aureliano Chaves, Afif, Enéas, Brizola e outros menos conhecidos, representantes de partidos nanicos como um certo Fernando Collor, folclórico caçador de marajás das Alagoas. Seria a festa de democracia.  Ela não aconteceu. Um novo império estava no ar. Não mais aquele da década de 60, mas um poderoso e solerte, que cresceu à sombra da Revolução, dizendo-se co-autor dela e depois a chamando de ditadura. Ou seja um império do oportunismo e da falsidade.

            O Império ungiu Collor como seu candidato e como um rolo compressor atropelou nomes tradicionais e carismáticos da direita, centro e esquerda e fez com que nós, os incautos telespectadores nos emocionássemos ouvindo seus bem-pagos âncoras anunciarem a vitória do engodo.

            Pouco depois o mesmo Império, decepcionado com seu títere empertigado, que pensava que mandava, encheu o Brasil de caras-pintadas e o botou para fora. Foi “julgado”, morto e sepultado. Mas o Supremo, anos depois o considerou inocente. Seu crime foi achar que mandava e contrariou os “graves” interesses do Império. O incansável e inatacável Hélio Fernandes sabe muito bem as causas da defenestração do Fernandinho.

            Com isso surgiu FHC, o Imperador das Trevas e sua incrível troupe de picaretas, que lotearam o Brasil e em troca de papel podre, coisa como título da dívida agrária, que não tem valor de mercado e ainda dando financiamentos com juros que nem pai dá, entregaram toda a infra-estrutura brasileira para os “gringos”, promoveram  a maior onda de desempregos,  da qual se tem notícia em nossa terra, fizeram cairmos para uma posição ridícula dentre as nações do mundo em termos de poder econômico e arrasaram a agricultura e a pecuária, usando-as demagogicamente como âncora verde de uma hipócrita estabilidade, que só existe para quem não precisa de comprar, nem paga condução ou energia elétrica e telefone.

            De repente, contrariando os planos de vinte anos de poder, para melhor se locupletarem, surge um furacão de saias chamado Roseana. Em poucos dias, com auxílio de solertes arapongas e a ação decisiva do Império do Mal, a sonhadora Roseana foi devidamente deletada e como Fernandinho e muito mais rápido do que com ele, ficou provada sua inocência.

Surge então nova ameaça, já que Lula não preocupa, pois na hora do vamos ver, só   votam nele   aqueles 32% de fanáticos que não enxergam o óbvio. A ameaça é Ciro Gomes, que subiu vertiginosamente nas pesquisas. A ordem é destruí-lo. Como dizia aquele chefão da década de 60, eles gostam de Armani e escargot e a imprensa do império entrou na luta e com denodo sem igual. Na falta de corrupção ou indício da mesma, atacaram o inimigo dizendo que era mentiroso, porque estudou dois anos em escola particular e omitiu isso e tem estopim curto. E está dando certo. O Clone, tem apoio até da Glória Perez, está crescendo nas pesquisas.

Estopim curto? Melhor que tenha. Assim nunca se omitirá como esse candidato, que nos encheu de vergonha e terror com a epidemia de dengue, coisa de país do quinto mundo e não assumiu a responsabilidade, distribuindo-a entre seus subordinados. Ou como o Imperador das Trevas, que ao se anunciar que o Brasil ficaria às escuras proclamou, “Eu não sabia”. “Não me avisaram”. É penoso citar outras passagens que todos conhecem, como a dos iogurtes, dos frangos, das dentaduras e outras menos engraçadas e prosaicas, como a das sobras de campanha, que ele disse ignorar. Vai ser ignorante assim lá na Sorbone!.

Parece que estão conseguindo ganhar a batalha. Mas está em nós evitar, que novamente sejamos levados ao cadafalso por uma organização, que além de promover a degradação moral da família brasileira, com seus programas sórdidos e   perniciosos ao convívio em um lar, pois suas novelas mostram cenas que constrangem a pais e filhos de estarem assistindo, promove a degradação econômica e faz tudo que faz por interesses escusos. Sobre isso transcrevo uma nota publicada na coluna Fato do Dia da independente Tribuna da Imprensa ( Lacerda, volta!), assinada por Mauro Braga, do dia 26 de agosto de 2002.

Renato Penteado Teixeira

Bagé-RS

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