Então especialistas e instituições de renome estão avalizando nossas urnas? Conversa fiada! Especialistas nos EUA exigem o mesmo que nós - impressão dos votos!
Cordialmente, Eneida Melo ----- Mensagem de Berenice Neubhaher <[EMAIL PROTECTED]> em Tue, 03 Jun 2003 12:04:23 -0300 ----- Para: [EMAIL PROTECTED] Assunto: [Infolegis] O voto eletrônico é seguro? Clique aqui O voto eletrônico é seguro? Clique aqui The New York Times, 3 de Junho de 2003 - Ao pressionar os botões, peritos em informática dos EUA têm dúvidas sobre a segurança do sistema. D epois da eleição presidencial de 2000, marcada por controvérsias sobre o processo de votação na Flórida e os cartões perfurados ("hanging chads"), o governo federal começou a agir rapidamente para renovar os sistemas de votação, em grande parte baseados em papel e em métodos mecânicos. Mais de US$ 1 bilhão foram destinados à compra de sistemas de votação eletrônica, que incluem scanners óticos e máquinas equipadas com telas sensíveis ao toque, que eliminam as cédulas, de papel em que o eleitor escreve, perfura ou registra mecanicamente o voto. "Não há espaço para a dúvida sobre em quem o eleitor votou", disse Mark Radke, diretor do setor de votação da Diebold Election Systems, que fabrica o AccuVote-TS, uma máquina com tela sensível ao toque que custa US$ 3 mil. Radke afirmou que a máquina acelerou o processo de votação e de apuração dos votos e reduziu o número de "subvotos" * cédulas que não são computadas porque são ilegíveis ou têm falhas de preenchimento. Mas especialistas em computadores dizem que a nova tecnologia poderá ser mais problemática que suas predecessoras. Advertem sobre o mau funcionamento dos equipamentos, interferências que não podem ser verificadas e a falta de prova segura de que cada voto foi realmente efetivado. Um grupo de mais de 100 tecnólogos, liderados por David Dill, professor de ciência da computação da Universidade de Stanford, exigiu a adoção de medidas de segurança mais rigorosas em relação ao equipamento de votação eletrônica e um registro permanente de cada voto, de modo que ele possa ser verificado com exatidão mesmo depois da eleição. Sem esse monitoramento, adverte o dr. Dill, se uma máquina sofrer interferência, ou funcionar mal, "os votos serão fraudados e não há outra opção a não ser realizar outra eleição, ou aceitar os resultados". Assim, o único backup confiável, argumenta o grupo, é que as máquinas imprimam as cédulas depois de cada voto, para contagem manual se necessário. O dr. Dill e seus colegas, que têm o apoio de especialistas em ciência da computação da Universidade e do Vale do Silício, também afirmam que diferentemente das máquinas mecânicas, os sistemas eletrônicos não podem ser abertos à verificação do público. E as únicas pessoas que sabem o que está codificado nelas são os especialistas em computação. "Acho pouco razoável pedir ao público que aceite cegamente que essas máquinas são seguras", disse. "Não há dúvida de que a tecnologia está sujeita a maquinações". Membros do grupo também afirmam que as máquinas de votação eletrônica têm experimentado avarias em algumas eleições. "Estamos preocupados", declarou Rebecca Mercuri, ex-professora de ciência da computação na Bryn Mawr e que agora ocupa o cargo de presidente da Notable Software, empresa de consultoria. "Essas máquinas estão apresentando enormes defeitos". Os funcionários encarregados de organizar eleições e os fornecedores de máquinas de votação contestam a idéia de que os sistemas enfrentam graves problemas, e advertem que o público não deve se irritar. Penelope Bonsall, diretora do Departamento de Administração Eleitoral, da Comissão Federal Eleitoral, que ajuda as estabelecer as diretrizes do processo de votação, afirmou que possibilidades de fraude na votação sempre existiram e que as possibilidades não são maiores com o uso de computadores. Paul Terwilliger, diretor de desenvolvimento de produtos da Sequoia Voting Systems, uma das maiores fabricantes de sistemas eletrônicos, expressou que embora ninguém conteste a necessidade de salvaguardas, reclamações sobre as máquinas pecam pela desinformação. "Acho que as preocupações suscitadas são 100% válidas", afirmou Terwilliger. "Contudo, elas estão sendo levantadas por pessoas que têm pouca noção do que realmente se trata". Mike Kernell, antigo membro da Assembléia Legislativa de Memphis, no Tennessee, e entusiasta da tecnologia, está preocupado com as futuras eleições porque as novas máquinas são difíceis de examinar. "Costumávamos testar as máquinas e ver se haviam sido adulteradas", disse ele. "Agora, é quase impossível fazer isso". Kernell se pergunta se terá de contratar um programador de computador na próxima campanha para ter certeza de que as máquinas estarão funcionando normalmente e não foram adulteradas. "Estamos diante de um impasse", disse. Junto com o dr. Dill, os defensores de maior rigor na segurança das urnas são os professores da Universidade de Yale, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), da Universidade de Princeton, da Universidade da Califórnia, em Berkley, da Universidade de Bryn Mawr e da Johns Hopkins, bem como especialistas do setor da Apple, Sun Microsystems, Cisco e Unisys. A dra. Mercuri teme que nenhum sistema de votação eletrônica tenha sido certificado para garantir até mesmo o nível mais baixo de padrões internacionais, ou do governo federal, de segurança de computadores, nem tenha sido exigido que isso se cumpra. "Os computadores são bons para muitas coisas, mas precisamos ter cautela. Se uma máquina não está funcionando, pode não ter condições de parar por si mesma", afirmou a dra. Mercuri. Radk, da Diebold, disse que as máquinas foram projetadas de forma que, se ocorrerem problemas, os votos não serão perdidos. "Quando há muitos terminais instalados, algo poderá ocorrer como, por exemplo, um pequeno defeito", afirmou. "Mas nada que afete os votos". Terwilliger acrescentou que todos os softwares usados em eleições foram monitorados por analistas independentes, autorizados pelo governo, para se certificar de que o código está normal. Bonsall confirmou que a norma é a presença desses analistas, credenciados pela Associação Nacional de Diretores de Eleições Estaduais. "Se tantos seres humanos têm oportunidade de interferir na máquina, ocasionalmente erros podem ocorrer", disse Denise Lamb, diretora do Departamento de Eleições do estado do Novo México, onde as máquinas de computação vêm sendo usadas desde o fim da década de 80. (Tecnologia da Informação4)(Sam Lubell) Fonte: Gazeta Mercantil -- terça-feira, 3 de junho de 2003 http://www.gazetamercantil.com.br/pt/Jornal/noticia.aspx?CodNoticia=1928634&NomeEditoria=Tecnologia+da+informa%c3%a7%c3%a3o&CodEditoria=94 Lacaz Martins, Halembeck, Pereira Neto, Gurevich & Schoueri Advogados Berenice Neubhaher Bibliotecária - CRB-8/3795 Site :www.lacazmartins.com.br E-mail : [EMAIL PROTECTED] Rua Padre João Manoel, 923 - 8º andar 01411-001 São Paulo - SP Tel. 3897-0072 Fax. 3897-0071 __________________________________ Para assinar: [EMAIL PROTECTED] Para enviar mensagens: [EMAIL PROTECTED] Para cancelar assinatura: [EMAIL PROTECTED] Visite o site www.infolegis.com.br (Embedded image moved to file: pic34206.gif) (Embedded image moved to file: pic11738.gif) cancelar assinatura - página do grupo
<<attachment: pic34206.gif>>
<<attachment: pic11738.gif>>