Fonte: Assessoria de Imprensa
01/07/2003
Na próxima eleição para presidência da OAB SP,
que acontece no final de novembro, a Ordem vai
utilizar, pela primeira vez, urnas eletrônicas. Votam em São
Paulo 168.112 advogados ativos, no
maior colégio eleitoral da Advocacia em todo o País. São
128 seções eleitorais na Capital e mais
de 500 no Interior, espalhadas por 204 Subsecções. Algumas
regiões, que concentram mais de 3
mil advogados, como Campinas, Santos, Ribeirão Preto, São
Bernardo do Campo e Guarulhos,
devem ter mais de 10 seções eleitorais.
“Desde o início do ano, vínhamos através do diretor
Vitorino Francisco Antunes Neto, negociando
com o Tribunal Regional Eleitoral o empréstimo das urnas eletrônicas”,
diz o presidente da OAB
SP, Carlos Miguel Aidar. “ Ao acompanhar as últimas eleições
gerais como juiz eleitoral, classe
jurista, pude detectar os benefícios da urna eletrônica para
agilizar e trazer transparência para o
processo eleitoral, tanto na votação, como apuração
e totalização dos votos. E argumentei com a
Diretoria da Seccional e Conselho Federal o quanto seria positivo, também,
para a Ordem”,
completa Vitorino. Para Aidar, as urnas eletrônicas ajudarão
a modernizar o processo eleitoral na
OAB SP, garantindo, além da rapidez, mais segurança ao pleito.
O presidente aponta, ainda, como um facilitador o fato de que não
será necessário treinar os
advogados no uso da urna, uma vez que já conhecem o mecanismo das
eleições
político-partidárias. “Outro ponto a ser considerado é
que menos de 1% das urnas apresentou
defeito na última eleição, o que garante a eficiência
do processo, que poderá ter cédulas de papel,
apenas como garantia, no caso de falha das urnas”, aponta Aidar.
A OAB SP ainda está estimando quantas urnas eletrônicas serão
necessárias para o pleito, porque
a Ordem utilizará duas urnas por seção eleitoral,
uma vez que é praxe empregar duas cabinas de
votação por seção eleitoral. “ A Ordem geralmente
aglutina 500 eleitores por seção e o processo
eletrônico deve agilizar o voto, acabando com as longas filas registradas
no pleito de 2000”, diz
Aidar, lembrando que o eleitor paulista na última eleição
levou 30 segundos para votar e o advogado
chegou a ficar até 20 minutos na fila.
Segundo Aidar, ainda está sendo decidido se só terá
direito a voto o advogado que tiver feito o
recadastramento e estiver de posse da nova Carteira Profissional ou do
respectivo protocolo. “Essa
decisão cabe ao Conselho Federal da OAB, que também irá
decidir se o inadimplente terá direito a
voto, o que não aconteceu no último pleito”, afirma Aidar.
Mais informações, na Assessoria de Imprensa da OAB SP, pelos telefones 3291-8175/82.
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