Greve das IEES da Bahia continua e governo estadual não apresenta proposta
A greve das IEES da
Bahia entra em seu terceiro mês sem nenhuma proposta do governo estadual
às reivindicações, particularmente ao reajuste emergencial de
56,1%.
Ao contrário, a
resposta do governador foi o corte de salários já no oitavo dia de greve.
O movimento conseguiu uma ordem judicial para a retomada do pagamento dos
salários, mas o governo baiano segue descumprindo tal ordem.
Diante deste quadro, o
ANDES-SN entende que, para além das ações políticas e da solidariedade das
demais seções sindicais prestada à greve, é preciso criar novas condições
de sustentação financeira para o movimento. Os mais de dois meses de greve
exigiram muitos gastos das seções sindicais das IEES/Ba, que precisam
agora recompor seu fundo de greve e seguir pressionando pela abertura de
negociações. Além disso, muitos professores, com os salários cortados,
enfrentam difícil situação.
Neste sentido, o
ANDES-SN reforça novamente o encaminhamento do 2º Encontro Nacional dos
Docentes das IEES para que as seções sindicais contribuam financeiramente
com a greve na Bahia.
As doações podem
ser feitas para a conta corrente nº 37902-6, Agência 3571-8, do Banco
Bradesco, em nome da ADUNEB.
A ADUNEB fornecerá
documento com CNPJ e timbre da entidade confirmando as
doações. |
Texto final da Reforma
da Previdência já está na Internet
O Senado já
disponibilizou em seu site o texto final da reforma da Previdência,
aprovada em segundo turno na última quinta-feira. A emenda constitucional será
promulgada em breve pelos presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara,
João Paulo Cunha, sendo em seguida publicada no Diário do Congresso.
>>> Veja o texto completo
Universidades federais poderão ter
autonomia
A Comissão de Educação
da Câmara aprovou substitutivo ao Projeto de Lei 5197/01, que garante
autonomia às universidades federais na escolha dos reitores e
vice-reitores e na composição de seus órgãos colegiados. O relator da
matéria, deputado Bonifácio Andrada (PSDB-MG), defende a prerrogativa de
as universidades determinarem as bases de sua administração educacional.
Ele cita como exemplo a experiência das universidades estaduais paulistas
Unicamp, USP e Unesp. A matéria segue para a CCJ. (Com informações da Agência
Câmara) |