Espero que os listeiros não considerem esse texto
como teoria conspiratória.
Em 1969 eu ingressei no primeiro curso de
pósgraduação de geofísica da América Latina fundado na Bahia com a ajuda
indispensável de um Paraense. O mesmo que anda aí pela Universidade Norte
Fluminense e por onde ele anda fica conhecido como especialista em arrancar
verbas dos ministérios.
O curso tinha uma massa crítica pequena de recursos
humanos que era compensada por professores e pesquisadores visitantes do mundo
inteiro.
A geofísica na época era ainda a menina dos olhos
do EUA e atribuía-se que os EUA esperavam dela a possibilidade de uso militar. O
que não é nenhuma novidade.
Várias discussões sobre esse asunto foram feitas
incluindo desde possibilidade de interferir em climas a provocar
terremotos.
Eu me lembro de um colega, que não vou revelar o
nome pois ele pode alegar hoje que quiz lvar ele ao ridículo,
que admitia como certa a possibilidade de
provocar terremotos. O importante é que os EUA tivessem acesso a uma região
geográfica privilegiada onde pudesse efetuar suas experiências sem que ninguém
suspeitasse de sua presença.
Por exemplo, se os EUA ficarem definitivamente na
Base de Alcântara sem o Brasil puder saber o que acontece lá dentro, ele pode
fazer experiências que envolvam equipamentos pesados sem que ninguém
saiba.
A tese de meu colega era se os EUA pudessem cavar
um poço em determinado lugar onde a placa tectõnica de um determinado país fique
mais próxima da superfície e numa zona de instabilidade e explodir no seu fundo
um artefato nuclear poderia provocar esse terremoto.
Ora Iran e Afeganistão (paquistão
também) estão sobre a mesma placa sendo que o Afeganistão e o Paquistão se
não me engano estão no limite de duas placas, a do Planalto do Irã e a a da
Índia.
Hoje o Afeganistão é um campo de concentração
americano onde ele pode fazer o que bem quizer e sem ninguém saber.
Se dentro do Afeganistão tiver um ponto com as
características descritas pelo meu ex-colega de geofísica e for possível sua
teoria, os EUA poderiam ter sido os autores da proeza.
Eu espero que meu colega estivesse errado na época,
e que os EUA jamais tenham condições de dominar estas forças da natureza. Pois
se eles tiverem com certeza usam, mesmo com o risco de perder o
contrõle.
F. Santana
|