-------- Mensagem Original -------- Assunto: Fatos do dia - hoje Data: Fri, 20 Feb 2004 15:49:41 -0300 De: "Paulo Adolfo" <[EMAIL PROTECTED]> Para: <"Undisclosed-Recipient:;"@cochabamba.terra.com.br>
Fatos do dia - hoje
Muito interessante! . . .
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Na terça-feira, antes de explodir o caso Waldomiro Diniz, o senador Demóstenes Torres (PFL-GO) decidiu enviar requerimento ao ministro Antonio Palocci, pedindo que a Caixa Econômica Federal preste informações sobre o concurso 529 da Megasena, em decorrência de denúncias apresentadas pelo jornal Zero Hora. Ontem, Álvaro Dias (PSDB-PA) insistiu no assunto.
De acordo com o jornal, o sorteio foi realizado na cidade de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Há graves suspeitas de irregularidades neste concurso da Megasena, que contemplou 15 ganhadores em uma mesma região do país, todos no Nordeste, contrariando a lei das probabilidades.
O senador Demóstenes Torres citou o matemático gaúcho Davi Castiel Menda, considerado um dos maiores especialistas em loterias, segundo o qual a probabilidade de haver em uma mesma região do país 15 acertadores da Megasena é de uma para 4,5 bilhões. As suspeitas são de que, como os estados nordestinos estavam excluídos do horário de verão, os acertadores podem ter votado depois do encerramento do sorteio.
O pior desta história é que o controle do sistema operacional das loterias é feito pela empresa Gtech do Brasil, cujo contrato foi renovado com a Caixa Econômica com intermediação de Waldomiro Diniz, o ex-assessor de José Dirceu que está sujando a imagem do PT.
O contrato entre a Caixa Econômica Federal e a Gtech, de R$ 130 milhões por ano, não foi renovado no final do governo Fernando Henrique Cardoso, mesmo com a empresa oferecendo uma redução de 28% nos valores. Mas, no início do governo Lula, a empresa conseguiu a renovação, com intermediação de Diniz, então considerado pelo PT um especialista em loterias. Como dizia o Barão de Itararé, era só o que faltava.