Sr. Redator, Lamentável a intervenção do diretor-executivo da Transparência Brasil, defendendo a inauditabilidade das urnas. Espera-se de um órgão que prega a transparência um pouco mais de coerência. Ele diz que o "depósito em urna não traria nenhuma garantia adicional de segurança". Isto é como dizer que uma segunda tranca na casa não aumenta sua segurança. É claro que o que os que lutam pela lisura das eleições, como relatado na matéria de Vitor Paolozzi neste último domingo, não esperam acabar com as fraudes somente incluindo a impressão do voto, mas esta é uma idéia que está sendo adotada cada vez mais mundo afora, e por pessoas e órgãos dos mais gabaritados, que, com certeza, entendem muito mais deste assunto do que o Sr. Cláudio Abramo ou do patético Sr. Moacir Casagrande. Mas, para mim, a impressão do voto tem um valor muito maior, que é de resgatar o direito inalienável do eleitor de ver seu voto sendo depositado na urna, que, em caso de dúvida poderá ser recontado. O mesmo direito que o usuário tem em ver um recibo impresso do depósito que ele está fazendo num caixa eletrônico.
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