Pena eu ser desconfiado e, pior ainda, que minhas desconfianças se confirmem. O Maneschy já escreveu (Eleições em perigo) que não era bem assim, que havia uma série de ressalvas, as quais acabam anulando os aparentes e insignificantes avanços. Conclusão: uma bolha de promessas, ou um balão de ensaio, ou um engodo (a escolher). Sejamos otimistas: pode até ser que tenha havido alguma melhoria, um melhor tratamento, mas o que escrevi é que era muito pouco, uma titica, e não justificava a satisfação que notei.
Quanto a você, por favor, não se mate (ainda, pelo menos...). Em primeiro lugar, não tive a intenção de provocar nenhuma auto-imolação (era apenas um macaco velho prevenindo outros macacos um pouco menos velhos). Em segundo, meus cálculos (usei estatística tensorial de terceira ordem cruzada com lógica paraconsistente) indicam uma probabilidade não negativa de você vir a ocupar, num tempo longo, mas finito, o lugar do Camarão (o qual vai voltar ao seu estado inicial de prato típico, do qual nunca deveria ter saído). Aí, se você resistir aos encantos jobinianos, poderá implantar um sistema eleitoral que se preze. E partirmos, em seguida, para a defesa da democracia preconizada pelo Prof. Vasconcelos, muito mais lógica, atraente e eficiente que esse sistema caótico que temos defendido, pois não conhecíamos algo melhor.
Um abraço
Walter Del Picchia - Escola Politécnica da Universidade de S.Paulo
SEI EM QUEM VOTEI. ELES TAMBÉM.
MAS SÓ ELES SABEM QUEM RECEBEU MEU VOTO.
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