Estimados Colegas do Voto-Seguro,

Esta é uma matéria que a CIVILIS, se já estivesse devidamente registrada,
com possibilidade de angariar recursos, deveria mandar estampar em meia
folha dos principais jornais brasileiros.

Temos que regularizar a CIVILIS com a maior brevidade possível.

POR UMA URNA ELETRÔNICA REALMENTE SEGURA, subscrevo-me

 
Atenciosamente,
 
Leamartine Pinheiro de Souza
Rua Conde de Baependi 78, Ap 1310, Flamengo
22231-140  Rio de Janeiro, RJ
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[mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Leonardo
Enviada em: quinta-feira, 16 de dezembro de 2004 12:00
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] Estelionatário e traficante de cocaína fizeram
programa da fraude em Ohio

Uma das máquinas eleitorais eletrônicas, onde votaram 638 eleitores, deu 
4.258 votos a Bush. Secretários de Estado da Califórnia e de Washington 
rejeitaram o uso das máquinas produzidas pela arapuca do ardil, a Diebold

Jeffrey Dean, condenado a prisão por roubo e falsificação de arquivos de 
computador e a devolver US$ 612.500 que fraudou de uma empresa de 
advocacia nos anos 80, foi o responsável pela elaboração do programa das 
máquinas eleitorais que receberam e computaram todos os votos em urnas 
eletrônicas em Ohio. Seu principal assessor foi John Elder – traficante 
de cocaína – de quem Dean se tornou amigo na prisão.

As suspeitas de fraude escancarada se avolumaram depois que foi 
descoberto que, em uma das urnas eletrônicas de Ohio, fabricada pela 
empresa Diebold, foram computados 4258 votos para Bush, sendo que nela 
votaram apenas 638 eleitores.

INVESTIGAÇÕES

As investigações, conduzidas pelo candidato democrata a Secretário do 
Estado de Washington, Andy Stephenson, acabaram por se deparar com o 
larápio Dean, que cumpriu sua sentença no Estado de Washington e recebeu 
sua condenação, confirmada a culpa em 23 acusações de estelionato.

O juiz no processo foi Richard McDermott, da Suprema Corte do Condado de 
King. Na sentença o juiz McDermott declara que Dean foi condenado, entre 
outras coisas, por “manipulação sofisticada de arquivos de computador”. 
Jefferey Dean foi convidado, em setembro de 2000, depois de sair da 
cadeia, quebrado e endividado, a ocupar o cargo de vice-presidente de 
Pesquisa e Desenvolvimento da Diebold.

Foi para lá que Dean convidou seu amigo de cela, o traficante Elder, que 
se tornou seu braço direito na Diebold, arapuca que produz as máquinas 
eleitorais que receberam a votação em Ohio e em outros 36 Estados dos 
EUA, num total de 2 milhões de votos.

A programação do sistema é produzida com o apoio de sua subsidiária GEMS 
(Global Elections Management Systems). A GEMS, adquirida pela Diebold, 
foi originalmente uma empresa canadense cujo dono, Michael K. Graye, 
foi, por sua vez, também condenado, em 1996, por lavagem de dinheiro, 
fraude na bolsa e também nas declarações de imposto de renda.

FRAUDE ANUNCIADA

O dono da Diebold (cuja sede fica em Ohio), Walden O’Dell, que chefiou a 
campanha de Bush no Estado de Ohio, declarou em carta aos a-poiadores do 
Partido Republicano: “estou comprometido a enviar os votos de Ohio, no 
Colégio Eleitoral, para o presidente Bush”.

Juntas a Diebold e a ES&S, foram responsáveis pela computação de 80% de 
todos os votos na eleição norte-americana de 2004. O vice-presidente da 
Diebold e o presidente da ES&S são irmãos, como denuncia o escritor 
William Rivers Pitt, autor do livro “Guerra contra o Iraque, no site da 
organização Truthout.

Até a pouco tempo a ES&S era presidida por Chuck Hagel, outro 
republicano, que se tornou senador numa eleição em que os votos foram 
computados por máquinas produzidas pela empresa que dirigia.

Chuck Hagel tem conexões de longa data com a família de Bush e 
recentemente mentiu ao Comitê de Ética do Senado, afirmando que não 
teria mais participação na ES&S. Ele participa, sim, da companhia 
através de uma empresa denominada McCarthy. Além disso, Chuck Hagel 
figurava, numa lista pessoal de Bush, como um dos possíveis candidatos 
republicanos à vice-presidência.

SEM REGISTRO

As máquinas produzidas pela Diebold não possuem registro paralelo em 
papel, o que impossibilita verificações e recontagem. Acontece que a 
mesma empresa fabrica máquinas de cartões de crédito que emitem 
controles em papel. Portanto, a tecnologia já estava na mão da Diebold 
que, apenas nas máquinas eleitorais se negou a introduzi-la.

Os responsáveis pelas eleições no Estado da Califórnia rejeitaram o uso 
dessas máquinas depois de constatarem a fragilidade e vulnerabilidade de 
seus sistemas de defesa e criptografia.

Já na Flórida, governada pelo irmão de baby Bush, Jebb Bush, onde o uso 
destas máquinas foi apoiado, não alguns, mas todos os “erros” detectados 
e informados na votação no Estado, favoreceram a Bush ou a candidatos 
republicanos.

A organização Black Box Voting, dirigida por Beverly Harris, é a que se 
especializou na pesquisa e na denúncia das fraudes através do sistema 
eletrônico. Harris tem sido convidada e dado depoimentos, já antes do 
pleito, sobre as possibilidades de fraude com o uso deste sistema.

Em um dos depoimentos, realizado no Estado de Washington, onde fica 
sediada a organização, Harris declarou: “basta entrar com um código de 2 
dígitos, a partir de uma localização secreta, para criar uma janela para 
cômputo dos votos. Esta janela pode ser modificada em questão de 
segundos de forma que os votos na janela não mais coincidam com os votos 
efetivamente inseridos no sistema”.

A partir de suas denúncias, o secretário de Estado de Washington, Sam 
Reed – mesmo sendo republicano – resolveu colocar suas barbas de molho e 
determinou que os votos em seu Estado possibilitem registro em papel.

A mesma decisão foi tomada, como informamos acima, pelo secretário de 
Estado da Califórnia, Kevin Shelley. Só que, apesar de Shelley haver 
exigido a aquisição de novas máquinas, com registro em papel, o 
governador Arnold Schwarzenegger, ao invés de enviar os recursos 
necessários, congelou a verba da secretaria.

“ALTO RISCO”

No Estado de Maryland, uma audiência de Harris, fez com que fosse 
contratada a investigação da empresa Science Application International 
Corporation (SAIC), que examinou as máquinas da Diebold e diagnosticou: 
“O sistema tem diversos e altos riscos de vulnerabilidade”.

Apesar disso, o Estado de Maryland adquiriu uma grande quantidade de 
máquinas da Diebold no valor de US$ 55 milhões.

NATHANIEL BRAIA


extraído do jornal Hora do Povo

http://www.horadopovo.com.br/pag6a.htm



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