Daslu dá luz

 

   Temos 80% de certeza de que a Daslu (comandada pela Sra. Eliana Tran"bi"chesi) não é nenhum modelo de empresa patriótica que se preocupa em recolher os encargos devidos e deve estar no rol das empresas que praticam todas as artimanhas ilegais (encobertas pelas legais) para sonegar impostos e praticar a lucratividade acelerada que retorna em 2 anos, o quíntuplo do capital aplicado inicialmente. Quem trabalha com honestidade e afinco talvez consiga isto em 12 ou 15 anos, sacrificando seu lazer e sua convivência familiar.

 

   Temos 85% de certeza de que os legisladores e governantes responsáveis por editarem as Leis e fazer com que as mesmas rendam divisas a serem aplicadas nas áreas sociais, sabem destas práticas há dezenas de anos. Ainda mais pelo fato da grande maioria destes elementos serem proprietários destas empresas ou possuírem uma enorme quantidade de ações das mesmas. Ou receberem mensalões (nome carinhoso para propina).

 

   Temos 90% de certeza de que a estrutura de fiscalização destas práticas ilícitas que enriquecem os grupos empresariais está arcaica, desaparelhada de material e pessoal e impossibilitada de exercer uma ameaça com uma atuação contundente que cause temor aos larápios dos impostos (cujo rombo é coberto pelos assalariados que são descontados na fonte).

 

   Temos 95% de certeza de que os poucos fiscais ainda conscientes de seu papel de garantir que os recursos públicos não sejam sangrados impunemente, quando começam a apresentar muita eficiência apesar de todos os obstáculos que enfrentam, são deslocados para uma outra área (tipo: fiscalizar venda de pentes de plástico nas barracas dos camelôs) ou "convidados" a não se esforçarem tanto na função que abraçaram por vocação.

 

   Temos 100% de certeza de que esta portentosa ação dos auditores fiscais e da PF, aglomerando 250 funcionários (não bastariam uns 25?) para invadir a loja paulista sob um mandato legal para comprovar fraudes já percebidas há alguns meses, foi realizada para causar espanto nos eleitores que acompanham interessados as CPIs em andamento no Planalto. Tal aparato não é usado para checar documentação de empresas telefônicas e bancos que nos espoliam sem cerimônia. Um espetáculo "espirro-técnico" para causar barulho na imprensa e iludir o povão que aprecia medidas contra os "bacanas". É mais um artifício dos gaviões do poder para afastar os holofotes investigativos que rastreiam suas mutretas com dinheiro público através de sigilos quebrados pela Justiça. É bem provável que o povão inocente comece a acreditar que os governantes de agora em diante serão implacáveis com todos os que agirem de formas levianas com os bens públicos. É uma cortina de fumaça que tenta causar nebulosidade nas investigações que se alargam e se ramificam aos milhares através dos subterrâneos de lama podre que circundam as prefeituras, as câmaras públicas, palácios oficiais e assemelhados em todos os escalões do poder.

 

 

Nós podemos fazer a diferença na verdade do futuro.

Votar nulo não é sacanagem. É ato de coragem!

 

Se você desejar ler outros artigos, contos e poesias de minha autoria, visite os sites :

www.prefacio.net / ranking / entre 600 e 700 leituras

www.hlage.com (cantinho do quase ...)

 

ou consulte arquivos da Tribuna da Imprensa (RJ) e do Farol

 

Haroldo P. Barboza – Matemático, Analista de computador e Poeta – julho / 2005

Autor do livro: BRINQUE E CRESÇA FELIZ!

e-mail :  [EMAIL PROTECTED] - Vila Isabel/RJ

"Se o voto mudasse alguma coisa, o povo seria proibido de votar" (Plínio Sgarbi)

"Se a urna não imprimir, seu voto pode sumir"! (Benjamim Azevedo)

 

 

Responder a