E o pior disso tudo, Luiz, é o exemplo que deixamos para as gerações futuras. Como explicar para nossos filhos e netos o que é certo e errado, se o que eles vêem é exatamente o contrário? Acho que a crise é de ética e moralidade. Só. O resto é mera conseqüência.
Chadel A respeito de [VotoEletronico] Nelson Jobim - o certo e o errado., em 25/08/2005, 11:26, Luiz escreveu: L> Bom dia, Chadel, L> L> O seu comentário e o texto do Maierovich destacam que não temos L> nem gentes, nem ferramentas com as quais possamos nos defender L> civilizadamente. Nós, os brasileiros. L> E não temos, mesmo. L> Pois não é isso que vemos atualmente? L> Ninguém cometeu nenhum crime nessa cloaca política nacional, L> apenas "erraram", eufemisticamente, ... L> Solução adotada ? L> Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima... L> L> Crimes que não são tratados como crimes passam batidos, como fatos normais e consolidados. L> Foi assim com os citados artigos constitucionais espúrios. L> Estão valendo como regra, hoje, sem dever nem poder. L> Foi assim com a privataria espúria. Estão valendo como atos L> jurídicos perfeitos, hoje, sem sem dever nem poder. L> Foi assim com a compra de votos para a L> reeleição espúria. Está valendo como regra, hoje, sem dever nem L> poder. L> L> Se não se atacam e se revertem os crimes perpetrados, passam a L> valer, tacitamente, como "não crimes". L> Pior, consolidam comportamentos, coibem reações, impedem luta e determinam rumos errados. L> L> Por força de tudo isso, está sacramentado, hoje, entre os L> errados, que se se fizer "assim", dá certo. L> Como estão no Poder, eles podem e dizem: "Faça-se assim". L> Só que o "assim" sendo errado, o resultado será também errado. L> E as coisas continuarão dando certo para os errados... L> L> Historinha de difícil compreensão e digestão... L> Mais um dos cachorros brasileiros atrás de seu próprio rabo. L> L> Graças aos governos anteriores, cujos crimes ainda não foram L> punidos nem contestados, também hoje fazem-se leis espúrias que L> deram "certo", como antes. A eliminação do nosso voto impresso em L> 2003 é digno exemplo. L> Hoje, ainda se entregam, via PPPs, atribuições públicas a L> amigos e particulares, numa "nova" e disfarçada "privatização" de L> serviços públicos essenciais, com 70% de dinheiros públicos, do L> BNDES. L> Hoje, ainda se compram votos para qualquer coisa que interesse aos mandantes de plantão. L> Tudo como dantes... L> O que é certo para eles, é errado para os brasileiros, enquanto Nação, povo e interesses. L> L> Valemos nada, como pessoas e como povo ? Errado ! L> Está na hora de dizer-lhes um retumbante "Não !" L> Não me lembro de onde tirei essa palavra, retumbante... L> Parece que foi de um hino à reação sempre possível... L> L> Sei não, a ruptura de um estado de coisas como esse não me L> sugere coisa muito tranqüila, pacífica e civilizada. L> A barbárie será a tônica, infelizmente. L> L> Abraços L> Cordioli L> L> L> L> -------Mensagem original------- L> L> De:Roger Chadel L> Data: 08/25/05 04:57:25 L> Para:Lista do Voto Eletronico L> Assunto: [VotoEletronico] Nelson Jobim L> L> Amigos da lista, L> L> Se tem algo que me apavora é a possibilidade cada vez maior, agora com L> o enfraquecimento do governo Lula, de Nelson Jobim, brilhante orador, L> vir a ser a solução que agradaria a gregos e troianos - ou L> desagradaria menos - para a sucessão presidencial. Fazendo uma L> pesquisa no Google por outros motivos, encontrei este artigo que na L> época (março/2005) passou-me desapercebido: L> L> http://tv.terra.com.br/jornaldoterra/interna/0,,OI51694-EI2413,00.html L> L> Wálter Maierovitch: Nelson Jobim é o Severino da justiça brasileira L> L> O ministro Nelson Jobim, que preside o Supremo Tribunal Federal, L> introduziu mais um registro negativo no já manchado currículo de vida L> pública dele. Convém destacar alguns desses pontos negativos. Isso até L> a união dele com o folclórico Severino Cavalcanti e o baixo-clero da L> Câmara dos deputados. Apesar de passados os festejos de Carnaval, L> Jobim e Severino montaram o bloco dos "Unidos pelo Bolso", ficando as L> alegorias jurídicas a cargo do presidente do Supremo. L> L> Antes de ingressar no STF, --por infeliz escolha do presidente L> Fernando Henrique Cardoso--, Jobim fora deputado constituinte. Há L> pouco e garantido com a morte do saudoso Ulysses Guimarães, o L> ministro Jobim resolveu contar em livro uma falcatrua que realizou. L> Ou seja, introduziu na Constituição da República artigos que escreveu L> e não submeteu à votação do parlamento. Em outras palavras, maculou a L> Constituição. Afirmou que o falecido Ulysses era conivente. Em L> síntese, confessou uma fraude, que ainda permanece impune. L> L> Na abertura do ano judiciário de 2005 e como presidente do Supremo, o L> ministro Jobim "jogou para a platéia" ao dizer que alguns magistrados L> pensam que são donos da pátria. Pelo jeito, de donos da pátria, Jobim L> entende bem, especialmente quando em condomínio com Severino. L> L> Como dono da pátria, Jobim intrometeu-se em assunto da competência L> exclusiva do Congresso Nacional. Ou melhor, quis Jobim que deputados L> e senadores embolsassem mensalmente R$ 21,5 mil. O despropositado L> aumento salarial serviria para encobrir os novos vencimentos dos L> ministros do Supremo, previsto em projeto que tramita pela Câmara. Ao L> sentir o repúdio da população e o recuo de deputados que não queriam L> correr o risco de prejudicar as reeleições deles, Jobim apresentou a L> Severino a fórmula sórdida. L> L> Sórdida por afastar os parlamentares da decisão sobre aumento dos L> próprios vencimentos e o efeito cascata para os três níveis de L> governo: federal, estadual e municipal. L> L> O ministro Jobim propôs a Severino um aumento administrativo, com L> base em decreto que estabelece a igualdade e a simetria entre L> poderes. Em suma, um decreto que nivela pelo bolso. L> L> E o povo, como fica? Jobim já demonstrou o quanto os considera, basta L> recordar a fraude no Congresso Constituinte. L> L> De quebra, convém não esquecer que o ministro Jobim quis, em decisão L> surpreendente, proibir o Ministério Público de investigar crimes. L> Para ele, só a polícia poderia investigar, aliás, como pensam os L> "colarinhos brancos" e "narcotraficantes". L> L> Jobim foi o grande incentivador da Reforma Judiciária. Aquela que não L> tornou um minuto mais rápida a tramitação dos processos. Pior, criou L> um Conselho Externo fiscalizador, que não é externo, mas corporativo. L> L> Para quem já suportou na presidência do STF ministros do porte de L> Marco Aurélio de Mello e de Maurício Correa, fica claro que Jobim não L> destoa. Na verdade, Jobim é o Severino Cavalcanti da magistratura L> nacional. L> L> L> L> -- L> Grande abraço, L> L> Roger Chadel L> L> //// O TSE deve voltar a ser um tribunal L> |---//---| L> | / | Se a urna não imprimir, seu voto pode sumir! L> |--------| www.votoseguro.org L> L> -------- L> L> Extraido de minha coleção de taglines: L> Nunca fui capaz de responder à grande pergunta: o que uma L> mulher quer? (Sigmund Freud, pai da psicanálise - 1856-1939) L> L> /"\ L> \ / Campanha da fita ASCII - contra mail html L> X ASCII ribbon campaign - against html mail L> / \ L> L> ______________________________________________________________ L> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu L> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao L> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E L> L> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas L> eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos L> sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. 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