No Estadão, hoje, página B11, uma coluna do Renato Cruz sobre o Fora de
eixo.
 Deve estar disponível online amanhã ou depois

Diz que a polêmica aumentou com uma entrevista do Capilé no Roda Viva.
 http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva/midia-ninja
.

João



Em 9 de agosto de 2013 20:53, Oona Castro <oonacas...@gmail.com> escreveu:

> Oi Tom,  acompanhando meio de longe - mas me parece um pouco + do mesmo -
> entra ano, sai ano, tem uma polêmica como essa (as questões centrais são as
> mesmas) sobre FdE - talvez agora esteja + visível e envolvendo novos
> públicos. (mega polêmica no Yell em 2011, c/ Giuseppe Cocco depois, c/
> Passa Palavra e mtas outras).
>
> Eu conheço alguns dos fundadores (Capilé e Lenissa) desde 2000 e confio mt
> na capacidade de mobilização e realização deles. Naquele ano eles me
> disseram que queriam transformar o campo da produção cultural. Goste ou não
> das mudanças, pode-se discutir se o sistema mudou, como mudou, mas eles
> fizeram MUITO nesses anos todos - e tem mt coisa circulando - eles fizeram
> isso td sozinhos? Claro que não. Mas contribuíram muito. É impressionante.
> Críticas e problemas são reais e legítimos - espero que eles usem bem as
> críticas para se transformarem naquilo que julgarem importante.
>
> Eu me lembro de conhecer o projeto deles Espaço Cubo, em Cuiabá, anos
> depois e falar: "caraca, eles estão mesmo conseguindo realizar o sonho
> deles". E aí veio Fora do Eixo e tudo mais. O movimento foi mudando,
> ganhando novos contornos, novas necessidades, respondendo a novas questões
> prementes. E eles têm uma capacidade de responder rápido. Eles não estão de
> brincadeira Colocam tamanha energia nas coisas, têm uma capacidade de
> trabalho tal, que as coisas viram.
>
> Mas, no geral, acho que as pessoas colocam mtas expectativas pessoais
> neles, se frustram, e aí se queixam de não terem tido aquilo em que
> acreditaram. Não esotu dizendo que a rede de certa forma não alimente qq
> tipo de expectativa. Mas acho que os problemas
>
> Eu não quero ser leviana advogando no detalhe - nem contra, nem a favor.
>
> No geral, acho que o pessoal precisa entender que não é preto no branco
> (ou o FdE é o máximo e a solução para todos os problemas da comunicação, da
> cultura e da política, ou é a causa de todos os males nesse campo) - isso
> aí faz parte da disputa de quem quer detonar ou exaltar. Eu estou fora.
>
> Acho que tem uma série de coisas pra analisar aí: relações de trabalho (o
> que queremos?), capacidade de mobilização, modelos de transparência,
> relações com os parceiros.
>
> O maior erro, a meu ver, é tentar enquadrar o Fora do Eixo na expectativa
> de um movimento anarquista, ou socialista, ou nova democracia, ou sei lá o
> quê. Os caras estão em movimento sempre e respondem mt rapidamente à
> conjuntura.
>
> Agora, isso não signifca que não haja qualquer problema. Um movimento com
> milhares de pessoas envolvidas - direta e indiretamente, com a dinâmica
> acelerada, atuando em uma porção de áreas, experimentando um monte, e
> gerando impacto - tudo isso certamente vai criar conflitos, problemas
> desconfianças etc.
>
> Pra encerrar, acho que a maioria das críticas (não todas, claro)
> acompanham uma frustração tremenda de pessoas que acreditavam que o FdE era
> mais do que ele mesmo se propunha a ser. As pessoas projetam seus desejos e
> sonhos (e até mesmo fé) ali, porque eles parecem à primeira vista poder
> realizar tudo e qualquer coisa.
>
> Vi um relato do George Yudice neste sentido (confessando que ele teve "fé"
> porque queria projetar seus sonhos ali, e que o desejo prevaleceu sobre as
> dúvidas). Ele compartilhou tb esse texto crítico (que me critica tb por ter
> falado bem deles, a propósito):
>  http://lagringasudaca.tumblr.com/post/57814963701/
> olhar-de-alguem-de-fora-no-fora-do-eixo outras leituras:
>
> Entrevista recente com o Savazoni
> http://outraspalavras.net/destaques/otimismo-atitude-subversiva/
>
> Um texto meu e da Olívia antigo (e na época recebi críticas de alguns
> deles em relação ao nosso texto, dizendo que não refletia aquele momento do
> Fora do Eixo - a que eu respondi dizendo que o propósito não era um texto
> de divulgação do momento da época - mas um txt pra quem não conhecia quase
> nada do FdE sobre como funcionava a sustentabilidade da parte de produção
> cultural da rede. No fim, acho que entenderam e viram que o texto não era
> pra detoná-los, nem pra exautá-los). De fato, mt mudou de lá pra cá e o
> texto é bem limitado à produção cultural - mas mt do que se tem circulado
> recentemente como novidade já rolava naquela época tb.
>
> http://www.auditorioibirapuera.com.br/2011/09/19/fora-do-eixo-que-eixo/
>
> Veja, eu não acho que as críticas sejam inválidas. Eu acho que elas podem
> e devem ser feitas. Mas isso, a meu ver, não coloca em xeque todas as ações
> e mudanças propostas por eles.
>
> Oona
>
>
>
> 2013/8/9 Everton Zanella Alvarenga <everton.alvare...@okfn.org>
>
>> Caros,
>>
>> como estão ocorrendo diversos relatos em redes sociais e tiro para tudo
>> quanto é lado em relação ao Circuito Fora do Eixo, que alguns aqui chegaram
>> a desenvolver atividades juntos, gostaria de saber se alguém têm uma
>> recomendação de leitura bem informada sobre o assunto ou poderiam expressar
>> suas opiniões? Oona, Abdo?
>>
>> Eu só lembro do caso de uma wiki http://wiki.foradoeixo.org.br/ em que
>> havia um monte de conteúdo, mas foi perdido aparentemente por má
>> administração. Mais aqui
>>
>> http://br.wikimedia.org/wiki/Fora_do_Eixo
>>
>> Abraços,
>>
>> Tom
>>
>> --
>> Everton Zanella Alvarenga (also Tom)
>> OKF Brasil - Rede pelo Conhecimento Livre
>> http://br.okfn.org
>>
>
>
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