Luis De Rose

Há alguns meses, ele escreveu um artigo numa revista
de circulação nacional alertando para os “riscos” de
certas linhas da ioga. Não citava nomes, mas o recado
foi entendido. A revista recebeu uma carta de um
seguidor acusando-o de ser drogado e louco, e
ressaltando sua condição de estrangeiro – Kupfer é
uruguaio. “Eles sempre vão destacar isso. Qualquer
coisa que seja diferente é um perigo para eles. Eles
também são homofóbicos e acho que ainda serão
processados por racismo”, afirma.

Na sua entrevista, De Rose também aludiu à condição de
estrangeiro de Kupfer, lembrando que ele se casou com
uma instrutora da rede para assegurar sua permanência
no Brasil. “Pedro sempre foi um excelente instrutor e
nunca brigamos. Você deduzirá sozinho o que deve estar
acontecendo na cabeça dele”, escreveu De Rose, sem
explicar detalhes. 

Kupfer também diz que De Rose tem problemas mentais,
mas que não o considera “nem inimigo nem adversário”.
Taccolini faz questão de deixar claro que não tem
“ódio, rancor ou mágoa”. Bruno Kiraly, mesmo se
dizendo espionado, não pretende tomar nenhuma medida
mais drástica. André de Rose se sente cansado dessa
confusão e garante não guardar rancor. Do outro lado
da disputa, De Rose reserva elogios a todos nas suas
respostas, e sua amiga Rosana Ortega garante não ter
raiva dessas pessoas, apenas ficar inconformada com a
atitude delas. Ótimo, ninguém quer brigar, mas as
acusações não param. Quem faz ioga, pelo jeito, anda
muito estressado

            ______________________________________
Movimentos harmoniosos, respiração controlada e um
estado elevado de consciência. Esta é uma reportagem
sobre ioga, mas não envolve nenhum desses elementos.
Acusações, ressentimentos mal disfarçados, palavras
como “seita” e “oportunismo” há de sobra. A rede de
mais de 200 escolas ligadas a Luis Sergio de Rose, o
Mestre De Rose, no Brasil, em Portugal e na Argentina
está passando por dias turbulentos. Mais de 20 dos
seus cerca de 500 professores a deixaram nos últimos
três meses. Nem é um número expressivo, o que conta é
o barulho que eles estão fazendo. Internamente, são
tratados como “dissidentes” e recomenda-se distância
deles.

Quem lidera os dissidentes é Marcos Taccolini,
empresário do ramo de informática que há quase seis
anos se apaixonou pela ioga e há quatro virou
professor. Sua ascensão dentro da rede foi
impressionante. Nesse período, conseguiu o diploma de
profissional e virou vice-presidente da Federação de
Yôga do Estado de São Paulo, que congrega todos os
profissionais do grupo (mas não de outras linhas de
ioga). Montou uma escola num sobrado da Vila Mariana,
na zona sul paulistana, e outra em Fortaleza. Aos
poucos, porém, foi entrando em choque com as rígidas
regras da organização De Rose. “Existe no hinduísmo o
preceito de não questionar o mestre. Mas na rede esse
princípio foi adotado para qualquer assunto, seja
financeiro ou administrativo”, queixa-se. “O que
acelerou a minha saída é que, à medida que eu subia na
hierarquia, ia descobrindo coisas piores. Na hora em
que chegou a ponto de ferir a lei, tive de sair.”

Taccolini colocou no site da sua escola uma circular
de abril, assinada pelo Mestre De Rose e distribuída
aos diretores de todas as unidades, que foi a gota
d’água na sua motivação para a saída. Naquele
documento, cinco pessoas eram proibidas “até segunda
ordem” de participar de cursos ou eventos. Outras seis
pessoas são colocadas “em observação” – cinco delas
por terem escrito ou dito coisas favoráveis a um tal
de Bruno.

Trata-se de Bruno Kiraly, 20 anos, instrutor da rede
em Florianópolis até março deste ano. Bruno vem de uma
família interessada por práticas mentais e começou na
ioga ainda menino. Aos 16 anos, entrou para uma escola
Uni-Yôga (o nome dos institutos que adotam a
metodologia De Rose). Virou instrutor, deu aulas em
vários estados do Brasil, ganhou amigos e namoradas.
Mas Bruno, que se define “um buscador”, se sentia
frustrado quando se dispunha a se aprofundar,
especialmente em outras linhas. “Eles desestimulavam o
estudo dos upanishads (textos sagrados indianos), as
viagens à Índia. É uma visão muito limitada”, afirma.
Quando decidiu sair, Bruno enviou um e-mail a toda a
rede explicando os seus motivos. “Teve gente que
balançou, por isso me queimaram”, diz. Poucos dias
depois, um comunicado do Mestre De Rose também
anunciava a sua saída. Para sua surpresa, em anexo
estava um outro e-mail, que ele havia mandado a um
amigo sem ligação com o grupo e teria, portanto, sido
ilegalmente obtido. “A escola controlava a minha caixa
postal. Eu sei que em grandes empresas isso acontece,
mas não imaginava que lá fosse assim.”

A rede nega que haja espionagem de seus funcionários.
“Suspeitamos que os e-mails em questão nos foram
enviados pelos próprios autores, por maldade, para nos
causar sofrimento”, disse De Rose na entrevista que
concedeu por e-mail a NoMínimo . Sobre a circular que
está na Internet, ele não reconheceu nem desmentiu sua
autenticidade: “Não li tal documento. Não tenho tempo
para essas coisas. Prefiro dedicar o meu tempo a
atividades construtivas”. A circular do site diz que
“algumas unidades foram mais vulneráveis que outras (à
dissidência), tornando-se foco de concentração de
insatisfeitos que andaram emitindo comentários
condenáveis, ou sendo citados por eles em seus e-mails
como pessoas que compartilham de suas insatisfações”. 

Perestroika ou marketing?

Uma curiosidade: no alto do documento vem, antes da
data, a palavra russa “Perestroika” (a reestruturação
econômica que deu cabo da União Soviética). Para
Taccolini, a expressão tem a ver com marketing. “É uma
reestruturação, mesmo, que significa que é um
movimento positivo e que ocorre regularmente.”

De Rose, de fato, diz não se incomodar com as
divergências – muito poucas em 44 anos de trabalho,
segundo ele. “Temos dissidentes que continuam nossos
amigos, nos convidam até para ser padrinho do filho.
Portanto, ser dissidente não significa ser inimigo.
Não obstante, cada vez que ocorre uma atitude
vergonhosa de algum dissidente, na opinião das pessoas
que estão mais engajadas isso é positivo, pois
desencadeia uma reação de solidariedade em todos os
demais.”

Rodrigo Leite


Karime: demitida por dividir apartamento com
'dissidente'    
A instrutora Karime Neder, 24, foi pega na trincheira
errada por essa pequena guerra. Ela dividia
apartamento com Carolina Santos, uma instrutora
dissidente da Vila Mariana e diz ter sido obrigada a
mudar de casa devido a isso. “A Uni-Yôga não permite
que os seus membros se comuniquem com quem está fora.
É incrível que todos os diretores e instrutores já
sabem disso, mas, quando não está ocorrendo conosco,
fechamos os olhos e tentamos não dar importância”,
escreveu ela num e-mail de despedida a várias pessoas.

Karime acusa Rosana Ortega, diretora da Unidade
Berrini, onde trabalhava, de revistar seu celular em
busca de ligações para a amiga dissidente. Encontrou o
que queria e demitiu a instrutora – que já está
empregada, evidentemente, na escola da Vila Mariana.

Rosana acha absurda a acusação sobre espionagem. “Como
se fosse necessário fazer isso, pois elas foram vistas
diversas vezes juntas”, escreveu ela num e-mail a
NoMínimo sobre o caso. O Mestre De Rose e várias
outras pessoas da rede negam que haja punições a quem
mantém contato com os dissidentes, mas Rosana admite
que Karime foi considerada “sob observação” por ser
amiga de Carolina. “Quando um namorado pisa na bola,
ele fica em ‘observação’, não é assim? Não dá para
namorar ou trabalhar com alguém em quem não temos
confiança.” 

Pelo telefone, Rosana – ex-consultora empresarial,
pessoa de confiança do Mestre De Rose, responsável
pela articulação em prol da regularização da profissão
– explica essas regras de fidelidade. “Na Coca-Cola,
por exemplo, o funcionário é demitido se for flagrado
bebendo Pepsi. O ator da Globo não pode dar entrevista
ou negociar em outra emissora, porque ele representa a
própria imagem da Globo. Os nossos instrutores também
representam a nossa imagem.”

Para ela, a motivação da rebelião de Taccolini não é
filosófica, e sim empresarial. “Ele tinha ambição de
subir na hierarquia, não se conformou em ter de
esperar ainda vários anos e de não conseguir mudar
regras pré-estabelecidas. E na semana passada ligou
para um investidor (dono de escola) parar comprar uma
unidade. Ele quer fazer uma rede para competir com a
Uni-Yôga, e está usando a Carol e a Karime para
arregimentar professores. Toda semana os nossos
instrutores recebem ligações tentando convencê-los a
sair.”

De fato, todo mundo tem algum interesse financeiro
nessa história. Taccolini não esconde a vontade de ter
várias escolas, mas não vê nada de errado em ter
contatos – diz que não foi uma proposta de compra –
com outros empresários do setor. “Com a quantidade de
instrutores que estão ligados a estas escolas, é
inevitável montar logo pelo menos mais uma. Quanto a
ir além disso, vai depender da velocidade em que a
Rede De Rose coloque seus instrutores para fora.”

Esquema de pirâmide

A rede não trabalha com um sistema de franquias. Da
mesma forma que as escolas montessorianas não
pertencem à professora Maria Montessori, quase todas
as escolas De Rose não pertencem ao Mestre, apenas
usam seu método. Mas alguma ligação comercial há.
“Sabe a Amway?”, pergunta Taccolini. É uma empresa
norte-americana de produtos de limpeza e cosméticos,
em que a pessoa passa de consumidora e vendedora quase
sem perceber. “Não é ilegal, mas é uma pirâmide”, diz
ele. 

Segundo Taccolini, a principal forma de pagamento para
a rede é por meio da venda de livros e CDs. Cada
unidade é obrigada a comprar em produtos De Rose o
equivalente a pelo menos 10 por cento do seu
faturamento, para vender pelo dobro do preço aos
alunos. Na soma de Taccolini, são 5% do faturamento
para a rede. “É um valor justo para uma franquia, mas
não avisam isso claramente”, diz ele.

Além disso, os instrutores são obrigados a fazer sete
cursos por ano na própria Uni-Yôga e pagam uma “taxa
de supervisão” de 52 reais por mês. Um professor de
ioga que trabalhe em jornada completa ganha cerca de
1.500 reais. Outro aspecto da comparação de Taccolini
entre a Amway e a rede De Rose está na formação dos
professores. A “fase zero”, segundo o site da rede,
consiste em exibir um vídeo sobre a prática a qualquer
quantidade possível de pessoas. O segundo vídeo já é
com sessões pagas, com 10% para a rede, a título de
direitos autorais. A partir daí, começam as aulas
propriamente ditas. A primeira fase, equivalente a uma
graduação, tem duração mínima de quatro anos, sendo
que a partir do segundo o aluno já pode ser remunerado
como estagiário na própria escola. Para atingir o grau
de mestre são necessários pelo menos 12 anos de
dedicação. O problema é que parte das obrigações dos
alunos é arregimentar e manter outros 12 estudantes
durante a primeira etapa do curso. Quase ninguém
consegue isso em quatro anos. “É ou não um esquema de
pirâmide?”, insiste o dissidente.

Note-se que nenhuma queixa dele é contra o que ensina
nas aulas, técnicas que Taccolini vai continuar
aproveitando. Só que, fora da rede, ele terá de mudar
a fachada das suas escolas, já que o nome Swásthya
Yôga, que aparece nos letreiros, é marca registrada de
De Rose, o método que ele criou por inspiração de
técnicas com mais de 5.000 anos, anteriores à invenção
da escrita, e por isso chamadas de “pré-clássico”.

É esse pré-clássico que identifica a escola de André
de Rose, 37 anos, filho do Mestre e dissidente desde
2002, que diz ter rompido todos os contatos com a
rede. “Meu pai criou uma metodologia que não aceita
ser questionada. Quem não aceita sai, e é chato ter de
se distanciar das pessoas. Em ioga isso pega mal”, diz
ele.

André só conheceu o pai aos 15 anos, e se apaixonou
por ele com a mesma intensidade com que mais tarde se
decepcionaria. “Ele entrou numa ‘vibe’ de ganhar
dinheiro, e há um conflito entre ser empresário e
professor de ioga”, afirma. Depois que ele se desligou
da rede, não houve propriamente uma briga, e sim um
afastamento. “Ele é uma pessoa mais dura, eu tentei
ligar, mas ele não respondeu”, diz André. O Mestre
também contemporiza: “Ele está expressando seus pontos
de vista, ainda que o faça de uma forma um tanto
inconseqüente. Não entendo onde isso deva ser
considerado negativo. Ele é carioca e age como a maior
parte dos que foram educados naquela cultura”, diz De
Rose, que também nasceu no Rio, em 1944, num 18 de
fevereiro – data declarada por lei como o Dia do Yôga
em São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Quando ainda trabalhava com o pai, André fez uma
pesquisa com mais de 2.000 ásanas (posturas corporais)
para um livro. O trabalho mereceu crédito até a oitava
edição. Na nona, menos de 10 fotos foram trocadas e
cerca de 50 nomes indianos tiveram alterações. O nome
de André sumiu, substituído por um grupo de
professores. “Embora eu ainda seja um pai coruja, não
era ético negar que, embora o trabalho tenha sido
excelente, havia erros graves na pesquisa do André”,
diz De Rose.

Culto à personalidade

Na opinião de André, existe um culto à personalidade
do mestre, e a qualquer ameaça o grupo se une em torno
dele. Esta reportagem, por exemplo, mobilizou a rede.
Ao tomarem conhecimento da apuração, espontaneamente
cinco pessoas telefonaram e seis mandaram e-mails para
defender a instituição, várias vezes acusando os
dissidentes de quererem se aproveitar da reputação do
mestre. De Portugal, onde a rede tem 13 unidades,
Renata Sena mandou dizer: “apeteceu-me meter a colher”
para garantir que os descontentes “cospem no prato em
que comeram”.

Mesmo por e-mail, transparece a irritação dele ao ser
questionado sobre só permitirem que o chamem de
Mestre, título concedido por cinco universidades. “O
que você me diz do Mestre Bimba, do Mestre Canguru ou
do Mestre Vitalino? Eles também seriam questionados
tão deselegantemente? Se alguém tiver algum problema
com o título de Mestre, não vejo nenhum inconveniente
em me tratar de Doutor ou de Comendador, já que
detenho dois títulos de cada”, diz ele. 

Outro ponto que ele faz questão de frisar é o uso do
termo yôga em vez de ioga. Ioga, para ele, foi
inventada no Rio de Janeiro, na década de 1960, e
serve para idosos. Yôga, “a verdadeira”, é a vertente
que ele pratica, adequada para gente jovem e saudável.

Para o colunista Sérgio Rodrigues, de NoMínimo, todas
as modalidades podem ser chamadas de ioga, conforme
está nos dicionários brasileiros. A opinião é
avalizada por Pedro Kupfer, 38 anos, um respeitado
(fora da rede De Rose) estudioso radicado em Santa
Catarina. “O Yôga não é tão diferente da ioga. Ao
chamar de yôga, De Rose tenta fazer uma ação de
mercado”, afirma.

Kupfer é um dos mais antigos dissidentes da rede. Era
considerado o virtual sucessor do Mestre até romper
com ele, há oito anos. Desde então é tratado como um
“anti-Cristo”, como diz: “Essa seita precisa de
demônios. O De Rose controla pelo medo, pela
manipulação e pela insegurança.” Seita não é um termo
forte demais? “É uma seita, sim, perigosa,
fundamentalista e intolerante. Ele descreve seus
acólitos como ‘missionários de um idealismo superior’.
Isso lembra totalitarismo, nazismo”, diz Kupfer.

Há alguns meses, ele escreveu um artigo numa revista
de circulação nacional alertando para os “riscos” de
certas linhas da ioga. Não citava nomes, mas o recado
foi entendido. A revista recebeu uma carta de um
seguidor acusando-o de ser drogado e louco, e
ressaltando sua condição de estrangeiro – Kupfer é
uruguaio. “Eles sempre vão destacar isso. Qualquer
coisa que seja diferente é um perigo para eles. Eles
também são homofóbicos e acho que ainda serão
processados por racismo”, afirma.

Na sua entrevista, De Rose também aludiu à condição de
estrangeiro de Kupfer, lembrando que ele se casou com
uma instrutora da rede para assegurar sua permanência
no Brasil. “Pedro sempre foi um excelente instrutor e
nunca brigamos. Você deduzirá sozinho o que deve estar
acontecendo na cabeça dele”, escreveu De Rose, sem
explicar detalhes. 

Kupfer também diz que De Rose tem problemas mentais,
mas que não o considera “nem inimigo nem adversário”.
Taccolini faz questão de deixar claro que não tem
“ódio, rancor ou mágoa”. Bruno Kiraly, mesmo se
dizendo espionado, não pretende tomar nenhuma medida
mais drástica. André de Rose se sente cansado dessa
confusão e garante não guardar rancor. Do outro lado
da disputa, De Rose reserva elogios a todos nas suas
respostas, e sua amiga Rosana Ortega garante não ter
raiva dessas pessoas, apenas ficar inconformada com a
atitude delas. Ótimo, ninguém quer brigar, mas as
acusações não param. Quem faz ioga, pelo jeito, anda
muito estressado. 

[EMAIL PROTECTED] 

DESMASCARAMENTO DAS ESTRATÉGIAS CONTRA A
REGULAMENTAÇÃO

Taunay
Procura jogar um contra o outro, enviando e-mails
chulos. Sempre que
você ler textos com linguajar grosseiro em e-mails,
cartas, faxes, ou
em algum chat ou forum, insultando ou difamando outro
instrutor, não
acredite no nome que constar como autor do texto:
entre em contato
com a pessoa cujo nome consta da assinatura e
consulte-o sobre a au-
tenticidade da autoria.

Claudio Duarte
Instável e agressivo além dos limites considerados
normais para uma
pessoa que nem sequer pratique Yôga. Seu texto
caracteriza-se por
mentiras e agressões varejadas no meio de uma redação
eivada de er-
ros de português. Numa carta aos Deputados atacando o
DeRose, ele
cita professores que não existem, entidades que não
existem e pessoas
que não estão aliadas a ele, fazendo crer que estão.
Diz que tem um
doutorado de yóga, mas nunca ninguém viu o seu
diploma. É difícil
acreditar num “doutor” que não saiba nem mesmo
escrever português.

E há os covardes (Zé Curtinho)
Sim, os covardes, que enviam cartas difamatórias, mas
sem assinar,
para não ser esponsabilizados juridicamente. Esses não
merecem cré-
dito algum, nem o respeito de ninguém. Por exemplo, um
tal de Zé
Curtinho enviou a vários instrutores e para a imprensa
uma carta com
40 páginas de insultos e difamações contra DeRose,
Hermógenes, A-
lexandre, Marilda e outros, mas não assinou. Qualquer
instrutor ho-
nesto deve opor-se corajosamente a esse expediente
ralé e a esse tipo
de “gente”.


Aliança do Yoga

Contra a Regulamentação do Yoga

A Aliança do Yoga está alertando para um Projeto de
Lei que regulamenta as escolas de Yoga e as submete à
fiscalização de Conselhos. O que pode parecer uma boa
idéia esconde o que essa lei pretende: tais Conselhos
seriam utilizados por pequenos grupos de professores.

Conforme instrução da Aliança, os praticantes de Yoga
devem manifestar-se no Senado, seja através de e-mail
dirigido aos senadores, pelo fax (61) 3311.4315, pelo
telefone (61) 3311.3972, ou ainda pelo Alô Senado,
0800-61-2211.

Leia na íntegra o PL 77/2002 e sua versão original de
2001 na página
www.senado.gov.br/web/cegraf/pdf/24062002/13083.pdf.


De: Aliança do Yoga
Para: Aliança do Yoga
Data: 04/07/2006 21:13
Assunto: Contra a Regulamentação do Yoga

O Senador Ney Suassuna apresentou seu relatório ao PL
77/2002 e considerou o projeto injurídico e
inconstitucional. Essa também é a posição da Aliança
do Yoga e do Colegiado Dharmaparishad, já que esse
projeto ameaça a diversidade do Yoga no Brasil. Assim,
precisamos apoiar o relatório do Senador Ney Suassuana
e pedir apoio também aos outros senadores da CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça do Senado). Os
senadores dessa comissão irão votar o relatório do
Senador Ney Suassuna e precisamos que eles sejam
favoráveis ao relator, ou seja, que considerem o PL
77/2002 inconstitucional e injurídico.

LIVRO
A REGULAMENTAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE YÔGA (Mestre De
Rose)

QUEM ESTÁ CONTRA E PORQUÊ

Não esqueça os nomes que você vai ler abaixo. Se o
Yôga não for re-
gulamentado por causa dos tumultos e discórdias que
eles estão cau-
sando, recorde-se sempre e divulgue para todo o mundo,
que os pro-
blemas advindos da não-regulamentação da nossa
profissão estarão
ocorrendo por culpa deles. A esse respeito, leia o
texto da página 37,
das páginas 51 a 53 e os demais capítulos deste livro.

Primeiro grupo – diletantes (pessoas que têm outra
profissão e ensi-
nam yóga nas horas vagas, ou como segunda profissão):

Maria Helena Schmidt, Hilda Castelo de Lacerda, Neusa
Veríssimo,
Elza Dorcas, Maria Áurea dos Santos, Dagmar Krebs,
Neusa Kutians-
ki A. Santos, Monserrat Rosa Fernandes, Maria Helena
de Bastos
Freire e outros.

Motivações do primeiro grupo para combater a
regulamentação:

1. Não precisam da regulamentação porque não dependem
do Yôga
para viver e alimentar seus filhos: têm outra
profissão ou são do
lar.

2. Não precisam da regulamentação porque a maioria
desse grupo já
passou da idade da aposentadoria. Não são mais
eleitoras. Muitas
dão uma ou outra aula em casa. Outras já não dão mais
aulas.

Segundo grupo – profissionais:

Taunay, Claudio Duarte e outros. Este último, embora
menos expres-
sivo que os demais, tem enviado cartas aos deputados
contendo inver-
dades flagrantes, difamações a outros instrutores e
apelando para ex-
pedientes baixíssimos. Temos as cartas em nosso poder.
Motivações do segundo grupo para combater a
regulamentação:
É uma questão de ego. No meio da confusão, há os que
são a favor,
mas terminam fazendo lobby contra apenas porque o
anteprojeto não
foi encaminhado por ele próprio ou pelo seu ramo de
Yôga. Paulo
Murillo Rosas declarou o tempo todo que era contra a
subordinação
do Yôga pela Ed. Física, mas na hora de votar, virou a
casaca. Hélder
de Carvalho, não nos consta que tenha se declarado
publicamente a
favor da subordinação, mas cartas anônimas insultuosas
e difamatórias
contra a liderança da regulamentação tiveram como
remetente o seu
endereço e ele não esclareceu o fato.

Terceiro grupo – professores de Ed. Física, que
lecionam yóga:
Aqui há um número indeterminado, pois a maioria não
quer aparecer
para não se comprometer. Sabe-se, no entanto que o
número é pequeno.

Motivações do terceiro grupo para combater a
regulamentação:

1. Não trabalham com o Yôga como
FILOSOFIA
. Na verdade, dão aulas de ginástica e chamam de Yôga.

2. Já estão mesmo subordinados aos Conselhos de Ed.
Física, pois
são formados nessa profissão. Deveriam ater-se ao seu
segmento e
não querer invadir e, ainda, apropriar-se de um outro
que, inclusi-
ve, desconhecem, já que Yôga é FILOSOFIA e eles o
interpretam
como se fosse ginástica. Não entenderam nada.

NOSSAS EXCUSAS AOS QUE NÃO FORAM CITADOS

Como já declaramos anteriormente, pedimos desculpas
antecipadas
caso o nome de alguém tenha constado da listagem
errada. Compro-
metemo-nos a corrigir a falha na próxima edição, desde
que nos envi-
em a informação correta. Convenhamos que é muito
difícil conseguir
informações precisas num caldo de cultura fervilhante
de politicagem,
disse-me-disses e vira-casacas. Poderíamos consultar
um por um, masa maioria dos que são contra parece
estar se escondendo e não conseguimos o endereço de
quase ninguém. Os que conseguimos contatarpor carta
não nos responderam. Por telefone, foram grosseiros.
Assim,esta resenha é o melhor que conseguimos levantar
no presente momento.

DESMASCARAMENTO DAS ESTRATÉGIAS CONTRA A
REGULAMENTAÇÃO

Taunay
Procura jogar um contra o outro, enviando e-mails
chulos. Sempre que
você ler textos com linguajar grosseiro em e-mails,
cartas, faxes, ou
em algum chat ou forum, insultando ou difamando outro
instrutor, não
acredite no nome que constar como autor do texto:
entre em contato
com a pessoa cujo nome consta da assinatura e
consulte-o sobre a au-
tenticidade da autoria.

Claudio Duarte
Instável e agressivo além dos limites considerados
normais para uma
pessoa que nem sequer pratique Yôga. Seu texto
caracteriza-se por
mentiras e agressões varejadas no meio de uma redação
eivada de er-
ros de português. Numa carta aos Deputados atacando o
DeRose, ele
cita professores que não existem, entidades que não
existem e pessoas
que não estão aliadas a ele, fazendo crer que estão.
Diz que tem um
doutorado de yóga, mas nunca ninguém viu o seu
diploma. É difícil
acreditar num “doutor” que não saiba nem mesmo
escrever português.

E há os covardes (Zé Curtinho)
Sim, os covardes, que enviam cartas difamatórias, mas
sem assinar,
para não ser esponsabilizados juridicamente. Esses não
merecem cré-
dito algum, nem o respeito de ninguém. Por exemplo, um
tal de Zé
Curtinho enviou a vários instrutores e para a imprensa
uma carta com
40 páginas de insultos e difamações contra DeRose,
Hermógenes, A-
lexandre, Marilda e outros, mas não assinou. Qualquer
instrutor ho-
nesto deve opor-se corajosamente a esse expediente
ralé e a esse tipo
de “gente”.

_______________________________________________
Aliança do Yoga

Contra a Regulamentação do Yoga

A Aliança do Yoga está alertando para um Projeto de
Lei que regulamenta as escolas de Yoga e as submete à
fiscalização de Conselhos. O que pode parecer uma boa
idéia esconde o que essa lei pretende: tais Conselhos
seriam utilizados por pequenos grupos de professores.

Conforme instrução da Aliança, os praticantes de Yoga
devem manifestar-se no Senado, seja através de e-mail
dirigido aos senadores, pelo fax (61) 3311.4315, pelo
telefone (61) 3311.3972, ou ainda pelo Alô Senado,
0800-61-2211.

Leia na íntegra o PL 77/2002 e sua versão original de
2001 na página
www.senado.gov.br/web/cegraf/pdf/24062002/13083.pdf.


De: Aliança do Yoga
Para: Aliança do Yoga
Data: 04/07/2006 21:13
Assunto: Contra a Regulamentação do Yoga

O Senador Ney Suassuna apresentou seu relatório ao PL
77/2002 e considerou o projeto injurídico e
inconstitucional. Essa também é a posição da Aliança
do Yoga e do Colegiado Dharmaparishad, já que esse
projeto ameaça a diversidade do Yoga no Brasil. Assim,
precisamos apoiar o relatório do Senador Ney Suassuana
e pedir apoio também aos outros senadores da CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça do Senado). Os
senadores dessa comissão irão votar o relatório do
Senador Ney Suassuna e precisamos que eles sejam
favoráveis ao relator, ou seja, que considerem o PL
77/2002 inconstitucional e injurídico.

MAIO / 2005

Novo Projeto de Lei ameaça a diversidade do yoga

Os yogues mal comemoraram a aprovação do projeto de
lei (PL 7370 de 2002) que tira da Educação Física o
poder de fiscalizar as atividades culturais,
artísticas e filosóficas (yoga, dança e artes
marciais), no último dia 05 de maio, na comissão de
Turismo e Desporto, e um novo projeto de lei, este do
Deputado Marcelo Castro, do PMDB do Piauí, o PL 3210
de 2004, ameaça a diversidade do yoga ao tentar
instituir o Dia Nacional do Yôga (com acento
circunflexo) no dia 18 de Fevereiro.

Essa data é o dia do aniversário do Sr. De Rose,
criador da linha Swásthya Yôga, e o projeto de lei foi
apresentado com o intuito de homenageá-lo. Mas a
grande maioria dos instrutores e praticantes de todas
as linhas de yoga não o reconhece como uma autoridade
dessa nobre tradição. Segundo Anderson Allegro,
diretor da Aliança do Yoga, entidade que representa
diversas linhas de yoga, "não nos parece correto
homenagear esse senhor, em detrimento de outros tantos
mestres e instrutores de yoga, uma vez que o Sr. De
Rose está longe de ser uma unanimidade na comunidade
do Yoga".

Muitos acreditam que a instituição dessa data seria
usada como uma propaganda pessoal pelo Sr. De Rose e
teria o aval do Congresso Nacional. "Ele já é
reconhecido por afirmar que o yoga que ensina é melhor
do que outras modalidades, por criar confusão ao dizer
que Yôga é diferente de Ióga, fazer questão de
associar o Yoga com mulheres nuas em revistas e sites,
além de divulgar que yoga só deve ser praticado por
gente jovem, bonita e bem sucedida. Agora o Sr. De
Rose quer ser homenageado pelo Congresso Nacional ao
criar o dia do "yôga" na data de seu aniversário,
tornando-se porta-voz dos instrutores de todas as
linhagens", comenta Allegro.

Além dessas controvérsias, os yogues consideram que o
dia 18 de Fevereiro jamais poderia ser usado como o
dia do yoga pois, segundo a tradição indiana, no dia
18 de fevereiro de 3102 a. C. se deu o início da idade
das trevas (kali-yuga). Isto está registrado no livro
“A Tradição do Yoga” (página 530) de George
Feuerstein, renomado estudioso americano das tradições
do yoga. Essa idade das trevas é marcada pela
ignorância, inveja, egoísmo e orgulho. É nesse
período, que dura até nossos dias, que o homem
chegaria ao nível mais baixo de consciência e se
afastaria dos mais altos valores morais, pregados
pelos verdadeiros mestres do yoga. Por essas razões
esse dia é considerado inapropriado e jamais seria
associado ao yoga, cujo objetivo é aumentar o grau de
consciência de seus praticantes e reaproximá-los dos
valores verdadeiros. Essa data também aparece no livro
Bhagavad Gita - Canção do Divino Mestre, pg. 13 de
Rogério Duarte.
PL 5087 de 2005 acaba com o favoritismo no yoga.

A Aliança do Yoga, juntamente com o Colegiado de Yoga
Dharmaparishad e outras associações de instrutores de
yoga, está se manifestando contrária a essa iniciativa
por considerar que a criação do dia do yoga não pode
ser usada para favorecer a apenas uma modalidade.
Acreditam que é possível ter um dia do yoga em uma
data neutra. Assim, sugerem que seja comemorado no dia
22 de setembro, que marca o início da primavera, a
estação do renascimento da consciência, não
favorecendo nenhuma escola, mestre ou instrutor de
yoga.
Em São Paulo e Campinas já foi criada nos últimos anos
a Semana Municipal do Yoga, na terceira semana de
setembro, e como o dia 22 faz parte dessa semana essa
data neutra poderia aglutinar as comemorações e a
organização de eventos nessa época, sem favorecer
apenas uma modalidade
.
Essas entidades solicitaram ao Dep. Roberto Gouveia,
do PT de São Paulo, para apresentar um projeto de lei
criando o Dia Nacional da Ioga no dia 22 de setembro.
Nesse projeto, optamos pela grafia "Ioga" pois é a
usada nos dicionários de Língua Portuguesa e na
terminologia jurídica. Para um juiz, a palavra Ioga
designa todas as linhagens e não esta ou aquela.
Porém, na justificativa do PL 5087 de 2005, é
informado que "Usamos a grafia "ioga" por ser a forma
vernacular na Língua Portuguesa e abranger todas as
linhas existentes, embora muitas escola prefiram usar
a grafia "Yoga" como é aceita internacionalmente."
Assim, fica claro que cada um poderá continuar usando
a grafia que quiser e todas as modalidades serão
contempladas ao ser instituído esse dia.

O processo de aprovação do PL 7370 de 2002
Após aprovação na comissão de Turismo e Desporto agora
o projeto vai passar pela comissão de constituição,
cidadania e justiça e depois será enviado ao Senado. A
primeira vitória mostra que os conselhos de Educação
Física não são apoiados nem mesmo pelos deputados da
comissão que trata do esporte.

Jornalista responsável: Jussara Rodrigues mtb 14890 –
25/maio/2005




ABRIL / 2005

Ministro da Cultura Apoia o Projeto de Lei 7370
(que deve ser votado quarta-feira, 27/04/05)

Proibindo que os conselhos de Educação Física
fiscalizem instrutores de Yoga
O Ministro da Cultura, Gilberto Gil, enviou uma carta
aos deputados da Comissão de Turismo e Desporto
apoiando o projeto de lei 7.370, de 2002, de autoria
do deputado Fleury. Este projeto altera a Lei de
regulamentação da Educação Física e define que os
conselhos de Educação Física não podem fiscalizar os
instrutores e escolas de dança, Yoga, artes marciais,
capoeira e Pilates.

O projeto deve ser votado na Câmara dos Deputados na
próxima quarta-feira, 27 de abril, às 14:30hs. No
último dia 30 de março teve sua votação adiada porque
os deputados Edinho Montemor e Mariângela Duarte
pediram vistas ao projeto. No dia 13 de Abril havia
poucos deputados presentes e o projeto foi tirado da
pauta.Se ele for aprovado sem modificações passará por
mais uma comissão na Câmara e será enviado ao Senado.

Em sua carta, Gilberto Gil reconhece que essas áreas
são "manifestações culturais e artísticas de grande
importância para o Brasil, com seus universos
simbólicos específicos, incorporadas e recriadas pelo
povo brasileiro em seus costumes e configurações
corporais e criativas. A atuação, a linguagem e o
conhecimento dessas áreas transcendem a atividade
física".
O Diretor da Aliança do Yoga, Anderson Allegro,
acredita que "esse apoio oficial do Ministério da
Cultura é muito importante para a aprovação do
projeto, já que deve influenciar positivamente os
deputados dessa comissão". Segundo ele, "com a
aprovação desse projeto deve acabar as ingerências do
sistema Confef/Cref sobre esses instrutores e assim
serão preservadas as tradições culturais, artísticas e
filosóficas que sempre foram livres em nosso país e
agora se encontram ameaçadas por esses conselhos".

Veja abaixo a carta na íntegra

Jornalista Responsável: Jussara Rodrigues Mtb 14890 -
11-5561.2067/9651.7732



        
        
                
___________________________________________________________ 
Do You Yahoo!? 
La mejor conexión a Internet y <b >2GB</b> extra a tu correo por $100 al mes. 
http://net.yahoo.com.mx 



 
Links do Yahoo! Grupos

<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    http://br.groups.yahoo.com/group/yogabrasil/

<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
    [EMAIL PROTECTED]

<*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
    http://br.yahoo.com/info/utos.html

 


Responder a