Taí um camarada que sabe das coisas e é um jornalista com ética - coisa rara na 
atualidade!

Parabéns pela msg!


  ----- Original Message ----- 
  From: Jair Italiani 
  To: ac15@yahoogrupos.com.br 
  Cc: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, July 31, 2008 12:06 PM
  Subject: [ac15] Sobre os caixões voadores e idiotas de plantão!


        Caríssimos, bom dia!
        Tomei um baita susto hoje cedo quando abri meus e-mails hoje cedo e via 
que eu fui citado numa matéria do Estadão. Meu blog teve um numero 
significativo de acessos e recebi até e-mail de pessoas querendo saber mais em 
como construir um ultraleve.
        Fiquei primeiramente indignado, porque não fui procurado por ninguém do 
jornal para falar a respeito. Pior: eu sou jornalista e sei como isso 
funciona... Ou deveria funcionar!
        Enfim, o jornal resolveu bater feio na ANAC, que aliás, em certos 
aspectos, até que merece, mas vamos ao ponto: para bater na ANAC, tinham que 
buscar nós, da aviação miuda, e tentar uma tempestade em copo d'água?! 
Francamente!!!
        Veja, o jornalista que assina a matéria, é de Sorocaba e deve ser amigo 
do cara que deu entrevista. Não se iludam: imaginando que por ser do Estado de 
São Paulo os critérios de escolha de entrevistados é assim, uma Brastemp. Não 
é!. 
        O cara tinha que vender o peixe dele, afinal, ele é mecânico 
homologado... O fato de ele ter tido uma pane e quase morrido num acidente de 
ultraleve, não pode lhe dar o direito de generalizar. Pois se for assim, tb 
posso generalizar e dizer que ele não é então um bom mecânico, já que o 
ultraleve dele caiu por falha mecânica, ou estou errado??? Como disse, não 
podemos generalizar. Isso, ao meu ver, é uma covardia!
        Cada caso tem seu caso. 
        O que me espanta, é que o mecânico não falou sobre as oficinas 
homologadas que  apenas assinam as cadernetas de manutenção de alguns aviões e 
não executam o serviço ou a norma estabelecida pela ANAC. 
        Eu tive um avião Corisco, aspirado, e quando o vendi, descobri que 
vários boletins de manutenção, que deveriam ter sido feitas, cumpridas, não 
foram. A oficina apenas assinou a caderneta.... e claro, cobrou bem por isso! 
Diga-se de passagem, uma dessas oficinas estava estabelecida na época em 
Sorocaba. (Não estou aqui afirmando se tratar desse cidadão, que fique claro 
isso).
        Assim, deixo minha indignação registrada e acredito na máxima: "Cada um 
sabe a dor e a delicia de ser o que é"! Eu estou construindo um ultraleve para 
meu lazer, para estar com minha família e não para morrer. Assim, tenho 
consciência de tudo que é preciso ser feito para não correr e nem expor ninguém 
a riscos de morte. 
        O resto, é coisa de quem não sabe se escreve merda no jornal, brinca de 
mecânico ou... compra uma égua!

        Anauê!!!

        Jair Italiani

       




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