Também concordo que a única lista que faz sentido separar é a de
internacionalização (é sobre a tradução, né?). Isso porque acho
interessante que haja essa separação na tradução, mas no suporte não.

A reforma ortográfica, citada por alguns, trata tão somente da unificação
da ortografia. O vocabulário, no entanto, não é unificado (temo nunca vir a
ser). Essa diferença no vocabulário é muito relevante nas interfaces dos
programas de computador, mas podem ser facilmente contornadas nas listas
discussão. Separar todas essas listas pode trazer consequências inesperadas
desagradáveis (como alguns já começaram a citar aqui). Então, por que não,
em princípio, manter o básico diante da motivação inicial e separar apenas
a tradução e a(s) lista(s) diretamente relativa(s) a isto?

Ainda, vamos simplificar e usar a padronização ISO de pt para português
(europeu) e pt-BR, para português brasileiro nos nomes das listas. Observe,
inclusive, que ao se aplicar essa codificação,
"debian-user-european-portuguese", por exemplo, viraria "debian-user-pt"
(porque não existe um português europeu, existe apenas o português
"original", sem variação) e "debian-user-brazilian" viraria
"debian-user-pt-BR" (porque, afinal de contas, brazilian é uma
nacionalidade e não uma língua e pt-BR ou português brasileiro é a variação
brasileira da língua portuguesa).

- - - ·
Atenciosamente,

Márcio Vinícius Pinheiro
http://bit.ly/MarVinMeP
<http://pt.gravatar.com/marciovinicius>


Em seg, 15 de out de 2018 às 17:06, Gilberto F da Silva <2458...@gmail.com>
escreveu:

> -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-----
> Hash: SHA1
>
> On Mon, Oct 15, 2018 at 02:57:29PM -0300, Guimarães Faria Corcete DUTRA,
> Leandro wrote:
> > Le lun. 15 oct. 2018 à 14:11, Fred Maranhão <fred.maran...@gmail.com> a
> écrit :
> > >
> > > Le lun. 15 oct. 2018 à 11:47, Francisco M Neto <fmn...@gmail.com> a
> écrit :
> > > >
> > > > Existe uma tendência de homogenização entre o português falado em
> diferentes
> > > > países no mundo. É disso que trata a reforma ortográfica - aproximar
> o português
> > > > de portugal do brasileiro, do macaense, do cabo-verdense, etc.
> > >
> > > não percebo esta tendência. A reforma ortográfica só disse que os dois
> > > dialetos são válidos. inclusive no mesmo texto. ou seja, oficializou
> > > um texto frankstein.
> >
> > Correndo o risco de desviar do assunto, não é o caso.  O Acordo
> > ortográfico, que aliás é de legalidade duvidosa (condições para
> > vigência mudaram no meio do caminho, a maior parte dos países não
> > ratificou…), estabelece uma ortografia a meio caminho entre a ibérica
> > e a brasileira, onde preservam-se algumas opcionalidades mas (1) a
> > ibérica muda bem mais que a brasileira e (2) distancia-se a brasileira
> > do ‘como se fala’, tornando necessária por exemplo uma chave de
> > pronúncia nos dicionários brasileros onde antes bastavam o trema ou o
> > agudo (lingüiça, assembléia; para palavras comuns tudo bem, mas para
> > as raras…)
> >
> > Se tivesses razão, os concursos públicos e os editores teriam de
> > continuar aceitando alcagüetes e bóias, e vai por mim, que sou
> > concursado e tradutor, não é o caso.
>
>
>
>   Dessas listas que foram citadas, a única que eu acho fazer algum
>   sentido haver uma separação é a da internacionalização.
>
>
> - --
>
> Gilberto F da Silva - gfs1...@gmx.net - ICQ 136.782.571
> Stela dato:2.458.407,324  Loka tempo:2018-10-15 16:47:20 Lundo
> - -==-
> A normalidade não deve ser um objetivo, mas algo a ser evitado.
>               -- J.F.
> -----BEGIN PGP SIGNATURE-----
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> Comment: !       Gilberto F da Silva - ICQ 136.782.571         !
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> Comment: +-----------------------------------------------------+
>
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> =GAXF
> -----END PGP SIGNATURE-----
>
>

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