O melhor que a Guerra é pra salvar o povo, e só empresas americanas podem explorar e reconstruir o IRAQUE, e a ONU só pode limpa o coco do Bush que mal administra a propria Familia.
Adilson Junior ICQ 28528156 Debian GNU/Linux Linux user nº #255660 Machine Number 139383 e-mail: [EMAIL PROTECTED] Dúvidas sobre o Debian? Visite o Rau-Tu: http://rautu.cipsga.org.br ----- Original Message ----- From: "Guilherme Mesquita Gondim" <[EMAIL PROTECTED]> To: "Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra" <[EMAIL PROTECTED]>; "Debian-User-Portuguese" <debian-user-portuguese@lists.debian.org> Sent: Monday, April 07, 2003 8:37 PM Subject: Re: ENC: vamos boicotar???? > Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra wrote: > > > Que ridículo! Só quem extermina civis no Iraque é... Sadam Hussein! > > > Tem certeza que é só o Saddam? Prova? Você acha que Bush quer atacar o > Iraque para salvar o povo de Saddam Hussein? > > > > > Eu sou a favor. Evitou a ditadura de esquerda no Brasil, teria evitado > >que o Nazismo agredisse a Polônia dando início à II Guerra Mundial... > > > > > > > Pois é, evitou a ditadura de esquerda, mas e o que veio? É capaz de me > dizer? Outra coisa, porque evitaram que a esquerda tomassem o poder? > Para eles não comerem cabecinhas de criancinhas? Ou porque a esquerda > não atenderia os interesses americanos? E deixando bem claro, não sou a > favor de qualquer ditadura. Até mesmo essa nossa agora... democracia? A > democracia anda junta com o capitalismo, ela legitima a exploração do > rico em cima do pobre. > > > Cria-se na época que a bomba evitou um milhão de mortes na invasão do > >arquipélago japonês, a morte de dois milhões de soldados japoneses e três > >milhões de civis japoneses, assim como a extensão da guerra até outubro de > >1.946. > > > > > Que bonzinhos eles são, hein? Você acha que eles se preocuparam com o > povo quando mandaram bomba atômica? Repetindo a pergunta, você acha que > Bush quer atacar o Iraque para salvar o povo de Saddam Hussein? > > > > > Foi eleito de acordo com as leis. Se as leis são ruins, devem ser > >alteradas, como estão discutindo agora mesmo. > > > > O Bush foi eleito pela sem-vergonhice do Clinton, senão o presidente > >seria o Gore. > > > > > > > Voltando ao assunto democracia, você acha que as leis atende ao povo em > geral? Quem cria as leis? > > > Qual a dúvida? Os filhos do Sadam são piores que o pai. > > > E quem disse que eu quero que os filhos assumam? > > > Mata e explora? Sou contra protecionismo, patentes e direitos de cópia, > >mas o fato é que o mundo estaria pior sem eles que com eles. > > > > > Prova? Agora, me diga porque você é contra e por que diz que estaria > pior sem eles? > > > E? Você quer mais dois, Coréia do Norte e Iraque? Com os governos que > >têm? > > > > > Ah é, talvez a Coréia tenha, mas e o Iraque você prova? "Com os governos > que têm?" E os EUA com seu eterno governo idiota... financiaram dezenas > de guerras, milhões de mortes. Ah, esqueci, eles estavam salvando o > povo, não tinham interesses nenhum! Com o governo que tem, né? > > > Não existe propriedade intelectual. > > > > GNU é propriedade da FSF, Linux do Linus Torvalds e colaboradores. > > > > Liberdade não é ausência de propriedade. > > > Eu disse "enquanto"... não disse que existe (no caso do gnu/linux, > porque no mundo tem muita propriedade intelectual). > > > Obrigado... quando estiver na tua cidade, vou dormir no teu quarto e > >comer da tua geladeira, estacionar meu carro na tua garagem. > > > > Em que passo está a organizacão da tua comuna? Já viu um kibbutz na vida? > > > Nunca vi um kibbutz, e não tenho comuna nenhuma. Mas se precisar de > algo... espero que possa me ajudar também! =] Talvez quando eu estiver > na tua cidade eu também possa dormir no teu quarto, comer da tua > geladeira, estacionar meu carro na tua garagem. > > > O pessoal do Gnome aprendeu muito com a Microsoft. > > > > E um sistema pode ser proprietário mas aberto. Longe do ideal, mas > >melhor que nada. > > > Acontece que se não fosse proprietário do modo que é, pegariam os > softwares e comercializariam eles. Assim outras pessoas ganhariam em > cima de tal software. > > Abaixo anexei um texto muito interessante e gostaria que lesse (e que > todas pessoas da lista também lessem), talvez te responda outras coisas: > > GEORGE W. BUSH E SEU PATRIOTISMO FARSANTE > Por REDE SOLIDÁRIA ANTIIMPERIALISTA 02/04/2003 Às 01:03 > > > DADO O RIGOR E PROFUNDIDADE DESTA ANÁLISE INDIGNADA DO PROFESSOR DIEGO > DELGADO JARA, APELAMOS AOS LEITORES DO CMI PARA A MAIS AMPLA E MASSIVA > DIVULGAÇÃO DESTE IMPRESCINDÍVEL TEXTO, BEM COMO SUA DISCUSSÃO EM GRUPOS. > > > GEORGE W. BUSH E SEU PATRIOTISMO FARSANTE > > Aponta o dito popular que "a vaca não se lembra de quando era bezerro", > afirmação que vem muito ao caso quando se escuta falar como um Rambo > entonado o presidente George W. Bush a propósito da mentirosa > necessidade do mundo "civilizado", "cristão e ocidental", para atacar o > Iraque. > > 31.03.2003 (Por Diego Delgado Jara*, ALTERCOM) Alguns disfarçados > inclusive o qualificam de valente. No entanto é preciso lembrar que este > suposto "superman" ou "machão" muito bem protegido na Casa Branca por > milhares de elementos dos aparatos de segurança, quando tinha a idade > para ingressar no serviço militar de seu país, nos anos da guerra do > Vietnã, negou-se a se alistar no exército, e, com o apoio do influente > "papaizinho" - alto hierarca da CIA, entidade a que logo dirigiria -, > incorporou-se subrepticiamente no corpo de bombeiros! > > Dessa maneira não iria à guerra pois, segundo suas leis, os bombeiros > são necessários dentro dos EUA no caso dos "inimigos da democracia" > bombardearem cidades, tornando úteis para apagar incêndios! Desse modo > se safou do serviço militar que tanto ponderava seu pai, um dos mais > entusiastas apoiadores da participação norte-americana na guerra do > Vietnã! Claro, mas sempre que vão para lá os filhos das outras famílias > dos EUA, de nenhuma maneira os da sua! > > Para que arriscar um filhote dos Bush, devem ter pensado, quando em uma > conflagração morre todo tipo de pessoas envolvidas nela, como quando na > II Guerra Mundial pereceu Joseph Kennedy e ficou ferido seu irmão John, > que seria o presidente assassinado em 1963, em Dallas, capital do poder > petroleiro nos EUA? > > Como galinha choca que cuida da sua ninhada papai George interveio para > precaver com sua poderosa ala protetora da CIA seu "baby", ainda mais > quando considerava que nesse gigantesco país para algo existem dezenas > de milhões de hispânicos e negros, utilizados sempre como simples e > barata carne de canhão, como cidadãos sempre acossados por urgências > vitais e soldados descartáveis! > > Quem reclama quando morre um hispânico ou um negro que se alista pela > fome, pela necessidade e pelo desemprego no exército? Acaso não basta > uma medalha de flandre, e as lágrimas de crocodilo em algum discurso de > ocasião, para consolar seus parentes que perdem um ser querido e > irrepetível para sempre? Acaso no país da "defesa da civilização > ocidental e cristã" não é conhecido o velho dogma de que no céu dos > brancos racistas (da Ku Flux Klan, Skull and Bones, Brown Brothers > harriman e os Bilderberg) não podem ingressar os negros, os hispânicos e > os brancos solidários? > > Por acaso não é "lógico", de sua perspectiva racista e pseudo-religiosa, > que os soldados descartáveis também possuem almas descartáveis e de > menor hierarquia? Quem pode exigir o garantir um céu permanente para as > pobres almas descartáveis dos cidadãos de segunda e terceira categoria > "nascidos" para a imolação a serviço dos interesses insaciáveis das > transnacionais do petróleo, da guerra e das finanças? > > De que patriotismo pode falar quem se negou a servir sua pátria enquanto > sua família se consolava mandando para o matadouro do Vietnã os filhos > das famílias afro-americanas e hispânicas? > > Acaso não se conhece e se denunciou até a saciedade os interesses de sua > avô, Prescott Bush na indústria armamentista e em grupos financeiros > como a Union Banking Company (UBC), onde em unidade com seu sogro George > Herbert Walker (bisavô materno do atual mandatário), se associaram desde > antes da II Guerra Mundial com o industrial alemão Fritz Thyssen para > financiar as atividades de Hitler desde antes da citada conflagração? > > Acaso não é célebre a não menos denunciada confiscação de 10 de outubro > de 1942, por parte do governo de Franklin Delano Roosevelt, das > operações bancárias do nazismo através do UBC, dirigido então por > Prescott Bush, aplicando a legislação que proibia o comércio com os > inimigos dos EUA, dinheiro que foi restituído em parte aos Bush em 1951 > graças às gestões de poderosas irmandades secretas às quais estão > vinculados? > > Esqueceram-se todos os cidadãos do papel de George Bush pai e do coronel > Oliver North na criação e comercialização do "crack" ou cocaína > artificial, em cumplicidade com a CIA, com cujos lucros financiavam > atividades criminosas contra o Irã e a Nicarágua sandinista, tudo isso > baseado na destruição do cérebro dos consumidores dos bairros de negros > e hispânicos das cidades mais importantes dos EUA? > > Acaso não são os mobilizados para o Kuwait e para outros enclaves > próximos ao Iraque soldados descartáveis de origem negra e latina em sua > imensa maioria, enquanto o marechal de bombeiros George W. Bush vocifera > de seu muito bem guardado refúgio, com o alento de surpreender um povo > crente, desinformado e generoso, que Deus se alinhou a seu lado, como se > Deus fosse sócio de rapinas e genocidas? > > Não é um grave insulto e profanação religiosa tomar em vão seu nome ao > dizer que Deus se transformou em sócio de latrocínios e membro de uma > poderosa gangue de assassinos? Será que alguém pode supor que Deus está > junto a quem prevê matar mulheres, anciões e crianças inocentes e, sem > culpa alguma do que acontece, de todos os confins do Iraque, como se > fosse um vulgar Tony Balir qualquer, galgo de malfeitores? > > Se Herodes matou muitas crianças com a esperança tenebrosa de eliminar > Jesus, não é nem um pálido reflexo da capacidade homicida de quem matou > mais de um milhão e meio de crianças com o embargo a este país e sem > contar o eventual envio de milhares de foguetes e mísseis que não > escolhem as vítimas! Quantas pessoas e crianças poderiam haver matado > Herodes se tivesse à disposição de suas mãos os meios mais tenebrosos > que dispõe George W. Bush? Ou será que por acaso existe reencarnação? > > É decente, honesto, sincero, transparente, um suposto "patriotismo" que > procura a morte de incontáveis filhos de lares pobres de seu próprio > país em uma guerra de assaltante e vulgar pirataria para, matando > incontáveis seres humanos desconhecidos de um longínquo país como o > Iraque, roubar e se apropriar de suas reservas petrolíferas (a segunda > maior do planeta) e demais recursos naturais, ameaçando utilizar bombas > atômicas por ser suspeito de possuir armas de destruição massiva, como > se tais bombas atômicas não o fossem também e como se os EUA não fossem > o único país que já as utilizou em Horoshima e Nagasaki em agosto de 1945? > > Acaso as pessoas sensatas e bem informadas não sabem que as causas dos > Bush nunca foram os da nação norte-americana mas os das multinacionais > das finanças, do petróleo e do complexo militar-industrial com os quais > sempre estiveram vinculados por gerações inteiras? O que faria George W. > Bush se seus filhos vivessem em Bagdá e Saddam Hussein o ameaçasse da > mesma forma - e com os mesmos meios - que ele faz a partir de > Washington? Quem ganharia no mundo em um concurso de matadores de > inocentes? > Salta à vista o discurso farsante de Bush, que embora se revele > primário, deixa a entender que, se dissesse a verdade, que a guerra é > para se apoderar do petróleo de um povo cuja economia está embargada há > mais de uma década, não teria nenhum apoio; enquanto que mente sim com > ousada falta de vergonha, alegando que luta pela liberdade e que Deus > está do seu lado, pode somar cidadãos simples ou empobrecidos ao > extremo, capazes de esquecer por conveniência, embora seja de forma > momentânea, que Deus, segundo as crenças de qualquer grupo religioso do > mundo, jamais foi assassino nem ladrão e que, ao contrário, está > disposto a castigar seus cultores. > > De que respeito às resoluções da ONU exige quem faz vista grossa, com > total descaramento, para as decisões que obrigam, por reiteradas vezes, > a devolver, por parte de Israel, a faixa de Gaza e a Cisjordânia? > > De que respeito aos direitos humanos fala o governo que se nega a > cumprir com o protocolo de Quioto, já assinado no Japão por seu > antecessor, que pretende suspender a destruição e contaminação do > planeta, habitat de bilhões de seres humanos? > > Por acaso não é uma farsa falar de luta contra o terrorismo e o crime de > guerra ao se negar a subscrever sua adesão ao Tribunal Penal > Internacional, para evitar responder por crimes tais como destruir um > república inteira como o Afeganistão, supostamente para neutralizar o > agente da CIA Osama Bin Laden, sócio no negócio petrolífero, quando todo > mundo sabe que a verdadeira razão foi se apoderar das reservas de gás de > hodrocarburetos dessa região? > > Acaso é desconhecido que o governo dos talibãs foi instalado em Cabul > com o apoio dos próprios EUA, do mesmo modo que Saddam Hussein recebia > esse mesmo apoio para atacar o Irã dirigido pelo Aiatolá Komeini? > Dificilmente pode se encontrar tanto cinismo do que em quem tanto mente > alegando hipócrita e farsantemente que Deus está do seu lado como sócio > para as tarefas de pilhagem e violando seus próprios mandamentos de "Não > Matarás" e "Não Roubarás"! > > PARA QUE SERVEM OS SOLDADOS DO IMPÉRIO? > > Na breve História do Neocolonialismo Norte-americano, escrito por Nguyen > Khac Vien, o autor nos lembra que nas memórias do general Smedley > Butler, comandante em chefe dos marines, este relevante homem de armas a > quem as multinacionais pretenderam subornar para, com o seu prestígio, > respaldar um eventual golpe de Estado e evitar que Roosevelt declarasse > a guerra ao nazismo, escreveu: > > "Passei 35 anos e cinco meses no serviço ativo como membro da força mais > eficaz deste país, o corpo de marines, e durante esse tempo não fui mais > do que um gângster a soldo dos grandes consórcios de Wall Street e dos > banqueiros. Ajudei em 1914 a fazer do México, especialmente de Tampico, > lugar seguro para os interesses petrolíferos. Ajudei a fazer do Haiti e > de Cuba lugares convenientes para que o National City Bank recebesse > seus lucros. > > Ajudei, entre 1909 e 1912, a purificar a Nicarágua para a Banking House > of Brown Brothers. Levei a luz à República Dominicana em 1916, em favor > dos interesses açucareiros norte-americanos". > > Em tal texto ficou impregnado, uma vez mais, a explícita e ordinária > condição das forças armadas dos EUA: defender os insaciáveis interesses > econômicos das multinacionais com a vida e contribuições de seus > cidadãos. Nada mais. A confissão revela-se como prova: os soldados ou > "combatentes pela liberdade e pela democracia" se transformam em simples > gângsters a soldo dos grandes consórcios de Wall Street, das > multinacionais e de seus donos, os banqueiros! Assim foi ontem, assim é > hoje e assim será amanhã! Constituem o pára-choque das grandes > transnacionais que, utilizando seus próprios meios de comunicação > convencem os militares desinformados de que lutam pela democracia, pela > liberdade e outras palavras bonitas e nobres que, no entanto encobrem o > ossário permanente de centenas de milhares e milhões de seres humanos > assassinados por causa das suas incursões injustificadas contra o povo > cujo maior crime foi lutar pela independência e soberania nacionais, > assim como pelo uso racional e autônomo dos seus recursos naturais em > uma sociedade menos injusta. > > Porém essa confissão reveladora do general Smedley Butler não é a única > referência que existe neste mesmo sentido. Historiadores sérios dos > próprios Estados Unidos reconhecem que, em 1916, o general John Persing > invadiu o México para colocar à frente das explorações petrolíferas > deste país irmão à Standard Oil de Nova Jersey (hoje a Exxon) e a Shell, > empresas multinacionais que se manteriam lá até 1938, ano em que o então > presidente do México, o general Lázaro Cárdenas, nacionalizou o petróleo. > > Torna-se claro que os governos eleitos e representantes dos interesses > dos grupos financeiros, do complexo militar-industrial e multinacionais > dos hidrocarburetos dos EUA, precisam mentir com habilidade para > recrutar os incautos a seu serviço. Precisam enganar a cidadania > norte-americana para que esta aceite o crime e o genocídio como uma luta > por princípios. Como havia lembrado o próprio comandante em chefe das > tropas aliadas e dos EUA na 2ª Guerra Mundial e presidente entre 1956 a > 1960, general Dwigth Eisenhower: > > "Os homens estão dispostos a morrer pela liberdade, mas não por uma > torre de petróleo"! > > Como fazer lutar os ingênuos, insensatos e crédulos pela torre de > petróleo? Ocultando-lhes a verdade e fazendo-lhes acreditar que lutam > pela liberdade e por sua pátria! As multinacionais sabem, além disso, > por larguíssima experiência na trama do crime, que os seres usados por > sua insaciável cobiça quando já mortos, não têm oportunidade para > reclamar nada e a ninguém! > > Prevendo e vislumbrando no tempo os alcances da cobiça insaciável das > multinacionais, o dirigente francês Clemenceau já reconheceu, neste > sentido, há muitos anos, que "uma gota de petróleo vale uma gota de > sangue"! Ali há a permuta de sangue de soldados afro-americanos e > hispânicos, assim como de cidadãos vítimas das nações atacadas, pelo > petróleo para as empresas gerenciadas a partir de Wall Street! > > OS INTERESSES DO ALTO COMANDO MILITAR DOS EUA > > Como em outros períodos, caso de Richard Nixo-Henry Kissinger, Gerald > Ford-Nenry Kissinger, Ronald Reagan, George Bush pai, as ações de quem > dirige os EUA estiveram indissoluvelmente ligadas aos seus negócios > particulares antes de que a duvidosos objetivos nacionais. Para > evidenciar isso é conveniente examinar, no caso presente, o tipo de > nexos das principais executivos do atual regime com as multinacionais. > > O atual presidente, George W. Bush, tem a seguinte "folha de vida": > acionista das companhias petrolíferas Arbusto Oil e Bush Exploration; > Harken Oil and Gas; como patrimônio familiar tem nexos com importantes > entidades financeiras e investimentos no complexo militar-industrial, > sendo conhecido que seu avô, o senador Prescott Bush, desde o começo do > século XX, era acionista de empresas de armas e cuja fortuna se > multiplicou desde a primeira guerra mundial. Esta fortuna e interesses > foram herdados por George Bush pai, também presidente dos EUA e que > desencadeou a guerra pelo Kuwait em 1991 (província do Iraque até 1959, > quando foi separada pelos ingleses para ficar com suas reservas > petrolíferas principais), por estritos interesses hidrocarburíferos. > > De acordo com a revista norte-americana FORTUNE, a guerra contra o > Iraque em 1991 tinha o principal propósito de assegurar o Kuwait, onde 8 > das 9 maiores companhias petrolíferas ali assentadas eram ianques, e > cujas reservas totais reconhecidas e em exploração no Kuwait tinham > então as seguintes porcentagens dessas transnacionais: a Texaco, com > 92%; a Atlantic Richfield com 51%; a US USX com 31%; e a Mobil Oil com > 12%. Eis aqui o verdadeiro bastidor da falsa luta pela "liberdade" e > pela "democracia", palavras por trás das quais se escondem a cobiça e > avidez insaciáveis das multinacionais do petróleo, da guerra e das > finanças! Para defender estes interesses levaram com tanta fanfarra > patrioteira centenas de milhares de soldados afro-americanos, hispânicos > e alguns brancos pobres para essa região! > > Mas isso não é tudo. O vice-presidente Dick Cheney, ex-secretário de > Defesa com Ronald Reagan, foi gerente da Haliburton, empresa na qual > ganhou em cinco anos US$ 50 milhões por serviços petroleiros. > > Por sua vez Condoleezza Rice, atual presidente do Conselho de Segurança > Nacional dos EUA, foi membro do Diretório da petroleira Chevron entre > 1991 e 2001, tendo se desempenhado também como gerente da Exxon por > vários anos. > > Thomas White, Secretário Adjunto de Defesa, foi vice-presidente da Enron > Corporation. Donald Evans, Secretário de Comércio, se desempenhou como > presidente da petroleira Tom Brown Inc., onde se conhece que tem US$ 5 > milhões em ações, além de ter sido diretor da petroleira TMBR Sharp > Drilling. > > Kathleen Cooper, Secretária de Assuntos Econômicos, sempre foi conhecida > como importante executiva da Exxon (Standard Oil de Nova Jersey, a maior > petroleira do mundo). > > Por sua vez o frenético e incontrolável apologista da guerra, Donald > Rumsfeld sempre foi identificado, em várias publicações, por manter > nexos com representantes da Hughes Aircraft Company e da Rockwell > International Company, grandes fornecedoras de armas e das mais > importantes empresas do complexo militar-industrial dos EUA, que > controla 32% de sua economia, a mais poderosa do globo terrestre. > > Convém, a este propósito, não esquecer que no discurso de despedida do > poder por parte de Dwigth Eisenhower, em janeiro de 1960, este advertiu > com pleno e absoluto conhecimento do que dizia, que o maior risco que > teria os EUA no futuro, era "o perigo do complexo militar-industrial", e > instou em várias oportunidades a que se tomasse cuidado com ele e > supervisionassem suas atividades com todo zelo: > > "Somente uma cidadania vigilante e informada pode obrigar a que se > concilie como é devido o enorme aparato militar-industrial da defesa com > os nossos métodos e fins pacíficos, de maneira que a segurança e a > liberdade possam prosperar juntas...parece que já chegou o momento de > que os eleitores exijam ao Congresso fazer algo para por sob controle > democrático essa força tão vasta e penetrante", advertiu em tom > angustiado, em clara mensagem de despedida, como se fosse um conselho > vital de um pai moribundo. > > O que nunca imaginou então Eisenhower é que os mais importantes > acionistas deste terrível e descontrolado complexo militar-industrial se > apoderariam do poder político total através de uma escandalosa e > descarada fraude eleitoral e seriam, ao mesmo tempo, os próprios donos e > representantes das multinacionais das finanças e dos hidrocarburetos, e > que utilizariam todo esse colossal e inimaginável poder acumulado, e de > capacidade de engano sem limites, para depredar com monstruosos atos de > pirataria os povos de todos os confins da terra e cuja tragédia maior é > ter à sua disposição incalculáveis recursos naturais, objeto de sua > ambição depredatória, incontrolável, frenética e insaciável! O assalto > contra o Iraque não é mais do que isso: um repugnante saqueio imperial > imposto pelos círculos insaciável da indústria da guerra, do petróleo e > das finanças! > > E o que muito menos jamais imaginou Eisenhower é que alguém com > muitíssima maior capacidade de causar dano do que Adolf Hitler, um > irresponsável concidadão seu, em nome de um povo nobre como o > norte-americano - que gerou seres tão maravilhosos como Martin Luther > King -, seria o encarregado de concentrar contra si mesmo o repúdio e a > condenação de um planeta inteiro ao assistir estupefacto e indefeso > diante de sua capacidade cínica de mentir e de sua predisposição para > matar! > > Jamais Eisenhower haveria de supor que, com o passar dos anos, teria > como sucessor, nas mais altas funções de seu país, um ser disposto de > incurável descaramento para encobrir seu objetivo de despojar - > utilizando todos os meios ao seu alcance - os recursos naturais de > outros países, em nome de nobres princípios prostituídos em sua boca, > tais como "democracia", "liberdade" e "direitos humanos"! > > Sem dúvida que os restos de George Washington, Thomas Jefferson e > Abraham Linclon, patriotas decorosos, devem estremecer de indignação e > vergonha em seus túmulos! > > *O autor é equatoriano, doutor em jurisprudência, professor da > Universidade de Cueca, ex-legislador, escritor e analista de vários > meios de comunicação, assessor de organizações sindicais e se > desempenhará como advogado acusador no Julgamento Moral de Bush, em Quito. > > > > > Email:: [EMAIL PROTECTED] > URL:: http://www.anncol.com > > > > (retirado de http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/04/251661.shtml) > > > > > > > > > -- > To UNSUBSCRIBE, email to [EMAIL PROTECTED] > with a subject of "unsubscribe". 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