Concordo quase que plenamente. :D

Não gosto muito do terminal, na verdade, raramente falo do terminal ao
usuário final. :D

Concordo que não podemos ter sistemas "amarrados", "cadeados" e etc., é
por isso que escolhi estudar a fundo o movimento filosófico do software
livre, e é por isso que: ativistas a favor de nossa causa devem parar
de recomendar dados funcionais que dependem de outros não livres (como
os programas que, apesar de terem código fonte aberto e livre, dependem
do Windows para serem usados), devem parar de recomendar o Firefox,
Thunderbird, mas sim o IceCat e o Icedove, visto que a política de
trademark da Mozilla impede a redistribuição comercial das cópias
originais dos produtos dela, e pelo menos o Firefox, requer extenções
assinadas e irá suportar DRM no padrão HTML 5; e ainda, os
ativistas apoiadores de nossa causa devem parar de recomendar
distribuições de sistemas que minam nossa causa, tais como: ReactOS,
Ubuntu, Fedora, Mint, Tails, openSUSE, CyanogenMod, SteamOS, e muitos
outros.

Há também aqueles distribuições de sistemas que estão no meio do muro,
ou que não se sabe se são livres ou não, tais como: Debian (que está
vindo para nosso lado aos poucos, mas ainda não parece ter uma posição
definitiva), NixOS, Chakra, Raspbian, Devuan, FirefoxOS, Sailfish OS,
OmniROM, Linux Educacional, F123, e outros.

Em ambos os casos, não se pode recomendar/instalar/ensinar tais dados
funcionais e tais distribuições de sistemas visto que, ou eles não são
livres, ou não se tem confirmação oficial sobre o quão comprometidos ou
engajados estes projetos estão para com uma sociedade digital justa e
livre. Isso se reflete também em qual a prioridade que eles atribuem
a possíveis enganos relacionados aos perigos para a sociedade
digital justa e livre durante a disponibilização do projeto.

Sem contar que, na maioria dos casos (nem sempre), projetos com nome
"Open" não sãi garantidos de terem uma posição em prol de uma sociedade
digital justa e livre. Porém, no caso do CDLibre, o que acontece é o oposto.

Em todos os casos, deve-se compreender que as distribuições de sistemas
livres existentes não planejam censurar/proibir o usuário de instalar
dados funcionais não livres, ou de instalar dados não funcionais que
não possam ser, pelo menos, compartilhados. Nenhuma das distribuições
de sistemas livres objetiva fazer isso. Elas não deixam mais difícil,
elas apenas não facilitam. Elas não censuram, apenas não facilitam.
"Não facilitar" é diferente de "deixar mais difícil" ou de "censurar".

Milhares de pessoas seguem lançando um ataque sistemático contra nosso
movimento dizendo coisas como: "Vocês estão censurando o usuário", ou
"estão deixando mais difícil para ele". Observo isto frequentemente nos
fóruns relacionados. Além disso, já estamos até cansados de dizer ao
pessoal que entra nos fóruns lá, que "cultura do software livre" é
diferente de "cultura livre".
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