Muito bem. Todos sabemos da competência desses caras. Parabéns a todos pelos 
resultados e pelo reconhecimento. Precisamos disso, e eles merecem isso. 
Mas, lendo a coluna indicada do Nassif, chamaram-me a atenção os comentários 
que se seguem à coluna. Impressionante a ignorância generalizada, 
principalmente dos tcheguevaristas, que estão sempre de plantão para dar 
pitados em qualquer coisa, de Shakespeare a Gödel. 
D


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Décio Krause
Departamento de Filosofia
Universidade Federal de Santa Catarina
88040-900 Florianópolis - SC - Brasil
http://www.cfh.ufsc.br/~dkrause
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Em 24/02/2012, às 09:55, yuri lumer <yurilu...@gmail.com> escreveu:

> http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/os-tres-brasileiros-que-refutaram-as-bases-do-neoliberalismo
> 
> 
> O livro “O Universo NeoLiberal do Desencanto”, do economista José Carlos de
> Assis e do matemático Francisco Antonio Doria, traz uma história
> extraordinária, de como três brasileiros – no campo da lógica – ajudaram a
> desmontar o principal princípio do neoliberalismo: aquele que dizia que em
> um mercado com livre competição os preços tendem ao equilíbrio.
> 
> É mais uma das descobertas do incansável lutador José Carlos de Assis.
> 
> As teses do trio – lógico Newton da Costa, matemático Antonio Doria e
> economista Marcelo Tsuji são um clássico da ciência brasileira que começa a
> ganhar reconhecimento mundial, ma história complexa, porém fascinante, que
> merece ser detalhada.
> 
> 
> *Newton Costa*
> 
> Francisco Doria
> 
> O primeiro passo é – a partir do livro – reconstituir as etapas da
> matemática no século 20, sua luta para se tornar uma ciência formal, isto
> é, com princípios de aplicação geral. E os diversos obstáculos nesse
> caminho.
> O método axiomático na matemática
> 
> A matemática sempre se baseou no método axiomático de Euclides.
> 
> 1      Escolhem-se noções e conceitos primitivos.
> 
> 2      Utiliza-se uma argumentação lógica.
> 
> 3      Manipulando os conceitos com a lógica, chega-se aos resultados
> derivados, os teoremas da geometria.
> 
> Foi só a partir do final do século 19 que Giuseppe Peano incorporou
> definitivamente o método axiomático à matemática tornando-se, desde então,
> a técnica mais segura para a geração  de conhecimento matemático.
> 
> Em 1908  Ernest Zermelo axiomatizou a teoria dos conjuntos e, a partir daí,
> todos os resultados conhecidos da matemática. Formou-se a chamada
> matemática “feijão-com-arroz” usada por engenheiros, economistas, ecólogos
> e biólogos matemáticos.
> 
> Desde então, no âmbito da alta matemática instaurou-se uma discussão
> secular: tudo o que enxergamos como verdade matemática pode ser demonstrado?
> A formalização da matemática
> 
> Com esses avanços do método axiomático, pensava-se que tinha se alcançado
> na formalização da matemática, tratada como ciência exata capaz de calcular
> e demonstrar todos os pontos de uma realidade.
> 
> Mas aí começaram a surgir os paradoxos, dos quais o mais famoso foi o de
> Russel:
> 
>   - Em uma cidade, existem dois grupos de homens: os que se barbeiam a si
>   mesmos e os que se barbeiam com o barbeiro. A que grupo pertencem os
>   barbeiros?
> 
> Ora, um axioma não pode comportar uma afirmação contraditória em si. De
> acordo com as deduções da lógica clássica, de uma contradição pode-se
> deduzir qualquer coisa, acaba o sonho do rigor matemático e o sistema
> colapsa.
> 
> Houve uma penosa luta dos matemáticos para recuperar a matemática da
> trombada dos paradoxos até definir o que são as verdades matemáticas, o que
> coube ao matemático David Hilbert (1862-1943).
> David Hilber (1862-1943)
> 
> Nos anos 20, Hilbert  formulou um programa de investigação dos fundamentos
> da matemática, definindo o que deveriam ser os valores centrais:
> 
>   - *Consistência*: a matemática não poderia conter contradições.
>   - *Completude*: a matemática deve provar todas suas verdades.
>   - *Procedimento de decisão*: a matemática precisa ter um procedimento,
>   digamos, mecânico permitindo distinguir sentenças matemáticas verdadeiras
>   das falsas.
> 
> A partir desses princípios, a ideia era transformar a matemática em uma
> ciência absoluta com regras definitivas. No Segundo Congresso de
> Matemática, em Paris, Hilbert propôs os famosos 23 problemas cuja solução
> desafiaria as gerações seguintes de matemáticos.
> (http<http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>
> :// 
> <http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>www<http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>
> . 
> <http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>rude<http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>
> 2 
> <http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>d<http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>
> . 
> <http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>kit<http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>
> . 
> <http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>net<http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>
> / 
> <http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>hilbert<http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>
> . 
> <http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>html<http://www.rude2d.kit.net/hilbert.html>
> ).
> 
> Seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da ciência da
> computação.
> A pedra no sapato de Hilbert
> 
> Kurt Gödel (1906-1978)
> 
> Mas havia uma pedra em seu caminho quando 1931, o matemático alemão Kurt
> Gödel (1906-1978), radicado nos Estados Unidos, formula seu *teorema da
> incompletude* para a aritmética, inaugurando a era moderna na matemática.
> 
> Muitos estudiosos sustentam que seu “teorema da incompletude” é a maior
> realização do gênio humano na lógica, desde Aristóteles.
> 
> No começo, os achados de Gödel se tornaram secundários no desenvolvimento
> da matemática do século. A partir dos estudos de dois dos nossos heróis –
> Doria e Da Costa – os matemáticos descobriram porque a matemática não
> conseguia explicar uma série enorme de problemas matemáticos.
> 
> E aí se entra em uma selva de conceitos de difícil compreensão.
> 
> Mas, em síntese, é assim:
> 
>   - Suponha um sistema de axiomas, com vários axiomas. Por definição, esse
>   axioma não demonstra fatos falsos, só verdadeiros.
>   - Dentre os axiomas, no entanto, há uma sentença formal que, por
>   definição, não pode ser demonstrada.
>   - Se não pode ser demonstrada que é verdadeira, também não pode ser
>   demonstrada que é falsa (acho que o matemático se baseou no axioma da Folha
>   com a ficha falsa da Dilma). Logo é uma sentença “indecidível” – isto é,
>   não pode nem ser provada nem reprovada.
>   - Se o sistema é consistente – isto é, se consegue provar o que é
>   provável e não consegue o que não é – então, para ser consistente, ele será
>   incompleto.
> 
> Pronto, bagunçou totalmente a lógica dos que supunham a matemática uma
> ciência exata.
> 
> Anos depois, o lógico norte-americano Alonzo Church (1903-1995) e o
> matemático inglês Alan Turing (1912-1954) desenvolveram outro conceito, a *
> indecibilidade*.
> 
> Ambos demonstraram que há programas de computador insolúveis.
> 
> 
> Alan Turing (1912-1954)
> 
> Turing, aliás, tem uma biografia extraordinária
> http://www.turing.org.uk/turing/. Durante a Segunda Guerra foi criptógrafo
> do Exército inglês. Conseguiu quebrar a criptografia da máquina alemã
> Enigma, até então considerada impossível de ser desvendada. Tornou-se herói
> de guerra. E lançou as bases para a teoria da programação em computador,
> quando conseguiu reduzir todas as informações a uma sucessão de 0000 e 1111.
> 
> Em 1952 confessou-se homossexual  a um policial que havia batido na porta
> de sua casa. Preso, com base em uma lei antissodomia (revogada apenas em
> 1975),  foi condenado a ingerir hormônios femininos para inibir o libido.
> Os hormônios deformaram seu corpo. Acabou se matando com uma maçã
> envenenada em 1954.
> 
> A teoria da programação nasce em 1936 em um artigo onde Turing analisa em
> detalhes os procedimentos de cálculos matemáticos e lança o esboço da
> “máquina de Tuning”, base da computação moderna.
> 
> Nesse modelo o procedimento é determinístico – isto é, nos cálculos não há
> lugar para o acaso.
> 
> Muitas vezes ocorrem os “loops infinitos”,  situações em que o computador
> não consegue encontrar a solução e fica calculando sem parar. Turing já
> havia provado ser impossível um programa que prevenisse os “crashes” de
> computador. Explicar a “parada” no programa de computador se tornou um dos
> bons enigmas para os matemáticos.
> 
> Durante bom tempo, até início dos anos 50, os matemáticos procuravam a
> chave da felicidade: o programa que permitisse antecipar os crashes dos
> demais programas. Mas em 1936 Turing já havia provado ser impossível.
> 
> Mais um revés para os que imaginavam a matemática capaz de explicar (ou
> computar) todos os fenômenos matemáticos.
> O teorema de Rice
> 
> Em 1951, outro matemático, Henry Gordon Rice avançou em um teorema
> considerado “arrasa quarteirão”.
> 
> 
> Henry Gordon Rice (1920- )
> 
> Denominou-se de funções parciais àquelas em que não existe um método geral
> e eficaz de decisão. Se uma propriedade se aplica a todas as funções
> parciais, ela é chamada de *propriedade trivial*. E se a propriedade traz a
> solução correta para cada algoritmo, ela é chamada de método de *decisão
> eficaz*.
> 
> Uma propriedade só é eficaz se for aplicada a todas as funções. E essa
> função não existe.
> 
> Para desespero dos que acreditavam que a matemática poderia explicar tudo,
> o teorema de Rice começou a se estender para a maior parte das áreas da
> matemática.
> O equilíbrio de Nash
> 
> O inventor oficial da computação, Von Neuman, não conseguia resolver um
> caso geral em que se analisava uma solução para a soma de um conjunto de
> decisões.
> 
> Quem resolveu foi um dos gênios matemáticos do século, John Nash,
> personagem principal do filme “Uma mente brilhante”, nascido em 1928 e vivo
> ainda.
> 
> John Nash (1928 - )
> 
> Em uma tese de apenas 29 páginas – que lhe rendeu o PhD e o Nobel – ele
> mostrou que casos de jogos não-colaborativos (como em um mercado) a solução
> aceitável de cada jogador correspondia ao equilíbrio dos mercados
> competitivos.
> 
> O “equilíbrio de Nash” mostra uma situação em que há diversos jogadores,
> cada qual definindo a sua estratégia ótima.  Chega-se a uma situação em que
> cada jogador não tem como melhorar sua estratégia, em função das
> estratégias adotadas pelos demais jogadores. Cria-se, então, essa situação
> do “equilíbrio de Nash”.
> 
> Como explica Dória, em linguagem popular: a situação de equilíbrio é aquela
> que se melhorar piora.
> 
> O princípio de Nash é: todo jogo não-cooperativo possui um equilíbrio de
> Nash.
> 
> O “equilíbrio de Nash” tornou-se um dos pilares da matemática moderna.
> A matemática na economia
> 
> O primeiro economista a tentar encontrar o preço de equilíbrio na economia
> foi Léon Walras (1834-1910). Montou equações que identificam as
> intersecções da curva da oferta e da demanda, para chegar ao preço ótimo.
> Depois, montou equações para diversos mercados, concluindo que, dadas as
> condições ideais para a oferta e para a procura, sempre seria possível
> encontrar soluções matemáticas.
> 
> Mas não apresentou uma solução para o conjunto de operações da economia.
> 
> O que abriu espaço para o “equilíbrio dos mercados” foram dois matemáticos
> – Kenneth Arrow (1921) e Gérard Debreu (1921-2004).
> 
> Walras tivera o pioneirismo de formular o estado de um sistema econômico
> como a solução de um sistema de equações simultâneas, que representavam a
> demanda de bens pelos consumidores, a oferta pelos produtores e a condição
> de equilíbrio tal que a oferta igualasse a demanda em cada mercado. Mas,
> argumentavam eles, Walras não dera nenhuma prova de que a equação proposta
> (o somatório de todas as equações da economia) tivesse solução.
> 
> Só décadas depois, esse dilema – de como juntar em uma mesma solução todas
> as equações de um universo econômico – passou a ser tratado, com o
> desenvolvimento da teoria dos jogos, graças à aplicação do “equilíbrio de
> Nash” à economia. Mostraram que a solução de Nash para o jogo corresponde
> aos preços de equilíbrio.
> 
> Essa acabou sendo a base teórica que legitimou praticamente três décadas de
> liberalismo exacerbado.
> Entra em cena o “outro Nash”
> 
> Aí surge em cena o “outro Nash”, Alain Lewis, um gênio matemático, negro,
> mistura de Harry Belafonte e Denzel Washington, criado nos guetos de
> Washington, depois estudante em Princenton, onde conquistou o respeito até
> de referências como Paul Samuelson.
> 
> Partiu dele o primeiro grande questionamento à econometria como "teoria
> eficaz" (isto é, capaz de matematizar todos os fenômenos econômicos).
> 
> Em um conjunto de obras, a partir de 1985, Lewis tentou demonstrar que as
> noções fundamentais da teoria econômica não são "eficazes" - isto é, não
> explicam todos os fenômenos econômicos - e, portanto, devem ser
> descartadas. Comprovou sua tese para um número específico de casos.
> 
> Em 1991, em Princenton, Lewis ligava de madrugada para trocar ideias com um
> colega brasileiro, justamente Francisco Antônio Doria. Excepcionalmente
> brilhante, trato difícil, o primeiro surto de Lewis foi em 1994. Há dez
> anos nenhum amigo sabe mais dele. Provavelmente internado em alguma clínica.
> 
> Sua principal contribuição foi comprovar que em jogos não associativos
> (aqueles em que há disputas entre os participantes) embora exista o
> "equilíbrio de Nash" descrevendo cada ação, ganhos e perdas dos
> competidores, o resultado geral é "não computável" . Ou seja, podem existir
> soluções particulares mas sem que possam ser reunidas num algoritmo geral.
> Aparecem os brasileiros
> 
> O objetivo da teoria econômica é identificar as decisões individuais que
> valem para o coletivo. De nada vale matematizar o resultado de dois agentes
> individuais se a solução não se aplicar ao conjunto de agentes econômicos.
> 
> Havia razões de sobra para Lewis ligar toda noite, impreterivelmente às
> duas da manhã, para Dória.
> 
> Desde os anos 80, Doria e Newton da Costa estudavam soluções para o
> problema da teoria do caos. Queriam identificar, através de fórmulas,
> quando um sistema vai desenvolver ou não um comportamento caótico. Esse
> desafio havia sido proposto em 1983 por Maurice Hirsch, professor de
> Harvard.
> 
> Eram estudos relevantes, especialmente para a área de engenharia. Como
> saber se a vibração na asa de um avião em voo poderá ficar incontrolável ou
> não?
> 
> Depois, provaram uma versão do teorema de Rice para matemática usual: que
> usa em economia.
> 
> Depois de muitos estudos, ambos elaboraram uma resposta brilhante sobre a
> teoria do caos demonstrando que não existe um critério geral para prever o
> caos, qualquer que seja a definição que se encontre para caos.
> 
> Esse conceito transbordou para outros campos computacionáveis. A partir
> dele foi possível inferir a impossibilidade de se ter um antivírus
> universal para computador, ou uma vacina universal para doenças.
> 
> Num certo dia, no segundo andar do Departamento de Filosofia da USP, Doria
> foi abordado por um jovem economista, Marcelo Tsuji, que já trabalhava na
> consultoria de Delfim Neto. Aliás, anos atrás Paulo Yokota já havia me
> alertado de que o rapaz era gênio. Na época, Delfim encaminhou-o para se
> doutorar com Doria e da Costa.
> 
> Marcelo disse a Doria ter coisas interessantes para lhe relatar. Disse que
> tinha encontrado uma prova mais geral para o teorema de Lewis utilizando as
> técnicas desenvolvidas por Doria e Da Costa.
> 
> Doria pediu para Marcelo escrever. Depois, Doria e Nilton revisaram o
> trabalho, todo baseado nas técnicas de lógica de ambos.
> 
> Chegou-se ao resultado em 1994. Mas o trabalho com Tsudi só foi publicado
> em 1998. Revistas de economia matemática recusaram publicar. Conseguiram
> espaço em revistas de lógica.
> 
> O grande desafio do chamado neoliberalismo seria responder às duas questões:
> 
> 1. Como os agentes fazem escolhas.
> 
> 2. Como a ordem geral surge a partir das escolhas individuais.
> 
> A conclusão final matava definitivamente a ideia de que em mercados
> competitivos se chegaria naturalmente ao preço de equilíbrio. O trabalho
> comprovava que o “equilíbrio de Nash” ocorria, com os mercados chegando aos
> preços de equilíbrio. Mas que era impossível calcular o momento. Logo, toda
> a teoria não tinha como ser aplicada.
> O reconhecimento mundial
> 
> O Brasil não tem tradição científica para reconhecer trabalhos na fronteira
> do conhecimento. Assim, o reconhecimento do trabalho do trio está se dando
> a partir do exterior.
> 
> O livro “Gödel’s Way”, de Doria, Newton e Gregory Chaitin tornou-se um
> best-seller no campo da matemática, ajudando a conferir a Gödel o
> reconhecimento histórico que lhe faltou em vida.
> 
> Gödel's Way
> 
> In the 1930s, Kurt Gödel showed that the usual formal mathematical systems
> cannot prove nor disprove all true mathematical sentences. This notion of
> incompleteness and a related property—undecideability, formulated by Alan
> Turing—are often presented as ideas that are only relevant to mathematical
> logic and have nothing to do with the real world. However, *Gödel’s Way* 
> proves
> the contrary.
> 
> Gregory Chaitin, Newton da Costa and Francisco Antonio Doria show that
> incompleteness and undecidability are everywhere, from mathematics and
> computer science, to physics and mathematically formulated portions of
> chemistry, biology, ecology, and economics.
> 
> Have you ever wondered why we can’t create an antivirus program for
> computers that doesn’t require constant updates? Or why so much of the
> software we use has bugs and needs to be upgraded with patch-up
> subroutines? Fascinatingly, the reasons involve Gödel’s incompleteness
> theorems. Nor is astronomy immune from the fun, as the authors show. We can
> formulate a certain measure of a universe, called a metric tensor, so that
> it is undecidable whether it is a “Big Bang universe”—with a definite
> origin in time—or a universe without a global time coordinate.
> (Interestingly, Gödel himself studied universes of the latter type.)
> 
> 
> 
> Recentemente, o artigo de ambos com Marcelo Tsudi integrou um handbook
> inglês de trabalhos clássicos nas áreas de economia e computação.
> 
> No próximo mês, Doria – ele próprio um admirador da economia neoclássica –
> estará ministrando um curso na Áustria, para uma academia defensora da
> economia ortodoxa, mas que não tem o viés primário dos nossos cabeças de
> planilha.
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