Não tem  nada de "conservadorismo"
em se pretender manter o bom gosto.

É  claro que a luta pelo empoderamento
 feminino é valida, mas é  diferente a "marcha das várias". Quem imaginou
esse refrão se inclui, com toda a ironia.

Por outro lado, se referir a uma cientista polonesa como "vagabunda", mesmo
com boa intenção,é outra coisa.

Se a autora, ao invés de se referir a si mesma autobiograficamente "do lado
do bem" dissesse algo como "nós, as vagabundas da ciência " ou coisa assim,
que a incluísse ironicamente, seria diferente.

Talvez ela não saiba das histórias  das"jovens polacas". Se sabe, é  pior
ainda.  É  de todo modo uma referência infeliz, que me faz não gostar da
notinha.

É uma questão de análise do discurso.

E , "by the way ",o fato de ser sua "última mensagem nesta thread "não
fecha a thread.

W.




>
>
>
> > A notinha “Marie Curie: a vagabunda que ganhou dois prêmios Nobel” é uma
> tontice mal-escrita, que pretende tirar onda da era bolsonaro, onde falta
> de compostura é bem vista.
>
> Muitíssimo pelo contrário: *este* sim é um comentário eivado pelo
> conservadorismo... O texto trata do empoderamento feminino, e a
> palavra "vagabunda" é essencial à sua construção argumentativa. (Leia
> outra vez, sem pré-conceitos!) Seu valor semântico é em tudo
> semelhante ao da palavra "vadias" na "Marcha das Vadias".
>
> Está de parabéns a autora do texto. E mil vivas a Marie Skłodowska Curie.
> JM
>
> PS: Esta é a minha última mensagem nesta thread, que já não tem nada a
> ver com a Hipótese do Contínuo ou com Aprendizado de Máquina.
>
>
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