Caros Redistas:
Como fazer para Contar o numero de "coisas" em um conjunto eh algo tao basico, 
que esta (quase) no mesmo nivel da Logica. Pois bem:
A primeira vez que alguem pensou em Contar o Numero de "Coisas" em um conjunto 
conforme a estatistica de Fermi-Dirac ou de Bose-Einstein, isto dever ter 
parecido um raciocinio muito esdruxulo...
Mas ai, o laboratorio mostrou que esdruxulas eram as nossas pre-concepcoes 
sobre como o universo deveria ou nao-deveria se comportar, e o cosmos seguiu o 
seu caminho, contando as "Suas" coisas do jeito que Ele achava por bem que 
deveria contar :-)
Nossas Logicas ou tecnicas de contagem tiveram que se ajustar ao universo, 
revogados todos os pre-julgamentos e as disposicoes em contrario.
---Julio Stern

________________________________
From: Giselle Reis <giselle....@gmail.com>
Sent: Sunday, June 13, 2021 2:32 PM
To: Joao Marcos <botoc...@gmail.com>
Cc: Walter Carnielli <walte...@unicamp.br>; Marcos Silva 
<marcossilv...@gmail.com>; logical logical <logica-l@dimap.ufrn.br>
Subject: Re: [Logica-l] Coletivo Logica Viva: Existe apenas uma lógica certa?

Ois,

Obrigada pelas mensagens :)

> > E a pergunta que ela deixa é ótima: Será que qualquer raciocínio ou juizo 
> > esdrúxulo pode ser suportado por alguma lógica especifica?
> >
> > Esperemos que não, mas falta agora alguém fazer um vídeo explicando essa 
> > questão.

O problema é que não sei como explicar essa questão, pra qual eu nem
tenho resposta ainda :P
Acho que dá pra ficar horas discutindo isso, mas vamos matar de tédio
quem estiver assistindo... Fiquei pensando se existe uma resposta
pragmática pro público geral. Se alguém tiver alguma idéia, será bem
vinda!

> > Na  verdade, o ponto fundamental é que quase todas as lógicas não-clássicas 
> > ou alternativas acabam validando menos  juízos do que a lógica standard
> >
> > Mas isso não é absolutamente claro, e merece ser melhor avaliado.
>
> Se a liberdade for total, como pregavam os nossos antepassados
> não-clássicos, a gente não precisa sequer se comprometer com a lógica
> clássica, né? (ou com os axiomas tarskianos de consequência...)
>
> Nada me impede, em princípio, de chamar de "OU" aquilo que outra
> pessoa chama de "E", e dizer que sou capaz de concluir que B é o caso
> sempre que A-OU-B é o caso. :-x
>

Exatamente. Acho que é claro que não podemos ter liberdade total, mas
onde colocar o limite? O "bom senso" parece ser um começo, mas essa
noção está cada vez mais elástica.

> Parece que o mundo anda (cada vez mais) cheio de coisas esdrúxulas!

De fato!

Abraços,
Giselle

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